segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Greenpeace denuncia roupas com substâncias químicas potencialmente perigosas

 Foram submetidas a teste 14 peças de roupa para mulheres e crianças
A roupa impermeável para esportes ou atividades ao ar livre contém elementos químicos potencialmente perigosos para a saúde e o meio ambiente, alertou nesta segunda-feira a organização ambientalista Greenpeace.
"No total, foram submetidas a teste 14 peças de roupas para mulheres e crianças de marcas 'outdoor' com compostos perfluorados (PFC) e outros produtos tóxicos", explica o Greenpeace em seu site alemão.
Foram encontrados PFC em todas as peças da marca Gore-Tex, por exemplo.
Os compostos perfluorados são polímeros químicos usados por sua resistência ao calor, por sua impermeabilidade e pela capacidade para afastar o pó. Estão presentes em inúmeros objetos da vida diária como tecidos antiaderentes, produtos contra manchas ou certas embalagens de alimentos.
"Os PFC, como o ácido perfluorooctanoico (PFOA), se concentram no meio ambiente, nos alimentos e na água potável e também têm um impacto sobre a saúde humana", afirma o Greenpeace.
Os dois laboratórios independentes que realizaram as análises encomendadas pelo Greenpeace também encontraram concentrações suspeitas de PFOA em produtos das marcas The North Face, Patagonia, Jack Wolfskin, Kaikkialla, e uma calça para crianças da marca Marmot.
A organização ambientalista lançou em 2011 uma campanha chamada Detox contra a contaminação da água pela indústria química. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nuvem de lixo espacial pode ameaçar ISS


(2010) Foguete Proton-M decola do Cazaquistão
Uma nuvem de lixo espacial formada depois da explosão, este mês, da unidade de aceleração de um foguete Proton-M, pode representar uma ameaça à Estação Espacial Internacional (ISS), informou nesta quinta-feira uma fonte do setor espacial russo, citada pela agência Interfax.
A unidade de aceleração russa explodiu em 16 de outubro passado. O foguete portador Proton-M, lançado em agosto foi incapaz de colocar em órbita dois satélites de telecomunicações por causa da falha técnica.
A nuvem é uma das maiores dos últimos anos e se soma a outros milhares de dejetos que já flutuam na órbita terrestre, um fenômeno que preocupante para os satélites e a Estação Espacial Internacional.
Segundo a Nasa, mais de 21.000 dejetos de mais de 10 centímetros flutuam atualmente no espaço. Fonte: yahoo nótícias

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Observatório chileno descobre exoplaneta similar à Terra


Observatório Europeu Austral (ESO) no Chile
Astrônomos europeus descobriram no Observatório de La Silla (norte do Chile) um exoplaneta com características similares à Terra, situado no sistema estelar mais próximo do nosso planeta, informou esta terça-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).
"Astrônomos europeus descobriram um planeta com massa similar à da Terra orbitando uma estrela no sistema Alfa Centauri, o mais próximo da Terra", acrescentou o ESO em um comunicado.
O exoplaneta orbita em torno de uma estrela semelhante ao sol, da qual dista a seis milhões de quilômetros, um espaço muito menor entre Mercúrio e o nosso Sol, acrescenta a nota.
A descoberta confirma as especulações dos astrônomos sobre a possibilidade da existência de planetas orbitando ao redor destes corpos, já que seria o local mais próximo onde encontrar um hóspede que pudesse abrigar vida além do sistema solar, informou o ESO.
"Nossas observações se prolongaram durante mais de quatro anos, utilizando o instrumento HARPS, e revelaram um sinal diminuto, mas real", disse Xavier Dumusque, um dos astrônomos que fizeram a descoberta.
Os astrônomos detectaram o exoplaneta graças ao instrumento conhecido como "Buscador de Planetas por Velocidade Radial de Alta Precisão" (HARPS, na sigla em inglês) instalado no telescópio de 3,6 metros do Observatório La Silla.
"É uma descoberta extraordinária e levou nossa tecnologia até seus limites!", acrescentou Dumusque.
O observatório La Silla está instalado a 2.400 metros de altitude, no deserto do Atacama, 1.400 km ao norte de Santiago, e tem 18 telescópios.
Desde 1995, mais de 800 exoplanetas foram descobertas por várias equipes de astrônomos, segundo a nota do ESO.  Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cientistas detectam água no interior de cristais sobre superfície lunar


