sábado, 30 de maio de 2015

Exército dos EUA enviou por engano antraz à Austrália

As autoridades militares e de saúde americanas reiteraram que não havia nenhum risco para o público
As autoridades que investigam o envio acidental de bacilos ativos de antraz por um laboratório militar dos Estados Unidos encontraram outro lote da bactéria viva que remonta a 2008, uma parte do qual foi enviado à Austrália, informaram funcionários na sexta-feira.
As amostras de antraz haviam sido, em teoria, desativadas por um laboratório do exército americano em Utah.
Funcionários militares e de saúde abriram uma investigação depois que um laboratório comercial identificou na semana passada uma amostra de antraz vivo em uma entrega procedente do laboratório militar de Dugaway (Utah).
O Pentágono reconheceu na quinta-feira que ao menos 18 laboratórios comerciais, governamentais e universitários podem ter recebido por erro bacilos ativos de antraz de um lote com data de março de 2014.
As amostras deste lote foram distribuídas em vários laboratórios de pesquisa em nove estados do país e na base militar americana de Osan, na Coreia do Sul.
No entanto, na sexta-feira os funcionários anunciaram que a investigação sobre este incidente levou à descoberta de outro lote de bacilos ativos que deveriam ter sido desativados em 2008.
Os funcionários não puderam dizer se, além da Austrália, as amostras do lote de 2008 foram enviadas a outros locais nem quando elas foram transportadas.
"Ainda estamos tentando averiguar para onde as amostras foram enviadas", disse à AFP um funcionário americano que pediu o anonimato.
A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, saudou a investigação dos Estados Unidos e anunciou que seu país se somará a ela.
As autoridades militares e de saúde americanas reiteraram que não havia nenhum risco para o público, casos confirmados ou suspeitos de infecção.
Quatro funcionários de laboratórios em Texas, Delaware e Wisconsin estão sendo tratados com antibióticos preventivamente, assim como 22 pessoas, entre militares e civis, da base aérea de Osan, disse o Pentágono.
Ao que parece, o lote suspeito havia sido exposto à radiação para matar o bacilo em março de 2014 no laboratório Dugway. As amostras foram enviadas aos laboratórios privados até abril de 2015, disse o Pentágono.
O antraz, também conhecido como carbúnculo, é uma infecção aguda que afeta tanto os animais quanto os seres humanos. A bactéria causadora (Bacillius anthracis) também pode ser utilizada como arma biológica. Ela pode ser fatal se não for tratada imediatamente com antibióticos.
As bactérias do antraz enviadas pelo laboratório do exército americano em Utah faziam parte de um esforço do Pentágono "para desenvolver um novo teste de diagnóstico para identificar ameaças biológicas", informou o CDC. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Estudo confirma risco aumentado de trombose em mulheres que tomam pílulas de nova geração

(Arquivo) Pílulas contraceptivas são vistas em Lille, França, no dia 2 de janeiro de 2013
As pílulas anticoncepcionais mais recentes têm um risco aumentado de acidentes devido à trombose venosa (formação de coágulos) - confirmou um estudo publicado nesta quarta-feira na revista especializada The BMJ Today.
Conduzida por pesquisadores britânicos, o novo estudo mostra que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.
O risco é quase duplicado (1,5 a 1,8 vezes superior) em relação às mulheres que tomam contraceptivos orais de estrogênio mais antigos, que contêm levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata.
Na França, os riscos cardiovasculares das pílulas de nova geração à venda no mercado - também chamadas de pílulas de terceira e quarta geração - foram bastante explorados pela mídia no final de 2012 e início de 2013.
A mediatização e um plano de ação das autoridades sanitárias levaram a uma redução de quase 25% das vendas destes comprimidos em favor das pílulas mais antigas, também chamadas de primeira e segunda geração.
Os pesquisadores da Universidade de Nottingham trabalharam sobre duas grandes bases de dados médicos e traçaram uma relação entre o uso de contraceptivos orais e as tromboses venosas observadas nas mulheres com idades entre 15 e 49 anos.
Foi possível mostrar que o número de tromboses a mais por 10.000 mulheres tratadas por ano foi menor (6 casos relatados) entre aquelas que tomam as pílulas mais velhas em comparação com aquelas (14 casos) que tomam desogestrel e ciproterona (encontrados na pílula Diane, por exemplo).
Mas os pesquisadores também observam que o risco absoluto permanece baixo e que os contraceptivos orais são "extremamente seguros", com um risco de trombose multiplicado por 3 para todas as pílulas combinadas, enquanto uma mulher grávida tem um risco multiplicado por dez.
O estudo confirma os resultados de um estudo dinamarquês publicado em 2011, e um estudo abrangente do sistema de saúde francês, que tinha mostrado uma duplicação do risco de embolia pulmonar (a consequência mais grave da formação de um coágulo nas veias) em usuárias das pílulas de nova geração.
A pedido da França, a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) fez uma reavaliação dos riscos, mas concluiu que os benefícios dos anticoncepcionais de terceira e quarta gerações continuavam superiores aos riscos. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Faceboo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Maior acelerador de partículas do mundo marca novo recorde

