quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aplicativo para smartphones alerta para terremoto iminente

Smartphones à venda na cidade americana de Chicago
Um aplicativo para celulares inteligentes capaz de emitir alertas de terremoto até um minuto antes de começarem os tremores, dando às pessoas tempo para buscar abrigo, deve estar pronto em 2014, anunciaram cientistas no Fórum Mundial da Ciência, celebrado no Rio de Janeiro.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia apresentaram o projeto, atualmente nas primeiras fases de desenvolvimento, durante conferência sobre tecnologia para evitar catástrofes naturais, celebrada no World Science Forum 2013, que termina nesta quarta-feira no Rio.
O aplicativo se baseia em uma tecnologia similar ao sistema de alerta preparado pela equipe do professor Richard Allen, do departamento de Ciências Naturais e Planetárias e diretor do Laboratório Sismológico da Universidade de Berkeley na Califórnia (oeste dos EUA).
O sistema de alerta de terremotos (EAS, na sigla em inglês) é usado atualmente na Califórnia para detectar o avanço de um sismo.
Ele é capaz de alertar para a ocorrência do fenômeno com antecedência de vários segundos a um minuto, dependendo de onde o indivíduo esteja com relação ao epicentro. Para isso, usa a primeira energia que o tremor irradia, a chamada energia de onda sísmica P, que raramente causa danos.
A tecnologia usa algoritmos para detectar rapidamente o início do terremoto, determinar sua potência e local, antecipar quando será o momento de maior intensidade e alertar a população potencialmente afetada. Os algoritmos usam dados de redes sísmicas regionais.
No caso dos aparelhos celulares, aqueles que estiverem no epicentro do terremoto não receberão o aviso. Mas os tremores detectados pelos dispositivos serão transmitidos em rede a outros aparelhos para que aqueles que estiverem a vários quilômetros de distância possam agir, coletando sistematicamente todos os dados fornecidos pelos dispositivos na nuvem para saber mais sobre o fenômeno, onde está acontecendo e como vai evoluir.
"Tudo o que precisamos é um telefone no epicentro do terremoto que o detecte e envie a informação 'senti uma sacudida, estou neste lugar' a um servidor. Há muitos telefones ao mesmo tempo fazendo isto, por isso o servidor determina o local e a magnitude do terremoto e envia avisos às pessoas que estão mais longe. Nestes avisos se inclui o tempo disponível até que se inicie a sacudida e qual será a intensidade dela", explicou Allen.
Neste intervalo, as pessoas podem correr para um local seguro, interromper os transportes ou uma atividade industrial, reduzindo assim os riscos.
O aplicativo usaria funções presentes nos 'smartphones', como os acelerômetros e giroscópios para determinar o movimento, GPS e Wi-Fi para identificar a localização onde se encontram o magnetômetro para indicar a orientação.
O software tenta aproveitar o fato de que existem 16 milhões de celulares inteligentes só na Califórnia e quase um bilhão no mundo, e que estes dispositivos têm grande conectividade.
O aplicativo será testado primeiro com milhares de usuários. Uma vez desenvolvido, será gratuito e de acesso com código livre.
O Fórum Mundial da Ciência, celebrado pela primeira vez fora de Budapeste, capital húngara onde é realizado desde sua instauração, em 2003, reúne a cada dois anos cientistas, tomadores de decisão, membros de organizações não governamentais, instituições educacionais e de fomento para discutir questões de política científica. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 26 de novembro de 2013

China lançará sua terceira sonda lunar no início de dezembro

China pronta para enviar "Coelho de Jade" à Lua

Pequim, 26 nov (EFE).- A China lançará sua terceira sonda lunar não tripulada, a "Chang E III", no começo de dezembro, anunciou nesta terça-feira um porta-voz da Administração Estatal para a Ciência, Tecnologia e Indústria da Defesa Nacional, Wu Zhijian.
A sonda deverá aterrissar na Lua em meados de dezembro, disse Wu, que acrescentou que "Chang E III" levará o primeiro robô chinês de exploração da superfície lunar, batizado de "Yutu" (coelho de jade), após uma pesquisa feita com o público pela internet.
Esta será a primeira vez que um aparelho espacial chinês aterrissará na superfície de um corpo celeste fora da Terra.
A sonda e sua plataforma de lançamento já estão na cidade de Xichang, na província de Sichuan, no centro da China, segundo o porta-voz.
A sonda, que conta com um dispositivo de aterrissagem e um robô de exploração lunar, faz parte da segunda fase do programa chinês de exploração do satélite terrestre.
A China lançou sua primeira missão lunar, "Chang E I", em outubro de 2007, e a segunda no mesmo mês de 2010.
Em ambos os casos, as sondas orbitaram durante meses ao redor da Lua, para recolher imagens e informações, e uma vez terminado seu período de atividade, cairão na superfície lunar, segundo o previsto.
A China denomina seu programa lunar de "Chang E", uma homenagem a uma lenda tradicional oriental, segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua.
O robô explorador que viajará nesta missão, o primeiro chinês, foi batizado como "Yutu", ou "coelho de jade", em homenagem ao animal de estimação de cor branca que, segundo a tradição, pertence à deusa que vive na Lua.
"Yutu é um símbolo de amabilidade, pureza e agilidade. É idêntico ao robô lunar tanto aparentemente como em significado. Yutu também reflete o uso pacífico do espaço pela China", explicou o comandante adjunto do programa lunar, Li Benzheng.
O robô, que conta com duas asas e se desloca através de seis rodas, pesa 140 quilos e foi concebido para suportar as mudanças drásticas de temperatura na superfície lunar. Sua missão deverá durar cerca de três meses.
O nome foi escolhido em uma votação na internet na qual participaram 3,4 milhões pessoas.
Os planos da China incluem o envio de uma quarta sonda em 2015 e outra em 2017, que completará a terceira fase do programa, conseguir retornar à Terra.
Mais tarde, em uma data ainda não estipulada, o gigante asiático planeja enviar missões tripuladas à superfície lunar. EFE  Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nasa lança com êxito sonda para estudar atmosfera de Marte

A sonda foi enviada à órbita de Marte para analisar as camadas de sua atmosfera superior e as interações com o sol e o vento solar que podem ter influenciado a perda de gases, destacou a agência espacial americana.
O lançamento da sonda ocorreu, conforme o previsto, da base da Força Aérea americana, em Cabo Cañaveral, Flórida (sudeste), às 13h28 locais (16h28 de Brasília). A nave, com 2,45 toneladas de peso, é transportada por um foguete Atlas V 401, da empresa United Launch Alliance.
"Tudo parece estar indo bem", informou o centro de controle da Nasa logo após o lançamento perfeito da espaçonave.
A separação entre a sonda e o segundo estágio do foguete Atlas deve acontecer 52 minutos após o lançamento e 15 minutos depois, Maven deverá estender seus painéis solares para recarregar.
Os encarregados da missão fizeram vários testes nos sistemas da sonda para garantir seu funcionamento correto. Em 3 de dezembro farão a primeira das quatro correções previstas para alinhar com precisão a trajetória de Maven rumo ao seu destino final.
Se cumprir o cronograma previsto, a missão da sonda Maven, de US$ 671 milhões, chegará à órbita de Marte em 22 de setembro de 2014, após uma viagem de dez meses. A missão científica começará em novembro do ano que vem.
A data cai dois dias antes da chegada da sonda espacial que a Índia enviou a Marte, a Mars Orbiter, lançada em 5 de novembro passado, embora seus objetivos científicos se sobreponham, explicou David Mitchell, chefe de projeto da Maven.
A sonda indiana irá em busca de metano, que pode provar a existência de algum tipo de vida no passado do planeta, enquanto a americana busca respostas sobre as mudanças climáticas que o planeta vermelho sofreu.
O quebra-cabeça da história de Marte
A missão da sonda Maven é a primeira da Nasa destinada a explorar a atmosfera superior de Marte, ao invés de estudar sua superfície, destacou a agência espacial americana.
"Quando a água líquida fluía em abundância em Marte - como demonstram muitos indícios -, o planeta devia ter uma atmosfera mais densa, que produzia gases de efeito estufa, permitindo que o planeta fosse mais quente", explicou no domingo, durante uma coletiva de imprensa, Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado (oeste), chefe científico da missão.
"Queremos compreender o que aconteceu, para onde foi a água e o CO2 que antes formavam uma atmosfera densa", acrescentou.
Por meio de uma análise da dinâmica atual da atmosfera superior de Marte é possível entender as mudanças ao longo do tempo do planeta e seus efeitos, segundo o cientista.
"Temos um conjunto de instrumentos de bordo que realmente tentará encontrar as peças que faltam no quebra-cabeça da história de Marte", disse David Mitchell.
A sonda Maven conta tem oito instrumentos com um total de nove sensores, inclusive um espectrômetro de massa para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas de Astrofísica e Planetologia (IRAP) de Toulouse (França), que analisará o vento solar na magnetosfera de Marte.
Depois de sua inserção orbital e cinco semanas de calibragem dos instrumentos, a sonda entrará em uma órbita elíptica de quatro horas e meia, o que permitirá a ela fazer observações em todas as latitudes de todas as camadas da atmosfera superior do planeta, com altitude variável de 150 km a mais de 6.000 km.
Maven é a segunda missão do programa americano Scout, que consiste em pequenas missões menos onerosas, dedicadas a explorar Marte antes de uma missão tripulada prevista para 2030, segundo planos da Nasa. fonte: yahoo notícias

domingo, 17 de novembro de 2013

Fukushima tem novo vazamento de água radioativa

Funcionários da Tepco inspecionam a central nuclear no dia 13 de novembro
Um novo vazamento em um depósito de água radioativa foi detectado nesta sexta-feira na central nuclear de Fukushima, gravemente danificada pelo tsunami de março de 2011, anunciou a Tepco, empresa que opera o local.
O vazamento foi detectado às 8h50 (21h50 de Brasília, quinta-feira), anunciou a empresa.
"Caía uma gota a cada quatro segundos", informou a Tepco.
Uma medida efetuada a 50 cm do ponto de queda da água revelou uma radioatividade de 30 milisieverts por hora, segundo um comunicado.
O nível é considerado elevado, mas constituído sobretudo de raios beta, dos quais os trabalhadores podem proteger-se facilmente, explicou a empresa.
A perda acontece a uma altura de 2,5 metros, na parte inferior de um imenso depósito cilíndrico de placas de aço.
Em agosto, quase 300 toneladas de água radioativa vazaram de um tanque similar, em um incidente considerado "grave" pela Autoridade de Regulamentação Nuclear.
Os depósitos, alguns deles com 11 metros de altura por 12 de diâmetro, foram instalados de forma precipitada para conter as centenas de milhares de toneladas de água contaminada da central nuclear danificada no tsunami de março de 2011.
A Tepco pretende substituir os depósitos por outros modelos mais seguro e com maior capacidade em 2016.
Os problemas provocados pela água radioativa e as perdas recorrentes dos depósitos preocupam a comunidade internacional, já que parte do líquido contaminado chega ao Oceano Pacífico. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Novo estudo revela vigor atômico dos buracos negros

(Ilustração) Um buraco negro


Os buracos negros emitem potentes jatos de matéria em alta velocidade, o que inclui átomos pesados, revelou um estudo publicado esta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Há décadas os astrônomos ficam intrigados com estreitos feixes de matéria expelidos dos buracos negros, o fenômeno mais poderoso do universo.
Sabe-se que os jatos contêm elétrons, que são partículas com carga negativa.
Mas o enigma é que os jatos não têm todos carga negativa, o que sugere que deve haver "algo" com carga positiva ali para equilibrar as coisas.
Este "algo" parecem ser átomos de ferro e níquel, segundo astrônomos que utilizaram o telescópio espacial europeu XMM-Newton e o rádio-telescópio Compact Array, no leste da Austrália.
Linhas de átomos foram vistas em emissões exaladas por um pequeno buraco negro denominado 4U1630-47 com dois terços da velocidade da luz.
A fonte dos jatos parece ser um disco de acréscimo, um cinturão de gás quente que gira em torno da entrada do buraco.
A descoberta é importante porque os buracos negros, além de destrutivos, são criadores também.
Eles reciclam a matéria e a energia do espaço e os jatos ajudam a dar forma quando e onde uma galáxia forma estrelas.
"Os jatos de buracos negros supermaciços ajudam a determinar o destino de uma galáxia", anunciou em um comunicado Tasso Tzioumis, da Organização Australiana para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade Britânica (CSIRO, na sigla em inglês).
"Então, queremos entender melhor o impacto que os jatos têm em seu ambiente", continuou.
Um átomo de ferro é cerca de 100 mil vezes mais maciço do que um elétron, o que significa que carrega muito mais energia do que uma partícula mais leve viajando na mesma velocidade.
As colisões com a matéria no espaço interestelar poderiam gerar raios-gama e elétrons, sugeriram os autores.
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domingo, 10 de novembro de 2013

Cientistas britânicos buscam 100 mil voluntários para mapeamento de DNA

Londres, 7 nov (EFE).- Um grupo de cientistas britânicos busca 100 mil
 voluntários para 
realizar um amplo sequenciamento de DNA como parte de um esforço cientifico 
para investigar doenças de origem genética, sendo que os resultados serão
 disponibilizados para qualquer um na internet.
Essa informação foi anunciada nesta quinta-feira pela organização "
Personal Genome
Project" (PGP) do Reino Unido, que lançou pela primeira vez uma busca aberta de
 pessoas que concordam em ter sua sequência de DNA revelada de forma pública,
uma informação que, segundo a PGP, se mostra muito útil para fazer com que os
 cientistas compreendam melhor as doenças e a genética humana.
Apesar do nome dos voluntários não ser incluído na lista dos resultados,
a organização
explicou que o anonimato não é algo garantido, já que, neste caso, seria possível
identificar uma pessoa através de sua informação genética.
O fato de que qualquer um ter acesso livremente à informação genética do
s participantes também gera alguns riscos, levando em conta a possibilidade
 de clonagem de genoma sem permissão ou de cópia do DNA para envolvê-los
em atividades criminosas, advertiu a organização.
Os cientistas também poderiam detectar doenças genéticas nos
voluntários durante
a realização do mapeamento e, por isso, a organização oferecerá uma lista de
médicos que poderiam atender os participantes se houvesse necessidade.
Devido aos riscos envolvidos, os voluntários deverão passar por um teste para
 garantir que os mesmos compreenderam o risco de ter sua identidade genética
divulgada.
George Church, diretor da versão americana do projeto, explicou que analisar
 o genoma de 100 mil pessoas trará avanços consideráveis no conhecimento
de males comuns - como o diabetes, por exemplo.
"Estamos descobrindo que cada vez há mais doenças comuns que na realidade
são uma coleção de doenças estranhas", declarou Church, que acrescentou que
 estes avanços são possíveis graças ao estudo do genoma humano.
Para exemplificar essa proposta, Church assinalou que o câncer, que no princípio
era considerado um único tipo de doença, agora se subdivide em muitas categoria
s em função do tecido afetado e os genes infectados, um avanço que, em sua opinião,
 está diretamente ligado às pesquisas neste sentido.
Mesmo aparecendo como um projeto inovador e sem precedentes, o PGP vem
recebendo muitas críticas, como a do pesquisador Peter Mills,
membro da instituição beneficente Nuffield Council on Bioethics, 
dedicada ao estudo dos conflitos éticos 
vinculados ao mapeamento genético.
Em entrevista à "BBC", o cientista explicou que "a informação genética não só
 compromete os participantes, mas também suas famílias".
David King, do grupo Human Genetic Alert, também se opôs a esta busca
por participantes e aconselhou que ninguém se apresente como voluntário.
"Uma vez que sua informação genética for divulgada na internet, nunca poderá
 eliminá-la. A informação sobre o consentimento que o grupo de pesquisadores
oferece não é válida porque não engloba todos os riscos", advertiu King.
EFE FONTE: YAHOO NOTÍCIAS

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

EUA trabalham em polêmico programa de modernização nuclear

Um B-2 Spirit joga uma bomba B61-11 em localidade não identificada
Os Estados Unidos embarcaram em uma ambiciosa modernização de sua bomba nuclear B61, essencial para o futuro de seu arsenal e para dar continuidade aos esforços de redução de armas, mas especialistas criticam seu custo proibitivo e sua inutilidade.
Mantida com a Força Aérea desde o final dos anos 1970, a bomba é lançada por avião, ao contrário dos mísseis lançados dos silos ou dos submarinos, com os quais Washington conta em bom número. Isso continua sendo imprescindível, disseram funcionários da Defesa em uma audiência na Câmara de Representantes na semana passada.
"O B61 é a única arma em nosso arsenal que cumpre ao mesmo tempo missões táticas e estratégicas", declarou o chefe do Comando Estratégico, general Robert Kehler.
O poder de cada bomba, disponível em quatro modelos, pode ser regulado para ir de 0,3 a 360 quilotoneladas, o equivalente a 360.000 toneladas de TNT. Esse é o único tipo de bomba que os americanos podem armazenar - cerca de 180 unidades - no continente europeu, especificamente nas bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda e Turquia.
O projeto consiste em reunir em um único modelo - o B61-12 - os diferentes tipos de bombas B61 para fazer "uma bomba nuclear tudo-em-um", assim como em aperfeiçoar a segurança e reduzir os custos de manutenção, afirmou o analista da Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês), Hans Kristensen.
Ainda assim pretende-se dotá-la de um kit de orientação para torná-la mais precisa, reduzindo a quantidade de material físsil necessário para destruir um alvo.
Combinada com a futura aposentadoria da bomba B83, a mais poderosa no arsenal dos Estados Unidos (1,2 megatonelada), esta modernização permitirá dividir por seis a quantidade total de material físsil das bombas lançadas por aviões, comemora Donald Cook, o número dois da Administração de Segurança Nuclear (NNSA, na sigla em inglês).
-- Derrapada inflacionária --
Ainda em fase inicial, o programa de modernização já apresenta problemas. Estimado em US$ 4 bilhões há dois anos, um novo cálculo estabelece seu custo atual em US$ 8,1 bilhões, segundo Medelyn Creedon, encarregada dos Assuntos Estratégicos do Pentágono. Já um painel do Pentágono acreditar que custará entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões.
Esse aumento já suscitou a oposição de alguns senadores, que denunciaram os excessos do programa e reduziram em um terço o orçamento de US$ 537 milhões inicialmente destinado ao projeto para 2014.
"Os argumentos contra a modernização da B61 são simples: é indisponível, desnecessário e inútil", afirma Kingston Reif, do Boletim de Cientistas Atômicos.
O diretor de Pesquisa da Associação de Controle de Armas, Tom Collina, também acredita que a Força Aérea está sendo muito ambiciosa em tempos de austeridade fiscal. Ele lembra que a instituição já deve financiar os desenvolvimentos dos caças F-35 e de um novo bombardeiro de longo alcance, além de ter a intenção de solicitar a fabricação de um novo míssil de cruzeiro nuclear para 2030.
Em relação à vontade do presidente Barack Obama de buscar uma redução das armas nucleares táticas na Europa, Collina avalia que "não faz qualquer sentido gastar bilhões para modernizar armas, das quais o presidente já disse que quer se desfazer".
E, acrescentou Collina, essa modernização pode ser contraproducente diante da perspectiva de conversas com Moscou. Apesar do objetivo declarado por Washington, os russos, que se apoiam em sua vantagem nuclear, especialmente pela relativa fraqueza de suas forças convencionais, podem se irritar, explicou Collina à AFP.
"Não sei qual será sua resposta, mas, sem dúvida, não será positiva", acrescentou. fonte: yahoo notícias

sábado, 2 de novembro de 2013

"Robô voador" absorve impacto e pode reconher locais de difícil acesso

Genebra, 30 out (EFE).- Um grupo de cientistas suíços desenvolveu um robô voador inspirado em insetos, que em vez de evitar obstáculos, se choca contra eles, e com isso pode fazer o reconhecimento de locais de difícil acesso.
O robô, desenvolvido na Escola Politécnica de Lausanne (Suíça) e batizado com o nome de Gimball, é um autômato de 370 gramas de peso protegido por uma esfera elástica de um diâmetro de 34 centímetros que amortece os impactos, segundo informações divulgadas pelo centro em comunicado.
O objetivo dos inventores é que o Gimball possa operar em terrenos difíceis onde outros robôs não conseguem, como em um edifício derrubado, onde poderá recolher informações através de uma câmera acoplada. Por não ter que desviar, o protótipo não precisa de sensores.
O Gimball é propulsado por hélices e, enquanto a maioria dos robôs evita os obstáculos mediante sensores, este pode manter o rumo apesar das colisões, o que representa um conceito totalmente novo.
A maioria dos robôs navega mediante uma complexa rede de sensores que lhes permite detectar os obstáculos para evitá-los, o que, de acordo com os criadores, representa um inconveniente, já que os sensores são "pesados e frágeis" e não funcionam sob algumas circunstâncias, como em ambientes com fumaça.
Inspirado em insetos, o Gimball foi criado pelos pesquisadores Adrien Briod e Przemyslaw Mariusz Kornatowski, que desenvolveram um sistema de estabilização giroscópica que permite ao robô manter o equilíbrio.
"Os insetos voadores lidam muito bem com as colisões, para eles não são acidentes porque foram feito para encará-las", disse Briod. fonte: yahoo notícias