domingo, 30 de março de 2014

Índia realiza novo teste com míssil nuclear Prithvi II

Nova Délhi, 28 mar (EFE).- A Índia testou nesta sexta-feira com sucesso pela quinta vez nos últimos meses o míssil nuclear Prithvi II, que possui um raio de alcance de 350 quilômetros e capacidade para levar uma ogiva de meia tonelada, informou uma fonte oficial.
O teste foi realizado no distrito de Balasore, no estado oriental de Orissa, em umas instalações da Organização Índia para a Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO), detalhou um membro da equipe que realizou o teste à agência local "Ians".
"Foi um lançamento perfeito. A missão completou todos os objetivos", completou o diretor do teste, M. K. Prasad, à "Ians".
De acordo com a fonte, o Comando das Forças Estratégicas do Exército indiano também participou das manobras.
O Prithvi ("terra", em sânscrito), que é o primeiro míssil balístico indiano de construção nacional e um dos cinco modelos desenhados pelo DRDO em seu programa de desenvolvimento de "projéteis guiados", foi testado no início de janeiro e em três ocasiões no ano passado.
A Índia também testou os mísseis com capacidade nuclear Agni IV, com um alcance próximo aos 4 mil quilômetros, e Agni V (5 mil quilômetros), e anunciou que está desenvolvendo o Agni VI, um míssil de longo alcance que poderá levar várias ogivas para efetuar ataques múltiplos.
A Índia mantém há anos uma carreira armamentista com seu vizinho Paquistão, que também possui armas nucleares e é sua principal ameaça no subcontinente indiano.
Além do acompanhamento ao Paquistão, o comando militar indiano também não perde de vista as capacidades nucleares da também vizinha China, já que Pequim se encontra a cerca de 3 mil quilômetros da fronteira com a Índia. EFE Fonte; yahoo notícias

quarta-feira, 26 de março de 2014

Cientistas criam ambiente marciano

Imagem da NASA obtida em 25 de março de 2014 mostra ambiente arenoso de Marte
Uma equipe de pesquisadores espanhóis projetou uma câmara que simula as condições ambientais em Marte e permite testar os equipamentos necessários para as missões no Planeta Vermelho e em outros destinos no Sistema Solar.
Para responder às inúmeras perguntas sobre a habitabilidade de Marte, é indispensável desenvolver, primeiramente, novos sensores e instrumentos capazes de detectar as características atmosféricas e da superfície do planeta, explicaram os cientistas no trabalho publicado nesta terça-feira, na Review of Scientific Instruments.
"Marte é um bom lugar para desenvolver nossos conhecimentos sobre planetas similares à Terra e, por isso, é o objetivo de muitas missões da Nasa (a agência espacial americana) e da Agência Espacial Europeia", justificou o professor e principal autor do projeto, José Ángel Martín-Gago, do Instituto de Ciência de Materiais de Madri (CSIC).
"Nosso grupo se concentrou na missão do robô americano Curiosity e desenvolve uma estação meteorológica que será utilizada em futuras missões de exploração da superfície de Marte", completou.
Com a construção na Terra, em uma câmara a vácuo, de sistemas capazes de reproduzir o entorno marciano - incluindo temperatura, pressão atmosférica, composição da atmosfera e radiações -, os pesquisadores podem testar os instrumentos e detectores em condições "reais".
Uma câmara de simulação de Marte já permitiu testar alguns sensores meteorológicos utilizados a bordo do Curiosity, o robô que pousou em solo marciano em agosto de 2013. Atualmente, a equipe trabalha na simulação da poeira em Marte.
"Simulamos os efeitos da poeira em Marte - um dos principais problemas da exploração planetária - para compreender melhor como os instrumentos funcionam quando estão cobertos por ele", disse o cientista encarregado do desenvolvimento técnico, Jesús Sobrado.
Além de Marte, a equipe também projetou e construiu câmaras a vácuo que simulam os ambientes de outros planetas e até de Europa, uma das luas recobertas de gelo de Júpiter, assim como do espaço intersideral e de regiões interplanetárias.
No momento, os pesquisadores espanhóis trabalham com a Nasa para testar uma nova estação meteorológica como parte da missão InSight (acrônimo de Interior Exploration using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport), dirigida a colocar um módulo de aterrissagem em Marte para explorar as profundidades do planeta.
Também estão testando os instrumentos de outra missão para detectar, sobretudo, sinais de vida em Marte. A nova missão está prevista para 2020. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 18 de março de 2014

