domingo, 29 de setembro de 2013

Pai cria aplicativo para se comunicar com filha deficiente

E o amor motiva novas descobertas! Carlos Pereira é pai de Clara, de 5 anos, que sofre de paralisia cerebral. Ele é analista de sistemas e usou o seu conhecimento para criar uma ferramenta tecnológica que permite à família uma comunicação com a sua filha.

Inicialmente, Carlos fez um aplicativo bem simples, testado em seu próprio celular. O programa possibilitava a filha responder apenas "sim" ou "não" às perguntas. Aos poucos, com ajuda de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos o sistema foi sendo aprimorado e se transformou no que hoje é chamado de Livox.

Atualmente, o Livox é o mais competente aplicativo do mercado mundial da área e o primeiro em português adaptado para tablets. Ele conta com mais de 12 mil figuras, um programa de voz, um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia e permite à criança dizer se ela está com dor, o que deseja comer e como foi o seu dia na escola.

Aplicativo Livox.

A ideia dos pais de Clara é introduzir o programa em escolas para que haja uma inclusão maior de pessoas com deficiência na sociedade. Eles decidiram compartilhar o sistema de graça pela internete procuram recursos e parcerias com o governo para levar o Livox às famílias carentes, que não têm acesso a celulares e tablets.

Veja o potencial e a importância do aplicativo na vida da adolescente Paloma, que tem paralisia cerebral e se comunica com o mundo através do programa: Fonte Yahoo nptícias

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Engenheiros de Stanford desenvolvem nanocomputador

Brasão da universidade norte-americana de Stanford
Engenheiros americanos anunciaram nesta quarta-feira a produção do primeiro computador feito completamente de microscópicos "nanotubos" de carbono, em um grande avanço na busca por dispositivos eletrônicos cada vez mais rápidos e menores.
Embora apenas execute funções básicas com velocidades comparáveis às de um computador dos anos 1950, a minúscula máquina foi saudada como um novo paradigma na busca por uma alternativa aos transistores de silício, que controlam o fluxo de eletricidade em microchips de computador.
Nanotubos de carbono são chapas de átomos de carbono de camada única enroladas. Dezenas de milhares deles podem caber na extensão de um único fio de cabelo humano.
Eles são flexíveis e têm a maior relação força-peso entre qualquer material conhecido.
O silício é um bom semicondutor, mas não pode ser reduzido a uma camada tão fina.
Cientistas acreditam que a estrutura de nanotubos de carbono possa melhorar sua capacidade de carregar correntes - originando, assim, transistores que sejam mais rápidos, com maior eficiência energética e menores do que o silício -, mas atualmente construir chips com nanotubos tem se mostrado difícil.
"As pessoas falam de uma nova era de equipamentos eletrônicos de nanotubos de carbono após o silício", afirmou o professor de engenharia da Universidade de Stanford Subhasish Mitra, que chefiou a pesquisa.
"Mas tem havido poucas demonstrações de sistemas digitais completos usando esta tecnologia excitante. Aqui está a prova", continuou.
O nanocomputador, produzido em um laboratório na Escola de Engenharia da Universidade de Stanford, tem o tamanho de apenas alguns milímetros quadrados e é capaz de executar contagens simples e ordenar números usando 178 transistores, cada um contendo entre 10 e 200 nanotubos.
Sua capacidade de processamento é de 1 kilohertz (KHz), milhões de vezes menor do que a dos computadores atuais.
O limite de 178 transistores se deveu a que os cientistas usaram uma fábrica de chips da universidade ao invés de uma instalação industrial, o que significa que, em tese, o computador poderia ser muito maior e mais rápido, segundo um comentário sobre o estudo, publicado na revista Nature.
A máquina tem um sistema operacional básico que é multitarefa e alterna entre dois processos, acrescentou.
Embora possa levar anos, o estudo de Stanford apontou para a possibilidade de uma produção em escala industrial de semicondutores de nanotubos de carbono, disse Naresh Shanbhag, diretor de um consórcio de projetos de chips de computador, em um comentário publicado pela universidade.
"Estes são passos iniciais e necessários para levar os nanotubos de carbono do laboratório para o ambiente real", acrescentou Supratik Guha, diretor de ciências físicas do Centro de Pesquisas Thomas J. Watson, da gigante do software IBM. Fonte: yahoo notícias

