segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Pentágono se une ao Vale do Silício para criar centro tecnológico

Vista aérea do Pentágono, em Washington
O Pentágono está construindo um centro tecnológico para que empresas do Vale do Silício e empreiteiras que prestam serviços aos militares criem dispositivos flexíveis, como trajes mecânicos com rápidos sensores, para os "supersoldados" do futuro.

O Instituto de Inovação Industrial será inaugurado nesta sexta-feira pelo secretário de Defesa americano, Ashton Carter, em sua sede em San José, Califórnia, segundo comunicados do Pentágono e da Casa Branca.
O plano, divulgado nesta sexta-feira, prevê a criação de uma estrutura público-privada com investimento de 171 milhões de dólares para acelerar o sistema eletrônico flexível, circuitos impressos em suportes macios ou extensíveis com aplicações para as forças armadas, saúde, e interesses urbanísticos.
O projeto une a indústria eletrônica a empresas de alta precisão para criar sensores que se adaptem às curvas do corpo humano, de objetos e de estruturas.
O projeto receberá 75 milhões em investimentos federais em cinco anos e fará associação entre a indústria eletrônica e semicondutora - Applied Materials, Apple, United Technologies, Hewlett-Packard ou Qualcomm - com usuários dessas tecnologias como Boeing, General Motors, Cleveland Clinic, Corning e Motorola.
Batizado como Flex Tech Alliance, a iniciativa inclui 162 empresas, organizações sem fins lucrativos, organizações de pesquisa independentes e universidades, entre elas Stanford, Berkeley, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e será coordenado pela Força Aérea americana.
Este é o sétimo instituto industrial lançado durante o governo de Barack Obama, segundo o comunicado Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 30 de agosto de 2015

Consumo mundial de carne aumentará nos próximos 10 anos

Carnes são expostas em supermercado de Paris, no dia 25 de agosto de 2015
O consumo anual de carne continuará crescendo nos próximos dez anos, graças aos países emergentes, estimaram pesquisadores durante o Congresso Internacional de Ciências e Tecnologias da carne, encerrado nesta sexta-feira em Clermont-Ferrand (centro da França).

"A tendência esperada é de um aumento do consumo mundial de carne a um ritmo de 1,6% anual nos próximos dez anos", afirmou, durante uma conferência, o agrônomo belga Erik Mathijs, citando cifras recentes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Em 50 anos, o consumo de produtos derivados de carne (carne fresca, embutidos, pratos congelados e conservas) dobraram em todo o mundo, passando de 23,1 quilos por pessoa ao ano em 1961 para 42,2 quilos em 2011.
"No transcurso dos últimos 20 anos, os países emergentes experimentaram uma revolução na pecuária, em particular de suínos e do frango", explicou Pierre Sans, pesquisador do Instituto Francês de Pesquisa Agrônoma.
Nos próximos anos, os países emergentes continuarão elevando o consumo mundial, que se estagnou nos países mais desenvolvidos (Europa Ocidental, América do Norte, Japão) devido à crise econômica e à tomada de consciência dos consumidores sobre o bem-estar animal e a nutrição.
Outro elemento a se levar em conta são as mudanças climáticas, das quais a pecuária é um dos principais contribuintes, lembrou Erik Mathijs, professor na Universidade Católica holandesa de Louvain.
"As negociações (com vistas a um acordo para lutar contra as mudanças climáticas) abordarão necessariamente a redução da produção e o consumo de carne", previu.
Quinhentos cientistas e profissionais do setor da carne participaram deste 61º congresso internacional, que anualmente é celebrado em um país diferente. A próxima edição será celebrada em 2016, em Bangcoc (Tailândia). Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sábado, 22 de agosto de 2015

Asteroide não atingirá a Terra em setembro, afirma Nasa após rumores

Um asteroide gigante não irá se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, afirmou a Nasa após a divulgação de uma série de boatos pela internet

Um asteroide gigante não irá se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, afirmou a Nasa após a divulgação de uma série de boatos pela internet.
Blogs e sites de notícia informaram que um grande asteroide atingiria a Terra entre o meio e o fim de setembro perto de Porto Rico, provocando uma grande destruição em toda a região.
Mas esta teoria não tem nenhum embasamento, informou o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em um comunicado nesta semana, tentando acabar com estas previsões catastróficas.
"Não há nenhuma base científica - nenhuma evidência - de que um asteroide ou outro objeto celeste irá atingir a Terra nestas datas", declarou o gerente do projeto de Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato, Paul Chodas.
O laboratório explicou que todos os asteroides perigosos conhecidos têm menos de 0,01% de chance de impactar a Terra nos próximos 100 anos.
"Se existisse algum objeto grande o suficiente para fazer esse tipo de destruição em setembro, teríamos visto alguma coisa agora", disse.
A Nasa informou que "teóricos do juízo final" fizeram previsões semelhantes no passado, incluindo a alegação de calendário maia em 2012, que não eram apoiadas pela ciência e se mostraram falsas.
"Mais uma vez, não existe nenhuma evidência de que um asteroide ou qualquer outro objeto celeste está em uma trajetória que impactará a Terra", disse Chodas. Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Japão testa laser capaz de explodir o planeta Terra

(Foto: Getty Images)
Cientistas da Universidade de Osaka, no Japão, testaram no fim do mês passado um novo laser que seria capaz de explodir o planeta. Sim, explodir a Terra. O aparelho é o mais poderoso já feito até o momento e estima-se que dificilmente será superado no futuro próximo.

