quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Estudo supõe que metade da água do planeta seja mais antiga que o Sol

Um visitante observa as Cataratas do Iguaçu em março de 2008
Um estudo apresentado nesta quinta-feira indica que metade da água do planeta talvez seja mais antiga do que o Sistema Solar, o que aumenta a possibilidade de existir vida fora de nossa galáxia, a Via Láctea.
Utilizando um sofisticado modelo que permite simular as fórmulas químicas entre as moléculas de água formadas no Sistema Solar e as que existiam antes, os pesquisadores da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriram que entre 30 e 50% da água consumida hoje em dia é cerca de um milhão de anos mais antiga do que o Sol.
O trabalho, divulgado na revista americana Science, vai alimentar o debate sobre se as moléculas de gelo de água nos cometas e nos oceanos se formaram no disco de gás e poeira ao redor do jovem Sol há 4,6 bilhões de anos, ou se provêm de uma nuvem interestelar mais antiga.
"Determinando agora a parte antiga da procedência da água na Terra, podemos ver que o processo de formação de nosso Sistema Solar não foi único e que, portanto, os exoplanetas podem se formar nesses ambientes onde a água é abundante", explicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica e um dos autores da pesquisa.
Levando-se em consideração que a água é um elemento crucial para o desenvolvimento da vida na Terra, os resultados deste estudo podem sugerir que a vida existe em outro lugar mais além da nossa galáxia, ressaltaram os cientistas.
"Trata-se de um passo importante em nossa busca para saber se a vida existe em outros planetas", afirmou Harries.
Os resultados "aumentam a possibilidade de que alguns planetas fora de nosso Sistema Solar (exoplanetas) contem com as condições propícias e recursos de água que permitam a existência de vida e sua evolução", afirmou. Fonte> Yahoo Notícias

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ig Nobel tem prêmio para estudo sobre casca de banana

O prêmio Ig Nobel foi concedido a japoneses que descobriram o "coeficiente de fricção da casca de banana" ao ser pisada e espanholas que propõem fabricar salsichas nutritivas com excrementos de bebês
Japoneses que descobriram o "coeficiente de fricção da casca de banana" ao ser pisada e espanholas que propõem fabricar salsichas nutritivas com excrementos de bebês foram alguns dos cientistas premiados nesta quinta-feira com o Nobel alternativo em Harvard (Cambridge, nordeste dos Estados Unidos).
A cerimônia da 24ª edição dos Prêmios Ig Nobel foi realizada no Teatro Sanders da prestigiosa universidade americana diante de mais de mil pessoas e com a presença de vários dos agraciados, que só recebem uma menção e não um prêmio em dinheiro.
Os prêmios Nobel alternativos premiam descobertas que "fazem primeiro as pessoas RIREM e depois PENSAREM", de acordo com o site dos organizadores.
Em Física, por exemplo, o prêmio foi para os japoneses Kiyoshi Mabuchi, Kensei Tanaka, Daichi Uchijima e Rina Sakai, por medirem a quantidade de fricção entre o sapato e a casca de banana e entre esta e o chão quando uma pessoa pisa.
Em Nutrição, o prêmio ficou com as espanholas Raquel Rubio, Anna Jofré, Belén Martín, Teresa Aymerich e Margarita Garriga por seu estudo intitulado "Caracterização da bactéria do ácido lático isolado de excrementos de bebês como cultivo de potencial alimento probiótico para salsichas fermentadas".
Uma das curiosidades da cerimônia é que os prêmios são entregues por verdadeiros premiados com o Nobel.
Estiveram presentes nesta edição Martin Chalfie (Prêmio Nobel de Química em 1998), Eric Maskin (Economia, 2007) e Carol Greider (Medicina, 2009), entre outros.
A cerimônia é organizada pela revista de humor científico "Anais da Pesquisa Improvável", que destacou trabalhos em dez categorias, sendo que alguns deles nem haviam sido inscritos no concurso por seus autores. Os Ig Nobel não só premiam pessoas, mas também empresas e governos.
Em Economia, o prêmio foi para o Instituto Nacional de Estatística italiano por "assumir a liderança e cumprir com a instrução da União Europeia para que cada país aumente o tamanho oficial da economia nacional incluindo a renda proveniente da prostituição, da venda de drogas ilegais, do contrabando e de outras transações financeiras ilícitas".
Jesus, torradas e ursos polares
As profundezas da mente humana e animal são um dos terrenos mais férteis de pesquisa dos ganhadores dos Ig.
Em Neurociência, os premiados foram pesquisadores de Canadá e China por "tentarem entender o que acontece no cérebro das pessoas que veem o rosto de Jesus em uma fatia de torrada".
O prêmio de Ciência Ártica foi ganho por Eigil Reimers e Sindre Eftestol, da Noruega e da Alemanha respectivamente, por "mostrarem como reage uma rena ao ver humanos disfarçados como ursos polares".
Em Psicologia, Peter Jonason (Austrália), Amy Jones (Reino Unido) e Minna Lyons (EUA) foram reconhecidos por "reunirem evidências de que as pessoas que normalmente ficam acordadas até tarde são, geralmente, mais narcisistas, manipuladoras e psicopáticas do que as pessoas que costumam a se levantar cedo".
Em Saúde Pública, pesquisadores de República Tcheca, Japão, Estados Unidos e Índia se destacaram por estudar "se ter um gato é perigoso para a mente de um ser humano". Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Robô tentará pousar no cometa 67P em novembro