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bactérias da mandioca ajudam a eliminar cianureto de rios poluídos

Cali (Colômbia), 23 set (EFE).- Pesquisadores colombianos identificaram até seis grupos de bactérias nas fábricas de processamento de mandioca capazes de eliminar o cianureto dos rios poluídos pela mineração de ouro.
Esta alternativa é eficaz e mais acessível que outros procedimentos químicos de limpeza de águas residuais, pois os microorganismos que degradam o cianureto aparecem durante a fermentação do amido da mandioca, que serve de matéria-prima para diversas coisas.
"A ideia da aplicação biotecnológica é poder levar este tipo de bactérias a lugares onde é feita mineração, educar o mineiro para que haja uma descontaminação de suas águas residuais", e evitar, portanto, que o cianureto chegue aos rios, explicou à Colômbia.inn, agência operada pela Efe, o bioquímico Joel Panay, líder da equipe de pesquisadores da Universidade Icesi de Cali.
A Colômbia, da mesma forma que outros países da América do Sul, tem grandes minas de ouro e esta atividade origina um grande impacto meio ambiental pela poluição dos rios.
A razão é que o cianureto é utilizado para separar o ouro do resto dos elementos extraídos dos rios, por ser um dos poucos reagentes químicos que dissolvem o prezado metal na água, mas quando essas águas residuais onde a mistura é feita chega aos rios, deixa uma esteira tóxica.
O objetivo da equipe de Panay é dotar os mineiros de tanques com as bactérias extraídas nas fábricas de processamento de mandioca para que eles mesmos possam contribuir para a descontaminação das águas residuais antes que elas cheguem às correntes.
Este desenvolvimento científico nasceu do projeto "Bioremediação com bactérias degradadoras de poluentes", que Panay apresentou para seus alunos no laboratório e que a estudante Catalina Mosquera se apropriou para aplicá-la à mineração, em uma zona onde essa atividade funciona como base da economia de muitas comunidades.
A ideia inicial foi identificar essas bactérias em um afluente mineiro, mas a insegurança para chegar a essas zonas, dominadas por grupos ilegais e delinquentes, obrigou os pesquisadores a buscarem uma alternativa.
Sendo assim, os especialistas optaram por comparecer a uma fábrica de processamento de mandioca, já que este tubérculo contém por natureza índices de cianureto.
"Os microorganismos se adaptam a este tipo de compostos quando estão na presença dele no ambiente, por isso se pensou que indo a uma fábrica de mandioca poderíamos encontrar microorganismos que ao estarem expostos ao cianureto, que está presente na mandioca nesse processo de extração de amido, fossem capazes de degradá-lo", explicou.
Na fábrica La Agostiniana, localizada no departamento do Cauca (sudoeste), os pesquisadores tomaram amostras, as cultivaram e trabalharam no laboratório até conseguir identificar seis grupos de bactérias com distintas capacidades para eliminar o cianureto.
"Temos um eletrodo sensível ao cianureto, o qual nos permite medir a concentração. Nos demos conta que depois de dez dias, o cianureto que havia nesse meio líquido se reduzia a zero", explicou o químico.
Na Colômbia, é frequente encontrar cultivos de mandioca, uma das maiores fontes de calorias na dieta das zonas tropicais, agora transformada em uma solução para graves problemas ambientais em todo o país e concretamente no Valle del Cauca, departamento do que Cali é capital.
É o caso do rio Dagua, na cidade de Zaragoza, muito poluído e além disso infestado de dragas e grandes escavadeiras com as quais se pratica a mineração ilegal.
E embora estes pesquisadores admitam que ainda faltam algumas fases de trabalho para a aplicação extensiva deste desenvolvimento, confiam que, com o apoio do Governo e do próprio setor, contribuirão para promover uma mineração limpa e portanto para solucionar um grave problema meio ambiental. EFE fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

KIMIKA QMK - 5.000 Acessos!


