quarta-feira, 5 de setembro de 2018




Conheça os 15 smartphones que mais emitem radiação e proteja seu cérebro

Ares Saturno

Apesar de usarmos nossos smartphones praticamente 24 horas por dia há anos, a ciência ainda não sabe ao certo se a radiação emitida pelos dispositivos pode causar algum prejuízo à saúde humana. Há quem afirme que ficar próximo aos smartphones poderia resultar em câncer, perdas cognitivas devido à degeneração de nervos e neurônios e até mesmo má formação em fetos. Outros, mais céticos, acreditam que
essa preocupação se trata de um exagero, uma vez que o uso dos dispositivos
móveis já é comum em nossa sociedade e nenhuma grande catástrofe ocorreu.
Entretanto, um estudo recentemente publicado no periódico Environmental Health Perspectives concluiu que os celulares liberam energia de radiofrequência e que os tecidos do corpo são capazes de absorver essas ondas de rádio, sim. Entretanto,
por ser uma radiação não-ionizante de energia muito baixa, não é capaz de causar
 danos diretos ao DNA. O perigo, segundo os estudiosos, é outro: a absorção de
radiação pelo corpo causa perda da capacidade de reter memórias.
Segundo o estudo, segurar o celular do lado direito da cabeça durante as chamadas
de voz faz com que as áreas do cérebro relacionadas à memória sejam mais afetadas. Outros usos, como navegar, assistir a vídeos, tirar fotos ou jogar estão liberados:
quase não resultam em exposição cerebral às radiações. Na verdade, só de segurar
o telefone no lado esquerdo da cabeça ou utilizar fones de ouvido para atender às ligações, os danos à memória já são significativamente menores.






O Mi A1, da fabricante chinesa Xiaomi, é apontado como o smartphone que mais emite radiações, com 1,75 W/Kg (Imagem: Divulgação / Xiaomi)

Mas se ainda assim você não quer arriscar seu potencial cerebral, o site Statista, especializado em formular levantamentos estatísticos, compilou um ranking com os aparelhos atuais que mais emitem radiações. Utilizando os dados oficiais do 
Escritório Alemão para a Proteção de Radiação (Bundesamt für Strahlenschutz), ele apontaos 15 modelos de smartphones que mais emitem radiações. Veja a compilação
 completa abaixo:
  • 15º - ZTE AXON 7 mini – 1,29 W/Kg;
  • 14º - Xiaomi Redmi Note 5 – 1,29 W/Kg;
  • 13º - Apple iPhone 8 – 1,32 W/Kg;
  • 12º - OnePlus 6 – 1,33 W/Kg;
  • 11º - Sony Xperia XZ1 Compact – 1,36 W/Kg;
  • 10º - Apple iPhone 7 – 1,38 W/Kg;
  • 9º - Huawei P9 lite – 1,38 W/Kg;
  • 8º - OnePlus 5 – 1,39 W/Kg;
  • 7º - Huawei Nova Plus – 1,41 W/Kg;
  • 6º - Huawei P9 – 1,43 W/Kg;
  • 5º - Huawei GX8 – 1,44 W/Kg;
  • 4º - Huawei P9 Plus – 1,48 W/Kg;
  • 3º - Huawei Mate 9 – 1,64 W/Kg;
  • 2º - One Plus 5T – 1,68 W/Kg; e
  • 1º - Xiaomi Mi A1 – 1,75 W/Kg.
As análises foram feitas durante chamadas de voz com o aparelho sendo segurado próximo à orelha pelos usuários. Foram considerados os modelos lançados até a
data limite de 8 de agosto das seguintes marcas: Apple, Blackberry, Google, HTC, Huawei, LG, Motorola, OnePlus, Samsung, Sony, Xiaomi e ZTE.

domingo, 29 de abril de 2018

Reações Químicas


Uma reação química ocorre quando certas substâncias se transformam em outras. Para que isso possa acontecer, as ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra maneira.
Como estas ligações podem ser muito fortes, energia, geralmente na forma de calor, é necessária para iniciar a reação. As novas substâncias possuem propriedades diferentes das substâncias originais (reagentes).
Como a ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (ou pelo menos uma) diferentes das que existiam antes, quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc...
As reações químicas não ocorrem somente nos laboratórios, mas, em toda a parte e a todo momento. Oxidação e redução são exemplos destes tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.

Equação Química
A equação química é a forma de se descrever uma reação química. Símbolos e números são utilizados para descrever os nomes e as proporções das diferentes substâncias que entram nestas reações. Os reagentes são mostrados no lado esquerdo da equação e os produtos no lado direito. Não é criada e nem destruída matéria em uma reação, os átomos somente são reorganizados de forma diferente, por isso, uma equação química deve ser balanceada: o número de átomos na esquerda precisa ser igual o número de átomos da direita.
Exemplo de uma Equação Química não equlibrada:
H2 + Cl2 = HCl

Exemplo de uma Equação Química equlibrada:
H2 + Cl2 = 2HCl
Oxidação e Redução
Oxidação e redução são exemplos destes tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.
A oxidação pode ocorrer em três circunstâncias: quando se adiciona oxigênio a substância, quando uma substância perde hidrogênio ou quando a substância perde elétrons. Quando o magnésio queima no ar, o metal se transforma em cinza à medida que vai ganhando oxigênio e se torna oxidado. Essa cinza é o óxido de magnésio.
A redução, por sua vez, é o inverso e ocorre também de três maneiras: quando uma substância perde oxigênio, quando ganha hidrogênio ou quando ganha elétrons. Quando o Óxido de Cobre (negro) é colocado em aparelhagem apropriada (câmara) para redução do Óxido de Cobre, o Gás Hidrogênio entra em contato com o Óxido de Cobre super aquecido e como resultado ele perde oxigênio e vai aos poucos tornando-se rosa, pois, está sendo reduzido a Cobre.

Reação Redox
Sabe-se que oxidação e redução ocorrem juntas na mesma reação química. Esse fenômeno recebe o nome de reação redox (ou de oxirredução). Algumas dessas reações são muito úteis para a indústria. O ferro, por exemplo, é extraido pela combinação do minério de ferro com o monóxido de carbono, num alto-forno. Nessa reação, o minério perde oxigênio para formar o ferro e o CO recebe oxigênio para formar o CO2. A ferrugem é um dos resultados de uma reação redox, na qual o ferro se oxida e forma o óxido de ferro (ferrugem), e o oxigênio do ar é reduzido.

SOLUÇÕES
São misturas homogêneas. Os componentes são denominados, solutos e solventes:
SOLUTO
SOLVENTE
SÓLIDO
LÍQUIDO
Se ambos os componentes forem líquidos
em menor quantidade
em maior quantidade
Se um componente for a água
o outro componente
água
A massa da solução é a massa do soluto somada à do solvente:
m = mst + msv
soluto = st
solvente = sv
solução = sç
CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES
TÍTULO ( T )
como m > mst ® T < 1
PORCENTAGEM EM MASSA ( P )
como m > mst ® P < 100%

sexta-feira, 27 de abril de 2018

ALQUIMIA


1.1 O que é Alquimia? 
A palavra alquimia vem do árabe quer dizer (AL-Khemy - A química). Esta ciência começou a se desenvolve por volta do século III a.C. em Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas-pitagóricas, platônicas estóica, egípcias e orientais.
A alquimia deve sua existência à mistura de três correntes: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia. Obteve grande êxito na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratório, mas não conseguiu seu principal objetivo: Pedra Filosofal.

1.2 Alquimia: Ciência ou Seita?

Por causa de sua origem, a alquimia apresentou um caráter místico, pois absorveu as ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria. A arte hermética da alquimia já nasceu em lenda e mistério. Mais de dois mil anos antes do início da nossa era, os babilônios e os egípcios, procuravam obter ouro artificialmente, interessavam-se pela transformação dos metais em ouro. Nessa época, prática da alquimia era realizada sob o mais absoluto dos segredos, pois era considerada uma ciência oculta. Sob a influência das ciências advindas do Oriente Médio, os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e os números que eram usados como amuleto, como o 3, o 4 e o 7.
Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar deuses e demônios favoráveis as operações químicas. Por isso muitos eram acusados de pacto com demônio, presos, excomungados e queimados vivos pela Inquisição da Igreja Católica. Por uma questão de sobrevivência, os manuscritos alquímicos foram elaborados em formas de poemas alegóricos incompreensíveis aos não iniciados.
Além disso, os alquimistas preparavam o ácido nítrico, a água-régia (mistura de ácido nítrico e clorídrico), nitrato de prata, que produz ulcerações no tecido animal, e a potassa cáustica (hidróxido de potássio), que permitia a fabricação de sabões. O sucesso da alquimia na Europa se deve aos árabes que introduziram idéias místicas acompanhadas por avanços práticos no procedimento químico como a destilação e pela descoberta de novos metais e componentes.

1.3 Finalidades da Alquimia
A partir das oscuras etimologias, o que pode-se ter claramente, através de uma leitura intrincada, enigmática e carregada de símbolos dos escritos alquimistas, é que as finalidades que perseguis a alquimia resume-se em três fundamentos:  
1-     Transformar  os metais chamados inferiores (principalmente o mercúrio e o chumbo) em ouro ou em prata, metais superiores. 
2-     Preparar uma panacéia que cure as enfermidades humanas, conserve e devolva a juventude e prolongue a vida – Medicina Universal ou Elixir da Longa Vida. 
3-     Conseguir a transformação espiritual do alquimista de homem caído em criatura perfeita

1.4 Alquimia Chinesa
            Para os alquimistas chineses, o principal objetivo era atingir a imortalidade. Para eles a não reatividade do ouro era inalterável e, por isso, imortal. Tentavam manufaturar o ouro e esperava-se que dessa forma, poderia ser preparada uma “pílula da imortalidade”.     Acreditava-se também que ingerindo os alimentos em pratos feitos com esse ouro seria possível alcançar a tão sonhada longevidade. Os alquimistas chineses criaram elixires à base de enxofre, arsênico, mercúrio e não obtiveram sucesso em sua busca. Joseph Needham fez uma lista de imperadores cuja morte se pode pensar ter sido causada pelo envenenamento causado pelo consumo desses elixires. Dessa forma, a alquimia chinesa foi perdendo força e acabando desaparecendo com a ascensão do Budismo.



1.5 Curiosidades da Alquimia

De todo esse período em que o homem tem buscado riqueza e longevidade, restaram muitas histórias interessantes, algumas das quais merecem ser ressaltadas:
Ø      Da influência alquímica, terminou se originando a palavra  Laboratório: Labor=Trabalho Oratório = local de orações.
Ø      Em função das condenações proclamadas pela Igreja aos alquimistas, durante a Idade Média, o cheiro de enxofre passou a ser associado ao diabo
Ø      Alquimistas faziam suas experiências com enxofre comum, sendo denunciados pelos fortes cheiros emanados de suas casas ou laboratórios, permitindo que fossem facilmente detectados e acusados de bruxaria e pacto com o demônio, pondo fim aos seus  trabalhos.  
Ø      É também digno de registro a criação de Drácula, o vampiro, acusado de obter longevidade às custas do sangue humano. Seu surgimento não passou de uma bem sucedida tentativa para desmoralizar uma ordem mística alquimista, surgida na Idade Média, que trabalhava na obtenção do elixir da longevidade.
Ø      Importante também, é enumerar as muitas descobertas feitas por  alquimistas em seus laboratórios, nas suas tentativas para atingir a Pedra   Filosofal: Água-régia, arsênico, nitrato de prata, acetato de chumbo, bicarbonato de potássios, ácidos sulfúrico, clorídricos, canfórico, benzóico e nítrico, sulfato de sódio e de amônia, fósforo, entre muitas outras coisas que possibilitaram a evolução da humanidade.

1.6 Nicolás Flamel
Talvez, entre os alquimistas mundiais e seguramente entre os franceses, Nicolás Flamel figura como o mais transcendente. Sua história é, simplesmente fabulosa e suas biografias ainda existem em Paris.
Não existe uma confirmação exata, mas parece que Nicolás Flamel nasceu em Poutoise, ao norte de Paris, em torno do ano de 1330. Seus Pais de origem modesta lhe deram os conhecimentos necessários para que se instalara em Paris como escrivão público. Estabeleceu seu escritório em um modesto espaço de madeira nos arredores da igreja St. Jacques la-Boucherie, onde hoje, dizem que está enterrado com sua esposa Perrenelle (atualmente só se conserva a torre da igreja).
Flamel, provavelmente teve em suas mãos escritos alquímicos para copiar, mas nunca havia despertado interesse pela alquimia, até que um dia, segundo deixou escrito, quando estava profundamente adormecido, lhe apareceu um anjo que sustentava na mão um livro antigo. Flamel - disse o anjo - olhe bem este livro. Você não será capaz de entendê-lo; nem você nem ninguém. Mas chegará um dia em que você será capaz de ver algo que ninguém verá.
Com este sonho e a influencia de alguns alquimistas que foi conhecendo ao passo do tempo, praticou e escreveu muitas obras a respeito de alquimia e principalmente relatos a respeitos de sua busca da Pedra Filosofal.
Morreu em 22 de março de 1418 e sua casa foi saqueada por caçadores de tesouros e gente ávida por encontrar a pedra filosofal ou receitas concretas para sua preparação. A lenda conta que em realidade o casal Flamel e Perrenelle não morreu, e que em sua tumba se encontraram suas roupas em lugar de seus corpos. Um autor renomado como Holmyard escreveu que “segundo se dizem, ambos foram vistos com vida e bem de saúde na Índia três séculos depois de serem dados por mortos”.

A alquimia é um mundo mágico e de muitos mistérios como a química e nós devemos desvendar os segredos dessa ciência que estuda as misturas e combinações, enxergando o mundo com outros olhos!



2. QUIMICA
2.1 De onde vem a química?
A resposta é muito simples: da Natureza. De fato, todos o produtos químicos, sejam os chamados naturais ou sintéticos, são produzidos a parti de matérias-primas encontradas na natureza. Até porque, como dizia Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma. A água do mar, o petróleo, o carvão, a pecuária são exemplos das fontes de recursos básicos utilizados na fabricação dos produtos químicos.

CONCLUSÃO
            A alquimia foi muito importante para o desenvolvimento da química atual, da tecnologia, das nossas vidas. A química não é nada mais do que a alquimia em alguns séculos a trás, só que com mais conhecimentos. Esse conhecimento que a química tem é um dos resultados de estudos de grandes alquimistas.