(Agosto) Fotografia do cometa 67P/Churiumov-Guerassimenko tirada pela câmera da sonda Rosetta
Espacial Europeia (ESA).
A missão Rosetta, lançada há 20 anos pela ESA, tem o objetivo de estudar, tanto à distância como no terreno, os gases, a poeira, a estrutura do núcleo e os materiais orgânicos do cometa.
Os cientistas pré-selecionaram cinco possíveis lugares de pouso, algo que até agora não foi tentado, e escolheram o local batizado de J como o objetivo principal.
"J é um lugar que apresenta menos riscos, apesar destes continuarem sendo muito elevados", afirmou Stephan Ulamec, chefe do sistema de pouso do Philae.
Entre a separação de Philae da sonda Rosetta, que estará então a 10 km do cometa, e seu pouso efetivo passarão sete horas.
A tentativa de pouso está prevista para 11 de novembro, mas a confirmação será dada em 26 de setembro.
O projeto tem um custo de 1,3 bilhão de euros e deve durar até dezembro de 2015. Fonte: yahoo Notícias

Tempestades solares se dirigem para Terra

Imagem obtida em 28 de outubro de 2013 por um observatório da NASA mostra atividade solar em diferentes comprimentos de onda
Duas tempestades solares afetarão a Terra nas noites de quinta e sexta-feira, informou o centro americano de Previsão do Clima Espacial, que não acredita em perturbações maiores na rede elétrica e nas comunicações devido ao fenômeno.

Dado ao nível de intensidade geomagnética esperado, estas tempestades "poderão provocar alguns problemas nas comunicações por rádio e sinal de GPS, assim como irregularidades na voltagem da rede de distribuição elétrica nas latitudes norte dos Estados Unidos", disse Thomas Berger, diretor do centro.
Os efeitos "não devem produzir perturbações maiores na rede elétrica", acrescentou o funcionário em entrevista coletiva.
As tempestades solares são resultado de erupções da massa coronal da superfície do Sol, a primeira ocorrida na noite de segunda-feira e a segunda, de maior intensidade, na tarde de quarta-feira.
Estas erupções projetam plasma ionizado para o espaço em grande velocidade, o que produz uma interferência no campo magnético terrestre, provocando tormentas magnéticas.
As duas erupções foram muito próximas em espaço de tempo e ocorreram na mesma zona do Sol, no centro do disco, em direção à Terra, destacou Berger.
Por esta razão, "não podemos excluir (a possibilidade de) uma maior intensidade destas tormentas solares, especialmente nas regiões polares, onde as interações com o campo magnético terrestre são mais fortes".
Estas duas tempestades também deverão produzir auroras boreais espetaculares no norte dos Estados Unidos e no Canadá na noite de sexta-feira.
Em 2012, uma forte tempestade solar quase atingiu a Terra, colocando em sério risco todo o sistema de redes elétricas e ameaçando "reenviar a civilização contemporânea ao século XVIII", revelou a Nasa em julho passado.
A Nasa estima que o impacto de uma tempestade solar como a de 1859 - conhecida como "evento Carrington" - custaria a economia mundial dois trilhões de dólares e provocaria danos sem precedentes em um mundo inteiramente dependente da eletricidade e da eletrônica.  Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Concentração de gases que provocam o efeito estufa bate recorde