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Companhias espanholas criam estrutura para maior telescópio solar do mundoC


Basauri (Espanha), 19 set (EFE).- As companhias espanholas Gometegui e Hilfa construíram o domo do Advanced Technology Solar Telescope (ATST), a estrutura que protegerá o futuro telescópio solar mais avançado do mundo, que ficará no Havaí (EUA).
O projeto de construção da "casa do telescópio", como definiu Iñaki Gento, diretor comercial da empresa Gometegui, foi uma encomenda do Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos.
O novo telescópio começará a funcionar dentro de um ano e meio na ilha de Malawi do Havaí, no Observatório Haleakala, que ficará em um parque natural a 3.000 metros de altitude.
Sua tecnologia de ponta permitirá a realização de medições precisas dos campos magnéticos solares em circunstâncias nas quais agora se mostraram invisíveis.
O Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos, responsável pelo projeto, é dirigido pela Associação de Universidades para a Pesquisa em Astronomia, formada por 36 centros acadêmicos.
O domo fabricado na Espanha, que protegerá o telescópio, começou a ser construído no começo de 2012 e custou 3,5 milhões de euros (US$ 4,7 milhões).
Com um diâmetro de 26 metros uma altura de 24 e um peso de 600 toneladas, permite mudar de direção para seguir o movimento do sol, segundo explicou Gento no ato de apresentação desta infraestrutura.
Após superar a fase de testes na qual se encontra agora, o domo será desmontado para sua transferência a partir de janeiro de 2014 para o Havaí. EFEFonte: Yahoo notícias

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cientistas obtêm energia a partir do esgoto

Planta de tratamento de águas residuais, no rio Yazoo, 22 de maio de 2011 nos Estados Unidos
Cientistas americanos podem ter descoberto uma nova forma de produzir energia limpa a partir da águas suja, segundo um novo estudo publicado esta segunda-feira.
Engenheiros desenvolveram um método mais eficiente que consiste em utilizar micróbios para obter eletricidade a partir da água residual.
Eles esperam que esta técnica possa ser usada em usinas de tratamento de esgoto para neutralizar os poluentes orgânicos em "zonas mortas" de lagos e mares onde o desague de fertilizantes exaure o oxigênio, sufocando a vida marinha.
Por enquanto, a equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford começou a trabalhar em pequena escala, com um protótipo do tamanho de uma pilha D, que consiste em dois eletrodos - um positivo e um negativo - mergulhado em uma garrafa de água residual, cheio de bactérias.
À medida que as bactérias consumiram a matéria orgânica, os micróbios se concentraram em torno do eletrodo negativo, expulsando os elétrons, que foram capturados, por sua vez, pelo eletrodo positivo.
"Chamamos isto de pesca de elétrons", explicou o engenheiro ambiental Craig Criddle, um dos principais autores do estudo, publicado na edição desta semana do periódico Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS).
"É possível ver que os micróbios constroem nanofios para descarregar o excesso de elétrons", acrescentou Criddle.
Os cientistas há muito conhecem estes micróbios, denominados de exoeletrogênicos, que vivem em ambientes sem ar (anaeróbicos) e que são capazes de "respirar" óxidos de minerais no lugar de oxigênio para gerar energia.
Ao longo dos últimos 12 anos, alguns grupos de pesquisa testaram abordagens diferentes para transformar estes micróbios em biogeradores, mas se mostrou difícil aproveitar a eficiência energética.
Segundo os cientistas, seu novo modelo é simples, porém eficiente, e consegue aproveitar cerca de 30% da energia potencial das águas residuais, aproximadamente a mesma taxa de painéis solares disponíveis comercialmente.
Eles admitiram existir menos energia potencial disponível nas águas residuais do que nos raios solares, mas afirmaram que o processo tem um benefício adicional: limpar a água. Isto significa que pode ser usado para compensar parte da energia utilizada atualmente para tratar o esgoto. Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 15 de setembro de 2013