O Grande Colisor de Hádrons (LHC), no Cern, em Meyrin, Suíça, no dia 19 de julho de 2013
O maior acelerador de partículas do mundo bateu um recorde de nível de energia na noite de quarta-feira, durante um teste feito após dois anos de trabalhos para melhorar seus serviços, anunciou o CERN nesta quinta-feira.
"Ontem à noite, uma colisão de prótons no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) alcançou o recorde de energia de 13 TeV (tera-elétron-volts) pela primeira vez", informou a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).
O recorde de energia anterior registrado no colisor foi de 8 TeV e foi alcançado em 2012.
O colisor foi posto em funcionamento novamente em abril, após dois anos de reformas para aumentar sua capacidade e permitir a realização de experimentos a 13 TeV. O LHC tem potencial para atingir 14 TeV.
Um tera-elétron-volt equivale à energia do movimento de um mosquito quando voa, explicou o CERN em seu site na internet.
Mas dentro do LHC, a energia se comprime em um espaço extremamente pequeno: cerca de um bilhão de vezes menor que um mosquito. É essa intensidade que faz com que as partículas se rompam.
Os experimentos têm como objetivo encontrar pistas sobre como foi criado o universo, a partir do estudo das partículas fundamentais, que são a base de toda matéria existente, e das forças que as controlam.
Antes desta restauração, o LHC se utilizou para provar a existência do Bóson de Higgs, também conhecido como a partícula de Deus, que se supõe tem um papel fundamental no mecanismo que origina a massa das partículas elementais.
Esta descoberta lhe rendeu o prêmio Nobel de Física em 2013 para dois dos cientistas que tinham lançado a teoria da existência do bóson em 1964.
As colisões registradas na quarta-feira no LHC, situado em um túnel de 27 km, na fronteira franco-suíça, são parte de um programa ao qual sucederão outros experimentos ainda mais auspiciosos, que começarão no próximo mês.
"Estas provas de colisão foram feitas para estabelecer sistemas que protejam a máquina e os detectores das partículas que se apartam das bordas do raio", informou o CERN.
O LHC permite que os raios, que contêm bilhões de prótons que viajam a 99,9% da velocidade da luz, a velocidade da luz, atravessem o colisor em direções opostas.
Poderosos ímãs conseguem dobrar os raios de forma que chocam em determinados pontos do circuito do LHC, que tem quatro laboratórios com baterias de sensores para controlar as colisões.
Os escombros subatômicos são analisados depois para encontrar novas partículas e detectar as forças que as mantêm unidas. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Carro auto-dirigido é testado pelas ruas de Zurique

O carro Volkswagen Passat é visto na fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg, no dia 10 de março de 2015
Swisscom, a histórica empresa telefônica da Suíça, se lançou no desafio dos veículos sem motorista com um carro testado durante dez dias pelas ruas de Zurique, apresentado nesta terça-feira à imprensa.