A potência do laser LFEX é de nada menos que 2 pentawatts. Para se ter uma ideia, um pentawatt (PW) é 10 elevado a 15 watts, o que seria mil terawatts ou um quatrilhão de watts. Apenas um pentawatt corresponde a 30 mil vezes a demanda diária de energia elétrica da Espanha.

Segundo os responsáveis pelo laser, a energia concentrada equiavel a mil vezes o consumo de eletricidade em escala global. Diante de tamanha potência, o laser foi disparado durante um picossegundo, que equivale a um trilionésimo de segundo, visando não oferecer qualquer tipo de risco.

O objetivo principal do experimento é aprimorar as técnicas médicas e industriais com uso de laser. A próxima meta da equipe responsável pelo estudo em Osaka é alçar a potência para 10 pentawatts.

Apesar do sucesso na experiência, o laser preocupa cientistas devido à possibilidade de ser usado para o desenvolvimento de armas de destruição em massa. Pesquisador da Universidade de illinois, Julio Soares disse que um laser de tamanha potência pode explodir o planeta em questão de segundos.

domingo, 2 de agosto de 2015

Cuba interdita praia por microalga tóxica que afetou 50 pessoas

Criança é vista na beira-mar em Havana, em 28 de outubro de 2011
Autoridades cubanas interditaram uma praia no centro da ilha, onde uma microalga provocou lesões na pele de cerca de 50 pessoas, mais da metade crianças - informou nesta sexta-feira a imprensa local.
"Cerca de 51 casos foram registrados, mais de 50% deles com idades pediátricas, com uma dermatite", declarou a uma rede de televisão a diretora-adjunta de Saúde Ambiental da província de Cienfuegos, Olidia Hernández.
A especialista pediu que a população afetada fosse rapidamente aos centros de saúde para evitar infecções, pois muitos só estão fazendo quando as "lesões estão purulentas" e requerem tratamento com antibiótico.
A microalga foi encontrada "até agora" numa praia situada dentro da Baía de Cienfuegos, que "foi imediatamente fechada" ao público, e que uma equipe de especialistas iniciou uma pesquisa no local.
"Observamos que havia um crescimento massivo e encontramos uma microalga marinha que é muito famosa por ser de atividade tóxica", explicou o pesquisador do Centro de Estudos Ambientais de Cienfuegos, Augusto Comas.
O especialista esclareceu que "há antecedentes de crescimento massivo ou florescimento de algas tóxicas como maré vermelha na província e na Baía (de Cienfuegos) nos anos 2005 e 2009, mas haviam sido outras espécies e os efeitos foram diferentes".
Segundo os especialistas do Centro, a explosão de algas responde às altas temperaturas na ilha, acima dos 30 graus Celsius, e a "concentração de nutrientes na baía, que recebeu pouco aporte de água devido à estiagem prolongada", que afeta quase todo o país.
Frequentar as praias é uma das principais alternativas dos cubanos pata escapar do calor que, este verão (no hemisfério norte, ndlr) está sendo particularmente severo. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

sábado, 1 de agosto de 2015

Fibra têxtil à base de gelatina animal é desenvolvida na Suíça

Luvas são vistas em 22 de maio de 2015, em Goleta, Califórnia
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ) desenvolveram fibras têxteis, de qualidade comparável às da lã de merino, fabricadas com gelatina animal, extraída dos cadáveres dos animais.

Em comunicado, a EPFZ informou que as luvas feitas com fibras à base de gelatina animal são muito comparáveis às confeccionadas com lã de merino.
A única diferença é que a fibra fabricada com a gelatina não resiste tão bem à água como a lã de merino.
A gelatina é uma substância biodegradável, que se compõe de fibras ultrafinas, lisas em sua superfície e com um brilho que lembra a seda.
A gelatina é produzida à base de colágeno, principal componente da pele, dos ossos e dos tendões. O material que sobra nos matadouros contêm grandes quantidades de gelatina.
Em suas pesquisas, o cientista Philipp Stossel descobriu que a gelatina formava uma massa quando se misturava a um dissolvente, o que permitia tecer sem dificuldade.
O principal inconveniente da gelatina é que ela se dissolve no contato com a água, e os trabalhos do pesquisador se centram agora na impermeabilidade dos fios através de vários tratamentos.
Há dois anos apresentou uma patente, e o investigador espera encontrar um parceiro industrial para começar a produção em massa. Fonte: Yahoo Notícias