Os gases que provocam o efeito estufa atingiram em 2013 níveis recorde de concentração, o que prejudica a atmosfera e os oceanos, adverte a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
"Sabemos com certeza que o clima está mudando e que as condições meteorológicas estão se tornando mais extremas por causa das atividades humanas, como a exploração de combustíveis fósseis", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, ao apresentar em Genebra o boletim mais recente da agência da ONU sobre a concentração de gases que provocam o efeito estufa.
As observações da OMM destacam que as concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e protóxido de nitrogênio (óxido nitroso, N20) "atingiram novos máximos em 2013".

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Além disso, a taxa de aumento do dióxido de carbono atmosférico entre 2012 e 2013 representou o maior avanço em ritmo anual do período 1984-2013.
Em 2013, a concentração de CO2 na atmosfera representava 142% do que era na época pré-industrial (ano 1750). As concentrações de metano e protóxido de nitrogênio representavam, respectivamente, 253% e 121% na comparação.
O boletim da OMM indica também que a capacidade da Terra de conservar a energia solar ou retorná-la ao espaço, um fenômeno que contribuiu para o aquecimento global, aumentou 34% entre 1990 e 2013, em consequência dos gases do efeito estufa como o CO2, o CH4 e o N20.
O oceano absorve atualmente 25% das emissões totais de CO2 e a biosfera outros 25%, o que limita o avanço deste gás na atmosfera.
Mas a OMM adverte, no entanto, que a maior quantidade de gases nos oceanos "tem um impacto de grande alcance", pois contribui para a acidificação, prejudicial para os ecossistemas marinhos e por extensão para a pesca, o turismo e o modo de vida de populações autóctones.
A cada dia, os oceanos absorvem quase quatro quilos de CO2 por pessoa, explica a OMM. O ritmo de acidificação não tem precedentes nos últimos 300 milhões de anos.
"O dióxido de carbono permanece durante centenas de anos na atmosfera e ainda mais tempo no oceano. O efeito acumulado das emissões passadas, presentes e futuras deste gás resultará por sua vez no aquecimento do clima e na acidificação dos oceanos", advertiu Jarraud.
O dióxido de carbono é o principal responsável pelo aquecimento global. Sua concentração na atmosfera aumentou em 2013 em 2,9 ppm (partes por milhão), o que representa a maior alta em ritmo anual desde 1984.
O CO2 tem origem com a combustão de materiais fósseis e com o desmatamento.
O metano é o segundo gás mais importante a provocar o efeito estuda. Quase 40% das emissões desta substância na atmosfera têm origem natural (zonas úmidas, termitas, etc) e 60% de origem humana (criação de gado, cultivos de arroz, exploração de combustíveis fósseis, depósitos de lixo, etc).
O documento foi publicado pouco antes da reunião do clima de 23 de setembro em Nova York, convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para preparar as negociações de 2015 em Paris, onde os países esperam alcançar um acordo histórico que entraria em vigor em 2020.
A ONU deseja limitar o aquecimento global a dois graus centígrados na comparação com a época pré-industrial.
Mas para muitos cientistas, com os níveis atuais das emissões de gases que provocam o efeito estufa, as temperaturas devem aumentar ao fim do século mais de quatro graus em relação ao período pré-industrial. Fonte: Yahoo Noticias

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Japão construirá maior central solar flutuante do mundo

Painéis em uma planta fotovoltaica da EDF, na França, em 28 de setembro de 2012

O fabricante japonês de sistemas fotovoltaicos Kyocera anunciou nesta quinta-feira a construção no oeste do Japão da maior central solar flutuante do mundo.
Os trabalhos começarão em setembro e a exploração em abril de 2015, afirma a empresa japonesa em um comunicado.
Os painéis serão instalados em dois reservatórios de água na cidade de Kato, na prefeitura de Hyogo, e terão uma capacidade total de 2,9 megawatts divididos entre um sistema com uma potência de 1,7 MW, "o mais importante do planeta", e outra de 1,2 MW.
O objetivo é gerar 3.300 megawatts/hora por ano, a eletricidade necessária para alimentar 920 casas, segundo a mesma fonte.
A construção de centrais solares flutuantes tenta responder à falta de terrenos compatíveis, um problema que limita as possibilidades de instalação de grandes centrais no arquipélago.
Por sua vez, os tanques são abundantes no país, alega a Kyocera, que espera alcançar uma potência instalada de 60 MW até março de 2015, com ao menos trinta usinas flutuantes.
O grupo criou em 2012 uma empresa conjunta com a Century Tokyo Leasing para construir e explorar centrais solares no Japão.
Desde que este projeto começou, já foram construídos 28 parques solares de diferentes tipos, 11 dos quais já estão ativos.
Desde o acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011, que significou a parada dos reatores do país (que produziam mais de um quarto da eletricidade), o Japão tenta promover as energias renováveis, embora sem renunciar à energia nuclear. Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Japão apresenta nova sonda espacial para explorar asteroide

Ilustração da Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA) mostra a sonda Hayabusa-2 e um asteroide no espaço
A Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA) apresentou à imprensa uma nova sonda, a Hayabusa-2, com a qual espera repetir o êxito de sua antecessora, que conseguiu trazer pó de asteroide depois de uma odisseia de sete anos.
"A nova sonda estará terminada muito em breve", afirmou o chefe do projeto, Hitoshi Kuninaka, citado pela agência Jiji.
O lançamento da base de Tanegashima, sul do Japão, está previsto para dezembro.
Hayabusa-2 deve alcançar seu objetivo, o asteroide "1999 JU3", em meados de 2018 e empreenderá regresso no final de 2019 para chegar à Terra um ano mais tarde, se tudo sair bem. Ao contrário de Itokawa, o asteroide explorado pela primeira sonda Hayabusa, este novo corpo rochoso contém carbono e água.
A Hayabusa-2 será equipada com uma espécie de canhão espacial. Quando chegar na órbita desejada de "1999 JU3", soltará o artefato e se colocará ao lado do asteroide.
O canhão disparará uma bola metálica contra a superfície do asteroide, onde fará uma cratera de vários metros de diâmetro. Em seguida, a sonda pousará no buraco e extrairá amostras do subsolo.
Os cientistas da JAXA acreditam que é mais interessante explorar o subsolo do que a superfície do asteroide, que recebe mais impacto de raios cósmicos.
Lançada em maio de 2003, a primeira Hayabusa recolheu mostras do asteroide Itokawa, a 290 milhões de quilômetros da Terra, em setembro de 2005.
Dificuldades de telecomunicações com a sonda, avarias dos motores, baterias e outros equipamentos obrigaram os técnicos usar de inventividade para recuperar o controle e trazê-la de volta com três anos de atraso.
A viagem se transformou numa interminável jornada de sete milhões de quilômetros. E a Hayabusa se converteu para os japoneses no símbolo de sua perseverânça. Fonte: yahoo Notícias

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Google testa drones para entregar compras pela Internet

Pequeno drone sobrevoa Washington no dia 1 de fevereiro de 2014
O Google revelou nesta quinta-feira que realizou testes com drones para entregar produtos comprados on-line na Austrália, seguindo na mesma direção da gigante de vendas pela Internet Amazon.

Google realiza pesquisas há dois anos dentro do chamado "Project Wing" (Projeto Asa), que este mês fez voos de teste levando doces, remédios, biscoitos de cachorro e outras encomendas a fazendeiros de Queensland, na Austrália.
"Os veículos de voo autônomo poderão abrir novos enfoques para a circulação de mercadorias", destaca o Google em um artigo publicado em seu site.
"Através da história, as principais mudanças no trânsito de mercadorias conduziram a novas oportunidades para o crescimento econômico e, geralmente, tornaram a vida dos consumidores mais fácil".
A Amazon já desenvolve a ideia de "drones-correio" para a entrega de pacotes e em julho passado pediu permissão às autoridades americanas para realizar testes no território nacio  Fonte: Yahoo Notícias