quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brasil vai produzir vacina contra rubéola e sarampo para países pobres

RIO DE JANEIRO, 28 Out (Reuters) - O principal centro de pesquisas e desenvolvimento biomédico do Brasil anunciou nesta segunda-feira planos de produzir uma vacina dupla viral para sarampo e rubéola destinada a países em desenvolvimento, sobretudo na África.

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A primeira vacina brasileira desenvolvida especificamente para exportação será produzida pela Bio-Manguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez o anúncio dos planos sobre a vacina em uma conferência de medicina organizada pela Fundação Gates no Rio de Janeiro.
"O acordo com a Fundação Gates coloca a produção de vacinas do Ministério da Saúde no mercado global e com o menor preço", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em sua conta no Twitter.
Países como China, Índia e Brasil têm intensificado os investimentos em tecnologia biomédica para fornecer vacinas e remédios a países em desenvolvimento com preços reduzidos em relação aos praticados pela indústria farmacêutica de países desenvolvidos.
O sarampo mata 158 mil pessoas por ano no mundo, a maior parte formada por crianças até cinco anos. A rubéola, virose contagiosa que tem pequenas manchas entre os sintomas, pode causar sérias sequelas em mulheres grávidas e seus bebês.
A Bio-Manguinhos, que possui um largo histórico na produção de vacinas combinadas para sarampo, caxumba e rubéola, vai fabricar 30 milhões de doses por ano da nova vacina dupla viral para suprir países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina.
A produção vai incrementar a disponibilidade da vacina que hoje é feita por apenas um fabricante, o Instituto Serum, da Índia.
A Fundação Gates afirmou que vai destinar 1,1 milhão de dólares para apoiar os testes clínicos e pode contribuir para fundos adicionais em fases subsequentes do projeto.
Bio-Manguinhos tem produzido a vacina multiviral para sarampo, caxumba e rubéola desde 2003 sob um acordo de transferência de tecnologia com a GlaxoSmithKline. Essa vacina tripla é usada no programa de imunização brasileiro, mas ainda não foi adotada em outros países em desenvolvimento devido ao custo e à limitada presença epidemiológica de caxumba em muitos desses países.
A nova vacina bivalente será destinada a esse grupo de nações e deve chegar ao mercado até 2017.
(Reportagem de Anthony Boadle) Fonte:  yahoo notícias

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cientistas chineses criam janela capaz de poupar e gerar energia

Homem é visto diante de janela em Hong Kong, 22 de outubro de 2013
Cientistas chineses anunciaram nesta quinta-feira o desenvolvimento de uma janela 'inteligente', que consegue economizar e gerar energia ao mesmo tempo, podendo reduzir os gastos dos edifícios com a conta de luz.
Enquanto nos ajudam a nos sentirmos mais próximos do mundo exterior, as janelas deixam que o calor escape dos prédios no inverno e que raios solares indesejáveis entrem no verão.
Esse inconveniente inspirou uma busca por janelas "inteligentes", capazes de se adaptar às condições climáticas do exterior.
As janelas inteligentes atuais se limitam a regular a luz e o calor do sol, deixando escapar grande parte de sua energia potencial, explicou à AFP o co-autor da pesquisa, Yanfeng Gao, da Academia Chinesa de Ciências.
"A principal inovação deste trabalho é que ele desenvolveu um dispositivo conceitual de janela inteligente para geração e economia de energia simultâneas", emendou.
Há muito tempo engenheiros quebram a cabeça para incorporar células fotovoltaicas geradoras de energia às vidraças sem afetar sua transparência.
A equipe de Gao descobriu que um material denominado óxido de vanádio (VO2) pode ser usado como uma cobertura transparente para regular a radiação infravermelha do sol.
O VO2 altera suas propriedades com base na temperatura. Abaixo de um determinado nível, é isolante e permite a penetração da luz infravermelha, mas com outra temperatura, torna-se reflexivo.
Uma janela na qual o VO2 tenha sido usado regula a quantidade de energia do sol que entra em um prédio, mas também dissipa a luz para células solares que os cientistas dispuseram em volta dos painéis de vidro, usadas para gerar energia, usada, por exemplo, para acender uma lâmpada.
"Esta janela inteligente combina geração e economia de energia em um dispositivo único, e tem potencial para regular e usar a radiação solar de uma forma eficiente", escreveram os autores do estudo, publicado na revista Nature Scientific Reports. Fonte: yahoo nóticias

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Césio radioativo detectado fora do porto da central de Fukushima

O governador de Fukushima, Yuhei Sato (de capacete laranja) inspeciona a usina nuclear, em 15 de outubro de 2013

A operadora da central nuclear Fukushima, TEPCO, anunciou ter detectado uma pequena quantidade de césio em amostras obtidas no Oceano Pacífico, fora do porto da central.
De acordo com documentos, a Tokyo Electric Power detectou 1,6 becquerel de césio 137 por litro de água do mar, em uma amostra de 18 de outubro obtida a um quilômetro da central afetada em março de 2011 por um tsunami.
A empresa não sabe exatamente a causa do aumento da radioatividade, mas destacou que não encontrou nada nas outras amostras obtidas de locais diferentes, o que atenua os temores de propagação.
O nível é inferior ao limite estabelecido para a água potável (10 becquerels por litro) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, contradiz declarações recentes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Ele afirmou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em setembro, e repetiu em outras ocasiões desde então, que os efeitos da radioatividade estavam "bloqueados a 0,3 quilômetro quadrado do porto da central".
Mas o local de onde foi retirada a amostra e onde foi detectado o césio radioativo pela segunda vez (em 8 de outubro a medição foi de 1,4 becquerel por litro), fica justamente fora do porto. fonte: yahoo notícias

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Núcleo da Terra não está sincronizado com a rotação do planeta


Sydney (Austrália), 13 mai (EFE).- O núcleo da Terra gira a diferentes velocidades, acelerando e desacelerando com frequência, e este movimento não é sincronizado com a da massa restante do planeta, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira na Austrália.
A pesquisa liderada por Hrvoje Tkalcic da Universidade Nacional Australiana (ANU, na sigla em inglês) revelou que não só a taxa de rotação do núcleo é diferente à do manto - a camada que fica abaixo da crosta terrestre -, mas, além disso, sua velocidade é variável.
"É a primeira evidência experimental que o núcleo roda a diferentes velocidades", disse Tkalcic em comunicado da ANU.
Os pesquisadores descobriram que em comparação com o manto, o núcleo girou mais velozmente na década de 1970 e 1990, mas desacelerou na de 80.
"A aceleração mais dramática provavelmente ocorreu nos últimos anos, embora necessitemos fazer mais testes para confirmar esta observação", comentou Tkalcic, ao lembrar que Edmund Halley tenha especulado que as camadas internas da Terra rodavam em uma velocidade diferente, em 1692.
Para efeitos do estudo, o especialista em física e matemática analisou, através de um método inovador, os registros dos terremotos duplos dos últimos 50 anos para medir a velocidade da rotação do núcleo terrestre.
Os terremotos duplos são dois tremores de magnitude quase idêntica que podem ser registrados em um período que varia entre duas semanas a 40 anos, e que se diferenciam das réplicas.
Tkalcic comentou que lhe pareceu emocionante ver que "inclusive com uma diferença de dez, 20 ou 30 anos, estes terremotos se assemelham. Cada par tem uma leve diferença, e esta corresponde ao núcleo. Pudemos usar essa diferença para reconstruir a história de como o núcleo girou nos últimos 50 anos".
Tkalcic acredita que seu novo método ajudará no entendimento do papel do núcleo terrestre na criação do campo magnético que permitiu a evolução da vida no planeta, ao agir como um escudo contra a radiação cósmica, segundo o comunicado da ANU. EFE Fonte: yahoo noticias

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Espanha realiza primeiro julgamento contra fabricante da talidomida