Cientistas detectam ecos diretos do Big Bang

Cientistas americanos revelaram nesta segunda-feira a detecção pela primeira vez de ecos do Big Bang, ocorrido há 14 bilhões de anos
Cientistas americanos revelaram nesta segunda-feira a detecção pela primeira vez de ecos do Big Bang, ocorrido há 14 bilhões de anos, uma importante descoberta para entender as origens do universo.
A detecção da existência destas ondulações de espaço-tempo, primeiro eco do Big Bang, previstas na teoria da relatividade de Albert Einstein, confirma a expansão extremamente rápida e violenta do universo na primeira fração de segundo de sua existência, uma fase conhecida como inflação cósmica.
Esta teoria foi levantada pela primeira vez em 1979 pelo físico americano Alan Guth.
Verdadeiro avanço científico, é fruto de observações da radiação cósmica de fundo - uma baixa radiação remanescente do Big Bang - realizadas graças a um telescópio BICEP2 no Polo Sul.
"É o local na Terra mais próximo do espaço, onde o céu é mais seco, mais claro e mais estável", explicam os autores do estudo. "É o ambiente ideal para observar as microondas difusas provenientes do Big Bang".
"A detecção destas ondulações é um dos objetivos mais importantes da cosmologia na atualidade e resultado de um enorme trabalho realizado por uma grande quantidade de cientistas", destacou John Kovac, professor de Astronomia e de Física no CfA e chefe da equipe de investigação BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization), que fez a descoberta.
"Era como encontrar uma agulha em um palheiro, mas em seu lugar encontramos uma barra de metal", disse o físico Clem Pryke, da Universidade de Minnesota, chefe adjunto da equipe.
Para o físico teórico Avi Loeb, da Universidade de Harvard, o avanço "representa um novo esclarecimento sobre algumas das questões mais fundamentais para saber por quê existimos e como o universo começou".
"Esses resultados não são apenas a prova irrefutável da inflação cósmica, mas nos informam sobre o momento exato desta expansão rápida do universo e da potência deste fenômeno", explicou.
Os dados recolhidos "confirmam também a relação profunda entre a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral", ressaltaram esses astrofísicos. A física quântica descreve esses fenômenos em escala atômica que a relatividade geral não pode explicar.
- "Notável e entusiasmante" -
Ao se movimentarem, as ondas gravitacionais comprimem o espaço o que produz uma assinatura muito distinta na radiação cósmica de fundo. Como as ondas luminosas, elas são polarizadas, uma propriedade que descreve a orientação de suas oscilações.
"Nossa equipe procurou um tipo particular de polarização... própria da luz antiga", na pista de ondas gravitacionais cósmicas, indicou Jamie Bock, do California Institute of Technology da Califórnia, um dos co-autores desses trabalhos.
"Esta característica de uma polarização 'em vórtice' é a assinatura única das ondas gravitacionais... e é a primeira imagem direta dessas ondas através do céu primordial", ressalta Chao-Lin Kuo, um físico de Stanford, membro da equipe de pesquisadores.
Para Tom LeCompte, um físico especialista em altas energias no Cern e no Laboratório Nacional de Argone, perto de Chicago, que não participou dos trabalhos, essa descoberta "é o maior anúncio na física em anos".
"Ela poderia potencialmente valer o prêmio Nobel" a seus autores, declarou à AFP comparando esta descoberta ao do Boson de Higgs em 2012, a pedra angular da teoria do Modelo padrão, a partícula elementar que dá sua massa a inúmeras outras partículas.
Esta detecção direta de ondas gravitacionais é "notável e entusiasmante" na medida em que permite ver o que aconteceu "no primeiro instante após o Big Bang", considera.
"Isso vai além do que estamos tentando fazer com o Large Hadron Collider (o acelerador de partículas na Suíça) para ver como se comportava o universo em sua infância (...) Isto vai permitir olhar ainda mais para trás no tempo". Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

segunda-feira, 17 de março de 2014

AIEA: centrais nucleares nunca podem ser 100% seguras

Usina nulcear de Fukushima em 17 de junho de 2011
O diretor geral da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou nesta segunda-feira em Tóquio que a organização continuará aperfeiçoando suas normas depois do acidente de Fukushima, mas advertiu que uma central nuclear jamais será 100% segura.
Em uma entrevista coletiva antes de uma reunião com o primeiro-ministro nipônico Shinzo Abe, Yukiya Amano recordou que as regras devem evoluir.
"Para a segurança, o importante é que o processo seja evolutivo. Nós devemos melhorar a segurança continuamente, sem cair na auto satisfação", insistiu.
"No entanto, uma catástrofe natural pode acontecer em qualquer parte do mundo. A segurança em 100% não existe", advertiu.
Amano destacou que o que a agência nuclear da ONU poda fazer "é prevenir na medida do possível os acidentes potenciais para diminuir as consequências".
No Japão, além dos seis reatores lacrados da central de Fukushima Daiichi - devastada pelo tsunami de 11 de março de 2011 -, os outros 48 reatores do país estão parados à espera de uma certificação de segurança. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 13 de março de 2014

