quarta-feira, 31 de julho de 2013

Terremotos podem contribuir para aquecimento global

Londres, 28 jul (EFE).- Os terremotos podem contribuir para o aquecimento do planeta através da liberação de gases do efeito estufa provenientes do subsolo dos oceanos, diz um estudo publicado neste domingo na revista "Nature Geoscience".
Os autores desse estudo, da universidade de Brêmen na Alemanha, comprovaram que um grande terremoto ocorrido em 1945 liberou mais de 7 milhões de metros cúbicos de metano no mar de Arábia.
Essa descoberta revela uma fonte natural de emissão de gases do efeito estufa que até o momento não era considerada, disse a revista britânica.
O efeito do metano no meio ambiente é 20 vezes mais potente que o do dióxido de carbono, apesar de o primeiro gás ser menos abundante na atmosfera.
Segundo os cientistas, há enormes quantidades de metano armazenadas em estruturas chamadas de hidratos congelados no subsolo das plataformas continentais que circundam as massas de terra do planeta.
Calcula-se que os hidratos de metano contêm entre mil e 5 mil gigatoneladas de carbono, mais que a quantidade total emitida todos os anos pela combustão de combustíveis fósseis.
Testes realizados com sedimentos recolhidos da parte norte do mar arábico em 2007 revelaram indícios químicos de emissões de metano em grande escala, afirmaram os especialistas.
Uma análise dos registros históricos permitiu confirmar que em 1945 aconteceu nessa região um terremoto de magnitude de 8,1 pontos.
"De acordo com vários indicadores, acreditamos que o terremoto levou a um rompimento dos sedimentos, o que permitiu a liberação do gás que estava retido sob a plataforma", disse o diretor do estudo, David Fischer.
Fischer afirmou que "provavelmente existem mais regiões na área que foram afetadas pelo terremoto", o que poderia permitir um aprofundamento da pesquisa.
Os hidratos de metano são vistos como uma fonte de energia promissora, mas sua extração é cara e arriscada.
Além disso, segundo os especialistas, eles ajudam a estabilizar o solo do oceano, por isso existe a possibilidade que terremotos e tsunamis possam ser gerados, caso aconteçam intervenções e alterações na estrutura desses hidratos. EFE Fonte: Yahoo Notícias

sábado, 27 de julho de 2013

Especialistas criticam Tepco por política de comunicação em Fukushima

Funcionários da Tepco inspecionam reservatórios em Fukushima em abril de 2013
Um especialista americano em energia atômica criticou nesta sexta-feira a companhia elétrica Tepco por sua política de comunicação na gestão das consequências do acidente nuclear de Fukushima, afirmando que "este tipo de comunicação é muito ruim" e que "isto mostra que não sabem o que fazem".
Dale Klein, ex-presidente da Comissão de Regulação Nuclear dos Estados Unidos, criticou severamente as autoridades da Tokyo Electric Power (Tepco) por terem esperado semanas antes de reconhecer que ocorria o vazamento de água altamente radioativa para o oceano Pacífico que cerca a central de Fukushima Daiichi, arrasada pelo tsunami de 11 de março de 2011.
"Esta maneira de agir (relativa à gestão da água contaminada) demonstra as lacunas na tomada de decisões", criticou este especialista que preside o comitê para a "reforma da atividade nuclear", colocado em andamento pela Tepco para ajudar a resolver a crise.
Na última segunda-feira, a companhia admitiu que água subterrânea contaminada com trítio, estrôncio, césio e outros elementos radioativos não permanecia parada sob a terra, como havia defendido durante semanas, mas que chegava ao oceano.
Já o presidente da Tepco, Naomi Hirose, reconheceu que houve "ao menos quatro momentos antes" nos quais se suspeitou que água contaminada chegava ao mar, mas que a decisão de anunciar essa possibilidade só foi tomada depois que muitos dados foram reunidos e analisados.
Os outros membros do comitê também questionaram o modo de agir da Tepco.
"No futuro, a Tepco deve prestar atenção a sua maneira de deixar a população informada, já que pode prever que ocorrerão outros problemas técnicos porque o desmantelamento é uma tarefa complexa que levará tempo", declarou Barbara Judge, presidente emérita da autoridade nuclear britânica.
Para Masafumi Sakurai, membro japonês do comitê, a tática da Tepco sempre foi a mesma: "Enquanto não tiver sido completamente verificado, não pode ser anunciado". Fonte> Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Brasil vai ter navio-laboratório para pesquisas no oceano

Recife, 24 jul (EFE).- O Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou na terça-feira a compra de um navio-laboratório de US$80 milhões para pesquisas hidroceanográficas, durante o Congresso Brasileiro para o Progresso da Ciência (SBPC), realizado em Recife.
A embarcação vai integrar o projeto do recém lançado Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (Inpoh).
O objetivo é estudar a conservação da biodiversidade marinha, a melhoria de processos associados à pesca, aquicultura e maricultura, bioprospecção, proteção e adaptação de zonas costeiras para as mudanças climáticas, realização de estudos sobre vias fluviais, hidráulica fluvial e portuária.
"Estamos concretizando uma demanda antiga da comunidade científica, que culminará em um grande avanço para as pesquisas oceanográficas e para o uso sustentável dos nossos recursos marítimos e fluviais", disse o ministro Marco Antonio Raupp.
O almirante Wilson Guerra informou que o navio está sendo construído na China. A previsão é que a embarcação seja entregue em outubro de 2014.
O navio será equipado com o que há de mais avançado em termos de tecnologia, o que permitirá o acesso à parte geológica e biológica para experimentações e retirada de amostras, explicou o almirante.
França, Japão, China e Rússia são alguns dos países que possuem navios equipados com alta tecnologia, destinados a essa finalidade. "Certamente, essa aquisição poderá alçar o Brasil ao nível das pesquisas realizadas nesses países", avaliou Guerra.
O Inpoh foi lançado este ano pelo governo para viabilizar pesquisas que já são feitas em universidades, institutos e empresas no país. A compra da embarcação é resultado de um acordo de cooperação entre o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério da Defesa, aMarinha do Brasil, a Petrobras e a Vale. EFE Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

Sílex de 1,4 milhão de anos é descoberto na Espanha

(11 jul) Arqueólogo trabalha na jazida de Atapuerca
Os arqueólogos que trabalham no sítio pré-histórico de Atapuerca, norte da Espanha, anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um sílex de 1,4 milhão de anos, o vestígio de presença humana mais antigo já encontrado no local.
O sílex, de 3 centímetros de espessura, foi descoberto dois metros abaixo da área em que, em 2007, foi encontrada a mandíbula mais antiga da Europa, de 1,2 milhão de anos.
O fragmento corresponde a uma faca entalhada há 1,4 milhão de anos, conforme explicou um dos chefes da escavação, Eduald Carbonell, ao apresentar os resultados do trabalho.
"Acreditamos que, com esta descoberta, nos aproximamos do limite aceito para a primeira ocupação da Europa Occidental, que se situa em 1,5 milhão de anos", enfatizaram os especialistas.
De uma riqueza excepcional, os sítios da Serra de Atapuerca, perto de Burgos, cobrem um período que remonta a 1,5 milhão de anos.
Ferramentas de pedra descobertas nesse local confirmam a continuidade do povoamento humano na Europa desde que este se originou, há aproximadamente 1,5 milhão de anos, até o aparecimento do Homo antecessor, há 850.000 años, explicaram ainda.
Estas descobertas contradizem, assim, as hipóteses de alguns pesquisadores, que explicavam o povoamento da Europa a partir da suecessão de pequenas ondas de hominídeos sem continuidade no tempo e condenadas à extinção, ante sua incapacidade de adaptar-se a novos espaços, concluíram. Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

domingo, 21 de julho de 2013

Funcionários de Fukushima são expostos a risco maior de câncer de tireoide

Funcionários da usina de Fukushima, durante um intervalo

Segundo a companhia Tokyo Electric Power (Tepco), 1.973 pessoas (cerca de 10% dos funcionários que trabalharam na central) expuseram suas tireoides a doses acumuladas de radiação superiores a 100 milisieverts.

Este nível é geralmente considerado como o limite a partir do qual se observa um aumento do risco de desenvolver câncer, embora este nível varie de acordo com a pessoa.
A central de Fukushima Daiichi foi arrasada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 no nordeste do Japão.
Em três dos seis reatores da usina, o combustível se fundiu, levando à presença de muitos elementos radioativos nos arredores. Fonte: yahoo notícias

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cientistas criam traje capaz de deixar surfistas "invisíveis" aos tubarões

Sydney (Austrália), 18 jul (EFE).- Cientistas australianos criaram um novo traje para surfistas que pretende fazer com que seus usuários fiquem "invisíveis" aos olhos dos tubarões, uma medida que busca reduzir o número de ataques nas praias do país, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Especialistas da Universidade da Austrália Ocidental, com ajuda do Sistema de Prevenção de Ataques de Tubarões, desenvolveram dois tipos de equipamento que começarão a ser comercializados por cerca de US$ 500.
O modelo "Ellude" permite camuflar os surfistas na água, enquanto o "Diverter", com padrões de raias brancas e azuis, pretende simular os sinais naturais que repelem os tubarões, segundo a agência local "AAP".
Um dos pesquisadores do projeto, Shaun Collin, afirmou que a fabricação dos trajes foi baseada em uma série de descobrimentos e observações dos tubarões, a qual visava "reduzir o risco de seus usuários em diversas condições".
"Muitos animais são repelidos por outros que emitem sinais", explicou Collin, que acrescentou que o traje fará com que o tubarão pense que o surfista não é comestível.
Os novos trajes foram provados na água com os temidos tubarões tigre no litoral noroeste da Austrália, mas novos testes serão feitos futuramente com tubarões branco na Austrália e na África do Sul. EFE fonte: Yahoo notícias.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cientistas descobrem como recarregar o celular usando urina

Especialistas esperam poder desenvolver a tecnologia das baterias com combustível microbiano
Uma equipe de cientistas britânicos afirma ter conseguido desenvolver um mecanismo que consegue recarregar parcialmente a bateria de um telefone celular usando urina.
Em um artigo publicado pela revista da Real Academia de Química, os cientistas afirmam que conseguiram produzir energia elétrica suficiente para enviar mensagens de texto, usar a internet e fazer uma rápida ligação telefônica.
De acordo com o artigo, os especialistas agora esperam poder desenvolver a tecnologia das baterias com combustível microbiano que permitam recarregar totalmente um celular.
"Utilizar um produto de dejeto como fonte de eletricidade é notável. Estamos muito entusiasmados porque se trata da primeira vez que se consegue isso", afirmou o cientista Ioannis Ieropoulos, que participou nos estudos conjuntos entre as Universidades de Bristol e do Oeste da Inglaterra, além do Laboratório de Robótica de Bristol.
"A beleza disso tudo é que não estamos nos apoiando na natureza errática do vento ou do sol: a urina é uma fonte sem fim", afirmou Ieropoulos, especialista em eletricidade microbiana.
A tecnologia das baterias de combustível microbiano permite produzir eletricidade diretamente através da degradação da matéria orgânica, abrindo assim o caminho para o desenvolvimento combustíveis de muito baixo custo e, inclusive, gratuitos, como a urina.
Neste caso, a urina permite estimular os micróbios que geram eletricidade.
"Fazer uma ligação é a operação que exige mais energia de um telefone celular, mas chegaremos ao ponto em que poderemos carregar a bateria para períodos longos", afirmou Ieropoulos. Fonte: yahoo notícias

domingo, 14 de julho de 2013

Minério de ferro tem máxima de 2 meses por aperto no mercado»

CINGAPURA, 12 Jul (Reuters) - Os preços do minério de ferro subiram pela segunda semana consecutiva no mercado asiático, para seu maior nível em dois meses, apoiados por um reabastecimento das siderúrgicas chinesas e por um aperto no mercado spot.

Os ganhos nos preços do aço ajudaram a impulsionar o minério de ferro durante as últimas duas semanas. As altas nos preços da matéria-prima, no entanto, já excedem em muito as do aço, gerando uma certa cautela entre os compradores.
O minério com 62 por cento de teor de ferro, referência no mercado, subiu 1,28 por cento para 126,80 dólares por tonelada nesta sexta-feira, máxima desde 14 de maio, quando atingiu 128,10 dólares, segundo dados do Steel Index.
A matéria-prima fechou a semana com um aumento de 3,43 por cento, acumulando alta de 8,84 por cento desde a semana passada.
O contrato mais negociado do vergalhão na bolsa de Xangai, o janeiro, fechou praticamente estável, a 3.656 iuanes (600 dólares) por tonelada e subiu menos de 1 por cento na semana. Na semana passada, o contrato subiu quase 3 por cento.
"Ainda há interesse de compra para cargas convencionais da Austrália e do Brasil, e não há muita oferta disponível", disse um operador de minério de ferro em Xangai.
"Mas a alta nos preços do minério de ferro foram muito mais rápidas do que o aumento nos produtos do aço, e isso só vai pressionar as margens das siderúrgicas, que estão bastante pequenas no momento."
Chuvas na Austrália afetaram a produção das mineradoras no principal produtor mundial de minério de ferro. Na próxima semana, tanto Rio Tinto quanto BHP Billiton devem divulgar dados trimestrais de produção de minério menores que o esperado, segundo analistas.
(Reportagem de Manolo Serapio Jr) Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fukushima registra alta de césio radioativo junto ao mar

Trabalhadores da central de Fukushima em 12 de junho
A Tepco, administradora da central nuclear de Fukushima, anunciou nesta quarta-feira que constatou um novo aumento do nível de césio radioativo em um poço situado entre os reatores e o mar.
Segundo amostras retiradas no dia 9 de julho no poço situado a 25 metros do mar, a água no subsolo continha 11.000 becquerels/litro de césio 134 e 22 mil becquerels de césio 137.
Testes realizados no dia 8 de julho, no mesmo poço, revelaram 9.000 becquerels/litro de césio 134 e 18.000 becquerels de césio 137.
Três dias antes, os índices eram de apenas 99 e 210 becquerels/litro no poço situado a 25 metros do mar.
A Tepco disse desconhecer as razões desta alta fenomenal nos últimos dias e prometeu reforçar as medidas para impedir a contaminação do oceano Pacífico.
A Tepco descobriu no dia 5 de julho, no mesmo lugar, um nível fenomenal de outros elementos radioativos: estrôncio 90 e outros elementos produtores de raios beta a 900.000 Bq/l.
A companhia explicou que o poço de teste está situado próximo a um tubo por onde vazou grandes volumes de água contaminada um mês após a catástrofe atômica em Fukushima, atingida por um tsunami em 11 de março de 2011, mas isto não explica o súbito aumento do césio.
Após o tsunami, uma falha elétrica interrompeu a refrigeração dos sistemas e em três dos seis reatores ocorreu fusão do combustível, o que dispersou numerosos elementos radioativos. Fonte:Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

Opositores acusam existência de área nuclear secreta no Irã

(Arquivo) Mahmoud Ahmadinejad (d) ouve um especialista durante uma visita a um centro de pesquisas em Teerã

A Organização de Mujahedines do Povo Iraniano, movimento de oposição no exílio, afirmou nesta quinta-feira em Paris que tem informações sobre uma nova central nuclear secreta no Irã, localizada perto de Damavand (norte).
A rede do movimento opositor "dentro do Irã recebeu informações confiáveis sobre um novo local totalmente secreto, destinado ao projeto nuclear do regime".
As informações foram obtidas "ao longo de um ano com quase 50 fontes de diversos órgãos do regime", anunciou em um comunicado o Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI, do qual os Mujahedines do Povo são parte).
O CNRI, que tem sua direção na França, é a principal organização opositora iraniana no
exílio.
"A agência vai avaliar a informação entregue, como fazemos com qualquer nova informação que recebemos", afirmou o porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Gill Tudor, em um e-mail enviado à AFP.
O Irã é acusado pelas potências ocidentais de desejar produzir armamento nuclear sob a fachada de um programa civil, o que Teerã nega categoricamente. Fonte: Yhaoo Notícias

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Substância comum pode ajudar a armazenar energia de fontes renováveis


Sydney (Austrália), 1 jul (EFE).- O dióxido de titânio (TiO2), uma substância química comumente utilizada nas indústrias, pode ajudar a armazenar a energia produzida por fontes renováveis, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na Austrália.
Esta substância usada, por exemplo, como pigmento branco em pastas de dente, plásticos e protetores solares, pode servir para a construção de dispositivos de armazenamento de energias renováveis, segundo a química Yun Liu da Universidade Nacional Australiana.
As fontes renováveis, como a solar ou eólica, produzem eletricidade intermitentemente, por isso que sua integração à rede elétrica representa um grande desafio, explicou a pesquisadora à rede local "ABC".
Mas o armazenamento desta energia, com ajuda desta substância química, poderia contribuir para equilibrar a quantidade de energia que alimenta a rede, acrescentou a cientista.
Liu e seus companheiros tentaram durante vários anos achar o material perfeito para incluí-lo nos condensadores elétricos, dispositivos passivos utilizados para armazenar energia.
Para isso, os cientistas propuseram construir estes condensadores mediante a separação de dois eletrodos metálicos com um isolante (material dielétrico).
"Se duas moedas forem separadas com um pedaço de papel já se tem um condensador elétrico, embora o papel tenha uma mínima capacidade de armazenamento de energia", explicou Liu.
A química australiana explicou que sua equipe buscava um material que tivesse três características: uma constante dielétrica muito elevada para que possa armazenar muita energia, uma baixa perda dielétrica para não despediçá-la e a capacidade de resistir a uma grande gama de níveis de temperatura.
Achar este material não foi fácil porque geralmente podiam ter uma grande constante dielétrica, mas não capacidade de evitar a perda de energia ou de resistir a diversas temperaturas.
Após cinco anos de trabalho, a equipe científica formada também por Ray Withers, descobriu que o também chamado óxido de titânio, manipulado em nível molecular, cumpre com todos os requisitos.
"É um sonho que se tornou realidade", cotou a cientista da universidade australiana, considerando que este material que se encontra em estado natural no mundo todo também pode ser utilizado em veículos elétricos e tecnologia militar e espacial.
"É um material simples e abundante, e a Austrália atualmente domina o mercado exportador deste produto", avaliou Liu, que espera trabalhar em breve nas aplicações do dióxido de titânio. EFE Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook 

Foguete russo que transportava três satélites explode no ar

Homem acompanha a explosão da tela do computador, em Moscou
Um foguete russo Proton-M que transportava três satélites do sistema de localização Glonass explodiu nesta terça-feira, pouco depois do lançamento, da base de Baikonur, no Cazaquistão, e provocou uma grande nuvem tóxica.
O foguete, cujo lançamento foi transmitido ao vivo pela Agência Espacial russa (Roskosmos) e pela rede de televisão pública Rossia 24, mudou de trajetória 16 segundos após o lançamento, às 02h38 GMT, porque "seus motores deixaram de funcionar", segundo um comunicado da Roskosmos.
O foguete explodiu quase imediatamente, caindo a 2,5 km do local de lançamento, segundo a mesma fonte.
De acordo com uma fonte do cosmódromo citada pela agência Interfax, foi formada uma cratera de entre 150 e 200 metros de diâmetro no local onde o foguete caiu.
"Parece que este lançamento terminará em catástrofe", comentou o apresentador do Rossia 24, pouco antes de o foguete explodir.
"Segundo as primeiras informações, o acidente não deixou vítimas ou danos", ressaltou a Roskosmos. No entanto, "provocou um vazamento de combustível", indicou a agência espacial do Cazaquistão (Kazkosmos).
O lançador transportava 600 toneladas de combustível, segundo o chefe da Kazkosmos, Talgat Musabaiev, citado pela Interfax, que provocaram "uma nuvem de fumaça provocada pela combustão".
Funcionários cazaques indicaram que a fumaça poderia ser um risco para a população local.
Os moradores de várias cidades nos arredores do cosmódromo receberam instruções de permanecer em suas casas e de não abrir as janelas, indicou à AFP uma porta-voz do ministério cazaque de Situações de Urgência, Kristina Mokhamed.
Alguns funcionários da base de Baikonur foram retirados devido a esta "nuvem tóxica", afirmou uma fonte do cosmódromo, citada pela Interfax.
O diretor do centro Khrunitchev, que projetou os foguetes Proton, minimizou os riscos de contaminação tóxica provocada por este acidente.
"Chovia quando a explosão ocorreu. Isso vai reduzir consideravelmente a zona de contaminação. Atualmente (...) a nuvem quase se dispersou", disse Alexandre Seliverstov, que assistiu ao lançamento em Baikonur, segundo a agência pública russa Ria Novosti.
Uma comissão especial liderada pelo chefe da Roskosmos, Alexandre Lopatin, foi criada para investigar o acidente.
O porta-voz do Kremlin indicou que o presidente Vladimir Putin foi informado do acidente, mas que era muito cedo para tirar conclusões.
O ministro cazaque de Situações de Urgência, Vladimir Bojko, declarou em um conselho de ministros que, segundo as primeiras informações, o acidente foi provocado por problemas em um motor do foguete.
Nos últimos anos, a Rússia registrou vários problemas nos lançamentos de satélites e de veículos de transporte para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Em dezembro de 2010, três satélites Glonass lançados com um foguete Proton caíram no Pacífico em consequência do excesso de combustível no lançador.
O Glonass é um sistema de localização que pretende competir com o GPS americano e com o futuro sistema europeu Galileo. Fonte: Yahoo notícias