A geóloga Yang Liu e seus colegas da Universidade do Tennessee (EUA) analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas missões Apollo, a maioria delas pelo astronauta Neil Armstrong, e acharam restos de água em alguns de seus componentes.
"Quando as pessoas pensam em água, sempre imaginam em estado líquido, em rios, lagos ou oceanos. Mas algo que não costumamos reconhecer é que existe uma grande quantidade de água armazenada em minerais", explicou Liu à Agência Efe.
De fato, acrescenta a geóloga, os minerais do manto terrestre contêm, pelo menos, a mesma quantidade de água que um oceano, e algo similar pode acontecer na Lua.
Análises posteriores revelaram algo similar entre estes restos de água e os íons de hidrogênio presentes no vento solar, o que sugere que este vento foi o responsável por transportar íons de hidrogênio até a Lua.
Uma vez ali, estas moléculas ficaram armazenadas em forma de água no interior das amostras analisadas.
O vento solar contém uma grande quantidade destes íons, que não chegam a tocar a Terra porque a atmosfera e o campo magnético terrestre o impedem, mas no caso da Lua não há nada que proteja sua superfície, por isso que o vento solar impacta continuamente contra ela.
"Nos últimos anos, fomos testemunhas de uma mudança de paradigma em nossa visão 'sem água' da Lua", afirmou Liu.
Segundo a investigadora, cada cristal analisado conteria entre 200 e 300 partes por milhão de água e hidroxilo - uma molécula que se obtém ao diminuir um átomo de hidrogênio à água.
O achado permitiu aos cientistas conhecerem uma nova fonte na qual os planetas do interior do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e seus satélites poderiam obter água.
Liu e seus colegas defendem que um mecanismo similar a este poderia acontecer em outros corpos sobre cujas superfícies o vento solar incide, como Mercúrio ou o asteroide Vesta.
"O bombardeio do vento solar é um processo constante. Na atualidade, necessitamos reconsiderar nosso conceito de presença de água em novos lugares do Sistema Solar", argumentou Liu. EFE /Fonte: Yahoo notícias

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Curiosity encontra pedra marciana que se parece com as da terra

Redação Central, 12 out (EFE).- O robô "Curiosity" encontrou em Marte uma pedra que se parece mais com algumas vulcânicas terrestres que com outras mostras achadas no planeta até o momento.
Segundo a Nasa informou em seu site, a pedra, uma das primeiras rochas marcianas estudadas em profundidade pelo "Curiosity", é um exemplar insólito e surpreendeu os especialistas.
A pedra, do tamanho de uma bola de futebol mas em forma piramidal, a qual recebeu o nome de "Jake Matijevic", tem características em comum com pedras vulcânicas de regiões da Terra como o Havaí, formadas debaixo da crosta terrestre com grande pressão e com a presença de água.
"Esta pedra corresponde bem em sua composição química com um tipo raro, mas bem conhecido de rocha ígnea achada em muitas regiões vulcânicas da Terra", disse o investigador Edward Stolper, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) em Pasadena.
"Ao contar com apenas uma pedra marciana deste tipo é difícil saber se ela se formou mediante os mesmos procedimentos, mas é um ponto razoável para iniciar uma reflexão sobre sua origem", disse Stolper.
Desde que encontrou esta pedra, há duas semanas, o "Curiosity" a tocou com seu braço e disparou vários raios laser de partículas alfa e raios X contra ela, o que permitiu aos cientistas deduzir que contém menos magnésio e ferro que outras pedras marcianas, e mais sódio e potássio.
Outro cientista, o encarregado da análise das medições do espectômetro de raios X com partículas alfa, Ralf Guellert, comentou que "Jake é uma pedra marciana curiosa".
"Conta com um conteúdo elevado de elementos que coincidem com o mineral feldspato e pouco magnésio e ferro", explicou Gellert, pesquisador na Universidade de Guelph, no Canadá.
O Curiosity recolhe dados e transmite imagens que podem ser vistas na página da Nasa na internet. EFE Fonte: Yahoo Notícias 

Cientistas determinam que planeta descoberto em 2011 é feito de diamante




Washington, 11 out (EFE).- Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, conseguiram determinar que o planeta 55 Cancri-e, descoberto em 2011, está composto de grafite e diamante, é duas vezes maior que a Terra e tem uma massa oito vezes superior, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.
"A superfície deste planeta parece estar coberta de grafite e diamante em vez de água e rocha", afirmou o pesquisador principal, Nikku Madhusudhan.
O planeta 55 Cancri-e é um dos cinco planetas que orbitam em torno de uma estrela similar ao Sol na constelação de Câncer, a 40 anos-luz da Terra, relativamente perto.
Este planeta foi observado pela primeira vez em 2011, quando passou em frente a sua estrela, o que permitiu aos astrônomos medir seu raio.
O planeta orbita tão rápido que um ano dura 18 dias, frente aos 365 da Terra, e é, além disso, extremamente quente já que, segundo os pesquisadores, sua temperatura alcança os 2.148 graus centígrados.
Não é a primeira vez que se descobre um planeta de diamante, mas é o primeiro que se encontra orbitando uma estrela similar ao Sol, tão próximo à Terra e de tamanho superior.
"Parece estar composto principalmente de carbono (como o grafite e o diamante), ferro, carboneto de silício, e, possivelmente, alguns silicatos", destacam os pesquisadores que publicarão o estudo na revista "Astrophysical Journal Letters".
O estudo calcula que pelo menos um terço da massa do planeta, equivalente a três vezes a massa da Terra, poderia ser de diamante.
Esta descoberta significa que "já não se pode assumir que os planetas rochosos distantes têm componentes químicos, interiores, ambientes, ou biologias similares aos da Terra", concluiu Madhusudhan. EFE Fonte: Yahoo Notícias