Desde o início, o grupo suíço explicou que não tinha a intenção de competir com os fabricantes de automóveis. O objetivo deste projeto é coletar dados para entender esta nova forma de mobilidade e compreender suas implicações nas redes de comunicação.
"A Swisscom está interessada na digitalização da economia", afirmou a jornalistas Christian Petit, diretor de clientes corporativos do grupo suíço.
O veículo em questão é um Volkswagen Passat clássico ao qual foram adicionados uma série de sensores, câmeras, radares e um scanner a laser para permitir que o software processe dados em toda a trajetória programada.
O software então se encarrega de detectar simultaneamente outros veículos e pedestres, de analisar os semáforos e lançar os controles de condução, permitindo tirar as mãos do volante.
Este carro auto-dirigido circula nas ruas de Zurique desde 4 de maio para testes que continuarão até esta quinta-feira. Os trechos visitados devem, contudo, ser comunicados às autoridades no dia anterior.
O projeto é realizado em parceria com o laboratório alemão AutoNomos Labs, formado dentro da Universidade Livre de Berlim, que já tinha realizado testes nas ruas da capital alemã.
No final de abril o departamento federal de Meio Ambiente, Transportes, Energia e Comunicação (DETEC) suíço deu permissão à Swisscom para realizar o experimento até o final do ano.
Esta autorização, no entanto, estava sujeita a várias condições, incluindo a necessidade da presença permanente de dois condutores para intervir a qualquer momento.
"Parece surpreendente que um veículo autônomo precise de um piloto e um co-piloto", brincou Tinosch Ganjineh, sócio da AutoNomos.
No entanto, ele ressaltou que a presença de duas pessoas a bordo foi essencial durante as fases de teste: o piloto para supervisionar a estrada e para assumir o volante se necessário.
Já o co-piloto, com um computador no colo, examina os dados tratados enquanto aparece um vídeo da estrada e uma representação do caminho em 3D.
Os carros sem motorista foram o foco das atenções no salão do automóvel deste ano em Genebra, quando a gigante da tecnologia Google mostrou suas fortes ambições neste segmento. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Supercomputador Watson da IBM se soma a 14 centros na luta contra o câncer

(Arquivo) Logo da IBM, em Armonk, Nova York, no dia 20 de março de 2015
A gigante da informática norte-americana IBM anunciou nesta terça-feira uma parceria com 14 clínicas e centros de saúde especializados no tratamento de câncer, que começarão a utilizar o supercomputador Watson para acelerar a análise de DNA e determinar tratamentos personalizados para os pacientes.
Quando a medicina genômica é usada para tratar o câncer, "tomamos um pedaço do tumor e o sequenciamos" geneticamente, explicou Norman Sharpless, diretor do centro de câncer Lineberger Comprehensive da Universidade da Carolina do Norte, que participa no programa.
O problema, então, está em "extrair um significado a partir destes dados" para determinar mudanças importantes e é aí "onde Watson nos ajuda", acrescentou.
Enquanto os médicos passariam semanas estudando cada mutação e a literatura científica existente, o computador Watson é capaz de obter resultados em "alguns minutos", segundo a IBM, destacando que poderia permitir que um maior número de pacientes tenha acesso ao tratamento adequado.
A IBM introduziu o Watson na medicina genômica há pouco mais de um ano com um programa lançado inicialmente no Genome Center de Nova York (NYGC) por uma forma particular de câncer no cérebro.
O número de centros participantes agora é muito maior, e outros mais devem se juntar ao projeto ainda este ano. As instituições estão planejando usar o Watson para todos os tipos de câncer: linfoma, melanoma, pâncreas, ovário, cérebro, pulmão, mama e câncer colorretal.
O anúncio foi feito no âmbito da conferência "World of Watson", organizada pela IBM nesta terça e quarta-feira em Nova York para destacar as habilidades de seu supercomputador e as oportunidades. Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

domingo, 3 de maio de 2015

Tesla apresenta bateria que mudará estrutura energética do mundo

O norte-americano Elon Musk, CEO da Tesla, apresenta a bateria para casas Tesla Powerwall, em 30 de abril de 2015, em Hawthorne, Califórnia
Pioneira dos carros elétricos, a Tesla revelou uma bateria para casas que o fundador da empresa, o norte-americano Elon Musk, garantiu que vai ajudar a mudar a "infraestrutura energética de todo o mundo".
A Tesla Powerwall pode armazenar energia a partir de painéis solares, da rede elétrica à noite - quando é mais econômica - e proporciona um backup seguro em caso de uma queda de energia.
Na teoria, o dispositivo, que se encaixaria na parede da garagem de uma casa, pode tornar as casas completamente independentes da energia elétrica tradicional, usando apenas energia solar.
"O objetivo é completar a transformação da infraestrutura de energia do mundo inteiro para conseguirmos o 'carbono zero' sustentável", disse Musk a repórteres, antes de revelar na quinta-feira o Powerwall em um armazém nos arredores de Los Angeles.
Exemplos do dispositivo "sleak", disponível em várias cores, foram alinhados em um lado do corredor. "Parece uma bela escultura na parede", apontou Musk.
Toda a energia da apresentação - ansiosamente aguardada por centenas de meios de comunicação e representantes do mundo tecnológico - veio da nova bateria, conectada a painéis solares no telhado, disse o fundador da Tesla.
O dispositivo, que vai custar 3.500 dólares, estará inicialmente à venda nos Estados Unidos ainda este ano, mas o objetivo é que ele chegue a mercados internacionais em algum momento de 2016.
A Alemanha é vista como um mercado-chave para o produto, que tem 15,24 centímetros de espessura, 1,22 metros de altura e 91 cm de largura, já que o país europeu está entre os maiores receptores de energia solar do mundo, destacou Musk.
"Boom" para países pobres
Também poderia ser um grande "boom" para as regiões menos desenvolvidas, onde o fornecimento de eletricidade não é confiável, apesar da energia solar abundante.
Musk comparou o potencial desta situação com a maneira que a tecnologia celular tem se expandido.
"É semelhante à forma como o celular saltou em relação aos telefones fixos", afirmou ele. "Isso vai ser realmente grande para as comunidades mais pobres do mundo". Fonte: Yhaoo Notícias
"Isso permite que a rede seja completamente desconectada", acrescentou.
Musk ressaltou que tirar as economias avançadas, como os Estados Unidos, da dependência dos combustíveis fósseis não sustentáveis ​​é um objetivo-chave. "Eu acho que, coletivamente, devemos fazer algo sobre isso (...), já que temos este fantástico reator de fusão no céu, chamado Sol".
O Powerwall vem em ciclos semanais de 10 quilowatts-hora (kWh) e em modelos de ciclos diários de 7 kWh, ambos garantidos por 10 anos e suficientes para abastecer a maioria das casas durante o horário de pico de consumo de energia no período da tarde.
Musk evitou responder à pergunta de se a Tesla Energy vai se tornar um negócio maior que a Tesla Motors, pelo qual ele é mais conhecido.
No ano passado, a Tesla anunciou a construção no estado norte-americano de Nevada da maior usina com bateria de lítio-íon no mundo, uma "megafábrica" de 5 bilhões de dólares em parceria com a gigante japonesa Panasonic.
A Tesla iniciará as operações, enquanto seu parceiro japonês fará baterias projetadas para a fábrica e investirá em equipamentos e máquinas, de acordo com uma declaração conjunta quando a "megafábrica" foi anunciada.
Embora a Tesla ainda produza relativamente poucos veículos elétricos, tornou-se a estrela do mercado pela alta demanda e sua reputação de alta qualidade.

sábado, 2 de maio de 2015

A revolução chegou! Audi cria combustível feito apenas com ar e água

Reprodução


Se já estava na frente do resto do mundo na corrida da sustentabilidade, a Alemanha deu um passo gigantesco em relação aos outros países nesta semana. A Audi, montadora local, lançou o “e-diesel”, combustível sustentável produzido à partir de água e dióxido de carbono.

De acordo com a montadora, a substância nova é livre de substâncias que poluem o meio ambiente. Seu funcionamento é simples: precisa ser aquecido a 800ºC até se transformar em vapor; então, é dividido em hidrogênio e oxigênio por meio de eletrólise, que converte energia elétrica em química e vice-versa. 

Por meio da Sunfire, sua parceira no projeto, a Audi anunciou uma expectativa de produzir 42 galões de 160 litros do produto nos próximos meses. Se conseguir vender, pretende começar logo a comercialização. Ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Johanna Wanka abasteceu seu Audi A8 com e-diesel e elogiou o produto.

“Isso [e-diesel] é um enorme sucesso para nossa pesquisa de sustentabilidade. Usar CO2 como matéria-prima é uma contribuição crucial para a proteção do clima e do uso consciente dos recursos que a natureza nos disponibiliza”, afirmou Wanka após abastecer seu carro. Fonte: Yahoo Notícias