Foto de 31 de agosto de 2012 mostra museu na Alemanha dedicado às vítimas da talidomida
Cinquenta anos depois de sua retirada do mercado, começou nesta segunda-feira, em Madri, o primeiro julgamento na Espanha contra a empresa alemã Grünenthal, que fabricava a talidomida, um medicamento que provocou malformações em milhares de crianças em todo o mundo.
"Com este julgamento histórico, os afetados espanhóis pela talidomida esperam que (...) depois de mais de meio século de espera infinita, as vítimas espanholas vejam recompensado seu sofrimento, que começou como fetos, antes de nascer, e se prolonga até os nossos dias, com a amputação de seus braços e pernas", declarou antes do julgamento a Associação de Vítimas da Talidomida na Espanha, Avite.
A Avite exige da empresa Grünenthal 204 milhões de euros para seus cerca de 180 membros em função da gravidade de suas malformações.
Denunciando falta de reconhecimento público em seu país, onde "a mera existência oficial das vítimas espanholas não ocorreu até 2010", a Avite calcula que o número total das vítimas, muitas já falecidas, poderia alcançar pessoas.
"Com uma sentença favorável à nossa demanda, o laboratório alemão Grünenthal seria considerado oficialmente, pela primeira vez na história, responsável pelo ocorrido", explicou Avite.
Grünenthal havia pedido publicamente perdão em setembro de 2012, ou seja, 50 anos depois dos primeiros casos de malformação, afirmando que "sentia muito" seu longo silêncio.
Este medicamento, que era prescrito às grávidas no final dos anos 50 e começo dos 60 para combater as náuseas, acabou causando danos irreversíveis no desenvolvimento dos fetos.
Estima-se que entre 10.000 e 20.000 pessoas tenham nascido com má-formações, às vezes sem um dos membros, depois que as mães tomaram este medicamento.
A talidomida foi retirada do mercado no final de 1961 na Alemanha e na Grã-Bretanha. A Avite afirma que ainda foi preciso esperar meses para que o medicamento fosse proiibido na Espanha. Fonte: yahoo Notícias

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Nobel de Química diz que o prêmio recompensou pesquisa que fez aos 20 anos

Um telão exibe as fotografias dos cientistas Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel, os três vencedores do Prêmio Nobel de Química
Michael Levitt, um dos três premiados com o Nobel de Química 2013, declarou à AFP que foi recompensado por seu trabalho de pesquisa que ele fez quando tinha apenas 20 anos.
"Antes de meu pós-doutorado, quando tinha 20 anos, trabalhei na redação de um programa informático. Suponho que escrevi um programa muito bom", brincou o cientista britânico-americano de 66 anos.
O cientista disse ainda que foi basicamente este programa, concebido há décadas, mas ainda útil, que lhe valeu o Nobel.
"Achei que estava sonhando. Ninguém nunca me liga pelo celular", explicou Levitt, que esperou a inesperada ligação da Suécia às 02h30 da manhã.
O investigador expressou sua intenção de assistir à cerimônia do Nobel, em dezembro, em Estocolmo, junto a sua família, especialmente sua mãe, de 98 anos, e seu neto de 12.
O Nobel de Química 2013 foi concedido nesta quarta-feira, além de Levitt, a Martin Karplus e Arieh Warshel pela elaboração de simulações por computador utilizadas para entender e prever processos químicos.
Nos anos 1970, Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel assentaram as bases dos potentes programas utilizados para compreender e prever os processos químicos, que têm aplicações ilimitadas, não apenas para os pesquisadores, mas também para os engenheiros e para a indústria. fonte: yahoo notícias

domingo, 6 de outubro de 2013

Cientistas sul-coreanos desenvolvem material mais eficiente para capturar CO2

Seul, 4 out (EFE).- Um grupo de cientistas sul-coreanos desenvolveu um novo material que permite a captação do dióxido de carbono (CO2) de maneira seletiva e de outros gases poluentes de maneira mais eficiente, informou nesta sexta-feira o Ministério de Ciência do país asiático.

