"A equipe passou quase quatro horas na plataforma Elgin, reunindo informação
preliminar que será utilizada para ajudar a preparar o envio do equipamento
necessário para realizar uma operação de controle do poço", declarou a Total em
um comunicado.
A petroleira informou que os especialistas "cumpriram com sucesso os
objetivos" de sua missão, que qualificou de "etapa crucial para o controle da
situação".
O propósito da equipe, que aterrissou na plataforma após percorrer de
helicóptero os 240 km que a separam da cidade costeira escocesa de Aberdeen, foi
inspecionar o local do vazamento, determinar as zonas acessíveis da plataforma e
compilar dados sobre o poço acidentado, informou a Total.
"A equipe também devia confirmar visualmente as opções possíveis para colocar
tubulações ou mangueiras e pontos de amarração para os equipamentos requeridos
em qualquer operação", destacou o comunicado.
Após a extinção do queimador que, durante a primeira semana impediu o acesso
devido ao risco de explosão, a Total se prepara para as operações de
tamponamento do poço, onde foi localizado o escapamento que obrigou a evacuar a
plataforma 11 dias atrás.
A empresa contempla duas possíveis soluções, injetar lama diretamente no poço
acidentado e perfurar poços de desvio.
A equipe enviada à plataforma era composta de três funcionários da Total e
cinco especialistas da empresa americana "Wild Well Control", especializada em
intervenções de urgência que já interveio no Golfo do México, após a explosão da
plaraforma da BP Deepwater Horizon, em 2010.
A petroleira francesa avaliou na segunda-feira que as medidas tomadas para
tentar controlar o vazamento, de 200.000 metros cúbicos de gás diários, custam
cerca de US$ 1 milhão por dia. Fonte: Yahoo Notícias
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