Homem tem rosto reconstruído com prótese criada por impressora 3D

(Arquivo) Um habitante do País de Gales, desfigurado em um acidente de moto, viu sua vida mudar graças às técnicas de reconstrução facial por impressora 3D, uma nova tecnologia, que oferece resultados incomparáveis

Um habitante do País de Gales, desfigurado em um acidente de moto, viu sua vida mudar graças às técnicas de reconstrução facial por impressora 3D, uma nova tecnologia, que oferece resultados incomparáveis, de acordo com o cirurgião.

Vítima de um grave acidente de moto em 2012, Stephen Poder sofreu fraturas nos ossos da face, mandíbula superior, nariz e crânio, e passou quatro meses no hospital.
Desfigurado, ele utilizou, desde que deixou o hospital, chapéus e óculos de sol para esconder seu rosto.
Hoje, ele espera não ser mais necessário se esconder "depois de uma operação relatada no Museu da Ciência em Londres, por ocasião da exposição "3D Printing: The Future".
Para restaurar a simetria do seu rosto, cirurgiões do Morriston Hospital em Swansea quebraram novamente as maçãs do rosto do paciente antes de utilizar implantes criados com uma impressora 3D a partir de um modelo reconstruído.
"Os resultados são muito melhores do que qualquer coisa que tenhamos feito antes. É incomparável. Isso nos permite ser muito mais precisos", disse Adrian Sugar, o cirurgião maxilo-facial que operou Stephen Power.
"Eu pude constatar a diferença assim que acordei após uma operação que durou oito horas", disse que o paciente de 29 anos.
Outras equipes do Reino Unido, em Londres e Newcastle, trabalham com esta tecnologia que deve crescer com o progresso das impressoras. Fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 10 de março de 2014

Cientistas australianos propõem destruição de lixo espacial com laser

Astronauta americano faz uma caminhada espacial
Cientistas australianos propõem atingir o lixo espacial, potencialmente perigoso, com raios laser, para que o mesmo caia na atmosfera terrestre, onde se desintegraria, anunciaram nesta sexta-feira.

"Queremos limpar o espaço para evitar o risco crescente de colisões e prevenir os tipos de incidentes contados no filme 'Gravidade'", declarou o diretor do centro de pesquisa astronômica e astrofísica da Universidade Nacional da Austrália, Matthew Colless.
Um novo centro de pesquisa com a participação, entre outros, da Nasa, começará a trabalhar em meados de 2014 para isolar as partes menores de lixo espacial e prever sua trajetória graças ao observatório de Mount Stromlo, em Canberra.
O objetivo é desviar estes restos (satélites fora de serviço, corpos de foguetes...) de sua trajetória, atingindo-os com raios laser a partir da Terra. Isso os obrigaria a diminuir sua velocidade e a cair na atmosfera, onde pegariam fogo até se desintegrar.
O responsável pelo novo centro, Ben Greene, também considerou provável "uma avalanche catastrófica de colisões (de restos), que destrua rapidamente todos os satélites".
A agência espacial americana e a Agência Espacial Europeia (ESA) registraram mais de 23.000 dejetos de mais de 10 cm, em sua maioria, em órbitas baixas (abaixo de 2.000 km). Os restos de entre 1 e 10 cm chegam a centenas de milhares.
O filme "Gravidade", vencedor de sete prêmios Oscar, narra a história de dois astronautas perdidos no espaço após a colisão de sua estação com lixo espacial. Fonte: yahoo notícias

sexta-feira, 7 de março de 2014

Greenpeace pede fechamento das centrais nucleares europeias mais antigas

Foto divulgada pelo Greenpeace mostra ativistas da ONG protestando na usina nuclear de Beznau, na Suíça
Militantes do Greenpeace entraram em centrais nucleares ou protestaram em suas imediações nesta quarta-feira em seis países europeus para pedir o fechamento dos reatores mais antigos.
A organização de defesa do meio ambiente pediu aos governos destes países que, ao invés de prolongar o uso dos reatores além do prazo inicialmente previsto, "passem a investir em energias limpas e seguras".
De acordo com o Greenpeace, 66 dos 151 reatores em funcionamento na Europa têm mais de 30 anos, 25 mais de 35 anos e sete foram inaugurados há mais de 40 anos.
Os protestos aconteceram na Espanha, França, Bélgica, Suécia, Suíça e Holanda. Fonte: yahoo nOtícias