Mediante ao uso do grafeno, uma das formas mais cristalinas do carbono, a equipe da Universidade Hanyang de Seul desenvolveu uma nova membrana que pode capturar diferentes gases de maneira específica, incluindo o CO2.
Em vez de nanopartículas, os cientistas atualmente usam grandes moléculas (polímeros) para produzir as membranas utilizadas na captação do CO2, o que evita que o mesmo seja emitido à atmosfera e também pode contribuir para controlar sua crescente concentração.
No entanto, os polímeros têm uma eficiência muito limitada na hora de separar o dióxido de carbono de outros elementos, entre os quais se incluem gases que têm usos práticos e que são trabalhosos de sintetizar, como o hidrogênio.
Em um artigo publicado na revista "Science", a equipe sul-coreana garante conseguir uma "difusão seletiva" dos gases, em função do tamanho de suas moléculas, para assim capturar aqueles interessados.
Neste sentido, o grupo ressaltou que pode controlar os respectivos fluxos dos gases através "canais e poros" de diferentes tamanhos que podem ser criados empilhando as camadas de grafeno de diferentes formas.
A princípio, o Ministério de Ciência da Coreia do Sul acredita que o custo desta nova membrana é inferior ao dos materiais que são utilizados atualmente para capturar os gases.
"Vamos realizar estudos e provas adicionais de eficiência para poder comercializar em breve esta tecnologia", declarou o responsável do centro sul-coreano de P&D para a captura de carbono, Park Sang-do, em declarações à agência "Yonhap", que acrescentou que esta nova membrana poderia ser comercializada em menos de três anos. EFE Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Cigarro eletrônico gera interesse e controvérsia em Europa e EUA

Foto de 23 de setembro de 2013 mostra cigarro eletrônico em Pequim, China
Milhões de europeus e americanos já provaram e muitos conseguiram abandonar o tabaco graças a ele. O cigarro eletrônico gera interesse e controvérsia, enquanto Bruxelas e Washington se preparam para regulamentá-lo de forma mais estrita.

Os usuários deste aparelho eletrônico sem tabaco, com tamanho de um charuto ou de um cigarro e que produz na boca um vapor aromatizado que contém nicotina, se mobilizam diante de uma regulamentação que o assimilaria a um "produto farmacêutico".
Se este dispositivo for votado no Parlamento europeu, o "e-cig" só poderá ser vendido na União Europeia em farmácias, lojas especializadas e pela internet.
Nos Estados Unidos, onde o dispositivo está na moda, a poderosa agência federal Food and Drug Administration (FDA), que regulamenta alimentos e medicamentos no país, se dispõe a anunciar uma norma este mês que assemelharia o "e-cig" a um produto com tabaco.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiu um sinal de alerta no começo de setembro ao publicar um estudo que evidenciou o aumento do uso do cigarro eletrônico entre os jovens, particularmente entre aqueles não fumantes, temendo que se torne uma ponte para o cigarro verdadeiro.
"O aumento do uso do cigarro eletrônico é inquietante", comentou Tom Frieden, diretor do CDC, porque a nicotina "é uma droga que causa forte dependência".
No entanto, para dois especialistas britânicos em dependência e militantes antitabaco, o professor Gerry Stimson (Imperial College) e o ex-diretor da associação antitabaco ASH Clive Bates, o "e-cig" é "uma solução, não um problema".
Eles criticaram em um relatório o desejo da Comissão Europeia de querer regulamentá-lo como se fosse um medicamento, o que tornaria o "e-cig" em "algo mais difícil de comprar do que um maço de cigarros".
"O cigarro eletrônico é uma alternativa pouco arriscada ao cigarro", afirmam especialistas.
"Muitos usuários, com frequência fortes tabagistas, relatam sua passagem ao cigarro eletrônico como uma experiência que os transformou. São muitos os que reduzem o consumo e estão a caminho de abandoná-lo por completo", destacam.
Um médico americano especialista em tabaco, Joel Nitzkin, deu uma opinião similar. "Não duvido nem por um segundo que o cigarro eletrônico salva a vida dos fumantes que o adotam", afirma. E considera como "má e equivocada" a ideia europeia de torná-lo um produto farmacêutico.
Um uso "livre e responsável"
O pneumologista e militante antitabaco francês Bertrand Dautzenberg tem uma opinião um pouco mais equilibrada. Embora defenda uma maior regulamentação do cigarro eletrônico, que "não pode ficar como objeto de consumo normal", considera contraproducente "uma regulamentação que tornaria mais disponível o cigarro comum que os 'e-cigs'".
Mas a Comissão Europeia insiste: "os cigarros eletrônicos devem manter seu papel inicial de ajudar os fumantes a parar de fumar. Daí a nossa proposta de classificá-lo como um produto farmacêutico", explica um porta-voz em Bruxelas.
Muito ativo na internet, os "vapeadores" - neologismo que se atribui ao fumante que exala vapor de nicotina e que, embora não esteja nos dicionários, muitos adeptos o usem na rede - convocam um protesto contra o projeto, que será submetido à votação em 8 de outubro no Parlamento Europeu, no âmbito de uma comissão antitabaco.
Várias associações de usuários convocaram, ainda, manifestações em 7 de outubro em Estrasburgo. Os usuários alemães entregaram uma petição com 27.500 assinaturas para defender o uso "livre e responsável" dos "e-cigs", e na França 37.000 assinaturas já foram coletadas.
Brice Lepoutre, que lidera a associação francesa, adverte: "estima-se em sete milhões o número de 'vapeadores' na União Europeia. Sete milhões que pararam de fumar e corre-se o risco de que voltem a fazê-lo". Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Carro sem motorista e óculos tradutores: novidades do salão Ceatec no Japão

Cadeira que reproduz sentidos vitais é exposta no salão tecnológico de Chiba, no Japão, em 1 de outubro de 2013
Carros sem motorista, óculos que traduzem em tempo real e televisões de altíssima definição que viram espelhos quando desligadas são algumas das novidades do salão tecnológico Ceatec, que abriu as portas esta semana perto de Tóquio.
O encontro mais importante dos amantes da tecnologia japoneses, que dura cinco dias até sábado, oferece este ano produtos compactos, discretos e inteligentes.
Uma das estrelas do evento é o carro sem motorista da Nissan, totalmente controlado por computadores e que, com cinco câmeras e sensores, consegue captar seu entorno e respeitar perfeitamente o código da rota.
"O carro autônomo é concebido sobretudo como um suporte ao motorista", explica o cientista que chefia este projeto na Nissan, e lembra que "90% dos acidentes de trânsito são consequência de erros humanos".
"Um carro autônomo é, sem dúvida, mais seguro porque dispõe de captores e câmeras com capacidades que superam as dos humanos", que possuem um campo de visão mais reduzido, sobretudo à noite, acrescenta este especialista em tecnologias de direção eletrônica.
Ele destaca também este ano um pequeno carro da Toyota, que se assemelha a uma motocicleta coberta e que conta com meios de navegação muito precisos que levam em conta a evolução das condições do tráfego ao vivo.
As tecnologias para 'smartphones' e outros aparelhos móveis ocupam também um lugar de destaque neste salão. O operador NTT Docomo apresenta, por exemplo, um novo sistema de interação à base de 'óculos-câmera', que permite traduzir instantaneamente ao inglês um texto escrito em japonês ou em qualquer outra língua que tiver escolhido.
Outra aplicação possível para este aparelho é a associação imediata de uma pessoa com informações como seu nome, sobrenome ou ocupação, sob a condição de que esteja registrado nos contatos do telefone, tudo graças a um sistema de reconhecimento e identificação do rosto.
A Sharp apresentou vários novos modelos de TV em formato 4K e telas de espessura sem precedentes, assim como uma televisão que, ao invés de ficar com a tela preta quando está desligada, vira um espelho.
No estande da Sharp, os visitantes também poderão admirar a destreza de protótipos de aspiradores robóticos para profissionais, concebidos para limpar à noite o chão de escritórios, ou ainda aparelhos que "falam" para explicar eles mesmos como funcionam.
Murata concebeu, por sua vez, um aparelho bastante prático, um tipo de dispositivo de cozinha com 30 botões, aos quais se atribui alimentos. Quando na geladeira falta ou acaba um destes alimentos, se aperta o botão correspondente e o produto em questão é adicionado automaticamente a uma lista de compras que pode ser consultada no 'smartphone'.
Duzentas mil pessoas visitam todos os anos este evento, que este ano recebe 600 expositores sob o tema "tecnologias inteligentes do futuro".
Este tema reflete um enfoque cada vez mais social das tecnologias, com um interesse especial dos grupos japoneses nas tecnologias médicas.
A Sharp desenvolveu, por exemplo, um assento futurista no qual o paciente se senta para ter medida simultaneamente sua massa corporal, pressão arterial e pulso, recebendo imediatamente conselhos para melhorar sua condição física.
Já a NEC criou um sistema portátil de análise genética, do tamanho de uma impressora, desenvolvido para reconhecer corpos durante catástrofes naturais ou investigações criminais. fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook