sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Google apresenta computador portátil concorrente do MacBook

Chromebook Pixel em exposição na cidade de San Francisco
A gigante da internet Google apresentou esta quinta-feira um computador portátil com tela tátil voltado para os usuários de computadores de alta performance, concebido para competir no segmento dos MacBooks da Apple.
A Google informou que o dispositivo Chrome Pixel, que usará como base os chips da Intel e disporá de elementos gráficos de alta resolução, foram lançados nos Estados Unidos e no Reino Unido esta quinta-feira ao preço inicial de US$ 1.299.
"As pessoas deixarão o MacBook Air de lado por este", assegurou Sundar Pichai, diretor do Google, ao apresentar o novo dispositivo à imprensa.
Segundo a empresa, trata-se de um modelo que oferece conectividade a partir do serviço de internet móvel Verizon chegará ao mercado em abril ao preço de US$ 1.499.
A versão disponível na quinta-feira permite a conexão à internet através de redes sem fio ou via cabo.
"É um produto com muito boa aparência", disse Om Malik, do site de tecnologia GigaOm, durante a apresentação do produto em San Francisco, Califórnia (sudoeste dos EUA).
"Mas a Google enfrenta um problema de venda, tem que competir de forma original nos preços e construir uma base de desenvolvedores para um produto de alta qualidade", acrescentou.
A empresa espera que as pessoas vejam além dos preços ao comparar o Pixel com concorrentes como o MacBook ou os computadores portáteis que usam Windows 8 e perceba o valor da tela tátil e o terabyte para o armazenamento online no Google Drive.
"Está claro que a tecnologia tátil chegou para ficar e que é o futuro", disse Pichai. "Estou certo de que todos os portáteis serão táteis no futuro", emendou. Fonte: Yahoo Notícias

Nasa encontra menor planeta descoberto até agora, pouco maior que a Lua

 
Washington, 20 fev (EFE).- A Nasa informou nesta quarta-feira a descoberta do planeta mais pequeno que orbita ao redor de uma estrela similar a nosso Sol do qual se tem conhecimento, batizado como Kepler-37b, e de dimensões "ligeiramente" superiores às da Lua, ou seja, um terço da Terra.
O Kepler-37b faz parte, por sua vez, de um sistema planetário também de recente descobrimento, o Kepler-37, ao redor de uma estrela "similar" a nosso Sol e que se encontra na constelação Lyra, a cerca de 210 anos-luz da Terra.
Segundo um comunicado no site da agência espacial americana, o pequeno planeta e os outros dois que fazem parte de seu sistema se encontram na denominada "zona habitável" do cosmos, ou seja, aquela parte na qual se considera que poderia existir água em estado líquido.
Mesmo assim, os astrônomos acreditam que o Kepler-37b não dispõe de uma atmosfera e que, portanto, não pode abrigar vida "como nós a conhecemos".
A Nasa lembra que os primeiros planetas descobertos que orbitam fora do Sistema Solar (exoplanetas) eram "gigantes" e que, à medida que avançou a tecnologia, planetas cada vez menores foram encontrados, até o descobrimento do Kepler-37b que, segundo a agência, demonstra que "os exoplanetas do tamanho da Terra são comuns".
"O fato de que tenhamos descoberto o pequeno Kepler-37b sugere que os planetas pequenos são comuns e deixa entrever que maiores maravilhas planetárias nos aguardam à medida que recopilemos e analisemos mais dados", assegurou o cientista da Nasa, Jack Lissauer.
A equipe de pesquisa da Nasa responsável pela descoberta usou dados compilados pelo telescópio espacial Kepler, que mede de forma contínua e simultânea o brilho de mais de 150 mil estrelas a cada meia hora. EFE Fonte: Yahoo! Notícias

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Cientistas buscam maneiras de desviar asteróides que ameacem a Terra


Gráfico da Nasa mostra um asteróide perto da Terra, 8 de fevereiro, 2013
Como evitar uma colisão entre a Terra e um asteróide? Os cientistas de Europa, Rússia e Estados Unidos buscam a melhor maneira de desviar qualquer corpo celeste que possa ameaçar nosso planeta, como o que aniquilou os dinossauros.
"Ninguém busca detonar um asteróide. Isto não é Hollywood, e este remédio pode ser pior que o próprio mal, ao multiplicar os riscos" com a fragmentação do objeto, explicou em uma entrevista à AFP o cientista francês Erwan Kervendal, responsável por este dossiê no Astrium, que forma parte do EADS, o primeiro grupo europeu de aeronáutica e defesa.
Enquanto esperam que um asteróide de 45 metros de diâmetro e 135 mil toneladas de peso passe muito perto da Terra nesta sexta-feira - sem riscos de colisão com o planeta, já que passará a quase 30.000 km de distância -, os cientistas examinam três opções para desviar um objeto que possa ameaçar o planeta, segundo Kervendal.
Os europeus trabalham sobre uma opção que consiste em "atacar o objeto celeste a uma grande velocidade, cerca de 30 mil km/h, perto de seu centro de gravidade, sob um ângulo particular para fazê-lo desviar", explicou Kervendal, que dirige o projeto "de impactador cinético" no Astrium.
Os cientistas americanos trabalham, por sua vez, sobre a atração que pode ser exercida por um veículo espacial colocado por muito tempo perto do asteróide, e que funcionaria como "trator de gravidade", segundo o especialista do Astrium.
Os russos estudam uma terceira opção, que consiste em um desvio da trajetória por efeito do sopro vinculado a uma explosão perto do asteróide.
Os cientistas e industriais se reunirão em março em Bruxelas para discutir estas opções, anunciou o especialista.
Nesta reunião será feito "o primeiro balanço anual do programa da União Europeia NEO-Shield (Escudo contra os objetos próximos da Terra), ou geocruzeiros", lançado com uma duração de três anos no início de 2012", indicou Kervendal.
"Cada um trabalha sobre um eixo, mas vamos juntar nossos conhecimentos e nossos dados matemáticos", afirmou o cientista francês, ressaltando que não se trata de uma concorrência entre as equipes, mas de uma colaboração.
Depois que o conceito "mais eficaz e realizável industrialmente" for escolhido, em meados de 2015, serão necessários ainda muitos anos para encontrar uma solução operacional, admitiu.
"Se a UE aceitar a proposta, um demonstrador será lançado até 2020 para validar a opção escolhida e mostrar que consegue alcançar um objeto, provavelmente para além de 36.000 km de altitude, onde giram os satélites de comunicações", explicou.
"Em função do interesse de nossos dirigentes, e uma vez demonstrado que funciona, passaremos para a etapa de financiamento do desenvolvimento da tecnologia operacional", acrescentou o responsável da Astrium, que considerou prematuro fornecer mais detalhes sobre o estudo e os prazos.
O asteróide "2012 DA 14", que passará perto da Terra nesta sexta-feira, produziria, se colidisse com nosso planeta, danos comparáveis ao que destruiu a selva siberiana, em um raio de 20 km, em 1908 em Toungouska por uma onda de choque equivalente a centenas de vezes a bomba de Hiroshima.
O meteorito que se chocou contra a península de Yucatán há 66 milhões de anos - e que seria responsável pela extinção dos dinossauros - media 10 km de diâmetro. Fonte: Yahoo Notícias

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Grande Acelerador de Partículas é desligado para manutenção técnica de 2 anos


Genebra, 14 fev (EFE).- Após sete meses do descobrimento de uma nova partícula fundamental no Grande Acelerador de Partículas (LHC), o Centro Europeu de Física de Partículas (CERN) anunciou que esta complexa maquinaria foi desativada e permanecerá desligada pelo menos por mais dois anos para uma grande manutenção técnica.
Foi o experimento do LHC que ofereceu ao mundo o último grande avanço na compreensão da origem da matéria ao detectar, com uma precisão de 99,9%, a partícula "Bóson de Higgs" - a chamada "partícula de Deus", a última peça que faltava na teoria que sustenta a física moderna e explica a existência de tudo que nos rodeia.
A "partícula de Higgs" é a que torna possível a união dos átomos, o princípio do qual parte a existência do próprio universo.
Os trabalhos de manutenção no Grande Acelerador de Partículas consistirão, entre outros complexos procedimentos, em voltar a efetuar as interconexões entre os ímãs do LHC para que, quando for ligado novamente em 2015, possa funcionar a uma energia de colisão de 14 TeV (teraelétrons-volt ou trilhões de elétrons-volt).
Neste nível de energia - muito acima dos 8 TeV que alcançava ultimamente - o experimento será capaz de confirmar com total certeza científica que essa nova partícula corresponde à de Higgs.
Além disso, essa complexa manutenção abriria porta para novas descobertas em relação às partículas elementares e à chamada "matéria escura", que supostamente constitui ao redor de 84% do universo.
A passagem previa à desativação do LHC foi realizada nesta quinta, quando uma equipe do Centro de Controle do CERN extraiu os últimos feixes de prótons do anel do acelerador, localizado em um túnel circular de 27 quilômetros de circunferência e construído entre 50 e 175 metros abaixo da superfície na fronteira da Suíça com a França.
O acelerador foi criado para colidir feixes de prótons ou íons pesados lançados em direções opostas, com choques que foram capazes de gerar intensidades de energia sem precedentes e que - após uma avaria inicial, que obrigou os cientistas a interromper seu funcionamento em dez meses entre 2008 e 2009 -, superou as expectativas dos cientistas.
Os físicos medem a quantidade de dados em femtobarns inversos e quando registraram as últimas colisões em alta energia entre prótons, no último mês de dezembro, os experimentos ATLAS e CMS tinham registrado cada um ao redor de 30 femtobarns inversos, dos quais 23 foram obtidos em 2012.
Em comparação, a partícula descoberta em 2012 foi encontrada com 12 femtobarns inversos de dados, o que deixa os cientistas do CERN com uma quantidade inimaginável de informação para analisar durante esta primeira grande paralisação do acelerador.
ATLAS e CMS são dois experimentos paralelos, com centros de controle e análise próprios, que têm lugar no LHC e que coincidem em um objetivo comum: buscar o "Bóson de Higgs" por meios diferentes para contrastar resultados.
Outro aspecto que revela a magnitude da experiência científica que supôs o LHC nestes três anos é a quantidade de dados armazenados no CERN em suas últimas semanas de funcionamento.
Estes superam o número de 100 petabytes, uma quantidade equivalente a cerca de 700 anos de filmes em alta definição.
"Temos todas as razões para estar muito satisfeitos com os primeiros três anos de exploração do LHC", comentou o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer, ao comunicar sua paralisação.
"A máquina, os experimentos, as instalações informáticas e todas as infraestruturas funcionaram extremamente bem e agora temos um descobrimento cientifico maior em nosso ativo", acrescentou.
O acelerador deverá ser posto novamente em funcionamento em 2015, indicou o organismo cientifico, sem especificar o mês exato. EFE Fonte: Yahoo Notícias