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Haroche e Wineland, duas vidas dedicadas à física quântica


Nobel de Física premia francês e americano
Copenhague, 9 out (EFE).- O francês Serge Haroche e o americano David J. Wineland, vencedores do Nobel de Física deste ano, somam mais de 80 anos dedicados à pesquisa e compartilham uma paixão: a física quântica.
A Real Academia de Ciências da Suécia lhes outorgou este prêmio por seus "revolucionários métodos experimentais, que permitiram a medição e a manipulação de sistemas quânticos individuais".
"Abriram a porta a uma nova era de experimentação na física quântica ao conseguir a observação direta de partículas quânticas individuais sem destruí-las", ressalta a argumentação da Rela Academia.
Haroche, nascido em Casablanca (Marrocos) em 1944, estava na rua passeando com sua mulher quando recebeu a notícia do prêmio por telefone.
"Por sorte passava perto de um banco e pude me sentar. Quando vi o prefixo 46 (o da Suécia) me dei conta que era real", confessou Haroche ao ser contatado por telefone ao vivo durante a entrevista coletiva posterior ao anúncio dos vencedores do Nobel de Física.
"Não esperava. É uma surpresa maravilhosa", garantiu.
A principal área de pesquisa de Haroche está no âmbito da ótica quântica e das ciências de informação quântica, diz seu perfil oficial, postado no site do College de France, o centro de estudos de Paris onde trabalha.
Haroche se formou na Escola Normal Superior (ENS), fez doutorado em 1971 e quatro anos mais tarde começou a dar aulas na Universidade Paris VI, onde se manteve até 2001, quando foi nomeado catedrático de Física Quântica no College de France.
O físico francês, casado e com dois filhos, desempenhou também seu trabalho docente, entre outras, nas prestigiadas universidades americanas de Harvard e Yale, e é membro da Academia Francesa das Ciências e membro estrangeiro da Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.
Haroche já recebeu uma multidão de prêmios como o Grande Prêmio Jean Ricard da Sociedade Francesa de Física (1983), o Prêmio Einstein às Ciências do Laser (1988), a medalha de ouro do Centro Nacional da Pesquisa Científica (2009) e o Herbert Walter da Sociedade Física Alemã.
Em 2009 recebeu uma bolsa de estudos de pesquisa avançada por cinco anos do Conselho Europeu de Pesquisa (ERC).
Por sua parte, o americano Wineland nasceu na cidade de Milwaukee (Wisconsin), também em 1944, e desenvolve sua atividade profissional no Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) de Boulder (Colorado).
Wineland se graduou na Universidade de Berkeley (Califórnia) em 1965 e fez doutorado cinco anos mais tarde na Universidade de Harvard.
Em 1975 entrou no Escritório Nacional de Padrões, que depois passaria a denominar-se NIST, onde começou a trabalhar dentro do grupo de armazenamento iônico.
O cientista americano é membro da Sociedade Americana de Físicas, da Sociedade Americana de Ótica, e pertence desde 1992 à Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.
Wineland recebeu, entre outros, o Einstein às Ciências do Laser (1996), a medalha nacional das Ciências em Físicas (2007), o Herbert Walther (2008) e a medalha Benjamin Franklin em Físicas (2010), junto com Peter Zoller e o espanhol Juan Ignacio Cirac.
Os vencedores deste prêmio, dotado com 8 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 2,5 milhões), 20% menos que no ano passado, seguem na relação do Nobel da Física os astrônomos americanos Saul Perlmutter, Brian P. Schmidt e Adam G. Riess, que obtiveram o prêmio na última edição.
A atual edição dos Nobel começou ontem com a concessão do prêmio de Medicina ao britânico John B. Gurdon e ao japonês Shinya Yamanaka por suas pesquisas no campo das células-tronco.
Amanhã será divulgado o nome dos ganhadores do Nobel de Química; e na quinta e na sexta-feira, os de Literatura e da Paz, respectivamente, para concluir na próxima segunda-feira, com o anúncio do de Economia.
A entrega dos Nobel será realizada, de acordo com a tradição, em duas cerimônias paralelas, em Oslo para o da Paz e em Estocolmo para os restantes, no dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de Alfred Nobel. EFE Fonte: Yahoo Nóticias