A sonda Voyager deixa para trás um rastro de interrogações

Imagem divulgada pela Nasa em setembro de 2012 mostra ilustração da sonda Voyager
A sonda Voyager 1 se tornou na quinta-feira o primeiro objeto fabricado pelo homem a alcançar o espaço sideral deixando para trás um rastro de interrogações para as pessoas comuns e leigas no assunto, como qual será o ambiente pelo qual viajará e o que poderemos aprender com isso.
Vários especialistas, entre eles a astrofísica Rosine Lallement, do Observatório de Paris, responderam a algumas dessas interrogações.
- Como se sabe que a Voyager alcançou o espaço interestelar?
- A densidade do meio em que a sonda se desloca é bastante mais elevada que o da bolha em que evoluem a Terra e outros planetas do Sistema Solar.
Os astrofísicos conseguiram fazer avaliações de maneira indireta, a partir de medições de onda transmitidas pela sonda, já que a frequência está diretamente vinculada à densidade.
- Qual é o ambiente em que a sonda se encontra agora?
- O espaço interestelar é feito de gás, o plasma galático. Não pode ser visualizado.
Tudo o que se conhece hoje repousa em dois modelos. Pela primeira vez, uma sonda vai poder explorar esse ambiente. Os astrofísicos vão poder comparar tudo que deduziu indiretamente com observações diretas do gás galático.
E se todos os instrumentos não funcionarem mais na Voyager 1, sua irmãzinha, a Voyager 2, totalmente operacional, deverá penetrar neste meio inexplorado dentro de três anos.
- Por quais informações se pode esperar?
- As informações são particularmente interessantes para a física e principalmente para a análise de interações entre estrelas e os gases na galáxia.
O que se está aprendendo tem implicações diretas, principalmente a respeito da interpretação das supernova" (estrelas que estão se extinguindo). E a análise das supernova permite, por exemplo, compreender se o universo está em expansão.
Também é importante o aspecto da exploração do desconhecido. Sempre é interessante ver o que acontece lá fora.
E se um dia quisermos enviar sondas para as estrelas, se saberá mais sobre seu ambiente.
- Como a Voyager transmite suas informações para a Terra?
Os dados recolhidos pelos diferentes instrumentos são transmitidos em tempo real por rádio, a um ritmo que parece ridículo em vista da velocidade da internet atual: 160 bits por segundo comparados com 5 a 8 milhões de bits em média para uma linha ASL na França.
Esse sinal de rádio é emitido com uma potência de 20 watts, equivalente a um pequeno feixe de uma lâmpada de abajur cabeceira. Mas depois de ter viajado durante 19 bilhões de quilômetros, a potência recebida na Terra é infinitesimal, e é necessário utlizar antenas de 34 a 70 metros de diâmetro da rede Deep Space para ouvi-las.
- Até quando?
- Os responsáveis pela missão acreditam que alguns instrumentos poderão continuar funcionando ao menos até 2020. Mas a partir de 2014, o instrumento ultravioleta a bordo da Voyager 1 será desligado por uma ordem enviada da Terra para preservar a energia para os outros instrumentos. Depois, até 2020, os engenheiros desligarão um por um estes instrumentos para manter a sonda viva, até que o único detector seja suspenso, em 2025.
No entanto, para Ed Stone, cientista chefe do projeto Voyager com sede no Instituto Tecnológico da Califórnia, em Pasadena, mesmo nenhum dado científico seja recolhido depois de 2025, é possível que continuem chegando informações técnicas, mesmo muitos anos depois. Fonte: Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook