terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Itaipu bate recorde mundial de geração de energia

Turistas visitam a hidrelétrica de Itaipu em 16 de novembro de 2013
A central hidrelétrica de Itaipu bateu nesta segunda-feira seu próprio recorde mundial em produção anual de energia elétrica, ao atingir 98,2 milhões de megawatts/hora(MWh), informou a companhia em um comunicado.
A produção da hidrelétrica supera a da represa chinesa de Três Gargantas, a maior do mundo, afirmou o superintendente de Operação da central, Hugo Zárate.
Em 2012, Três Gargantas registrou 98,1 milhões de MWh. Com 32 turbinas, a represa chinesa fica sobre o rio Yang-Tsé, de maior potencial energético.
Com 20 gigantescas turbinas (de 3.800 toneladas cada), Itaipu chegou a seu pico máximo de produção nesta segunda, dia 30, equiparando-se ao nível de 31 de dezembro de 2012, com um total de 98,2 milhões de MWh. Com isso, quebra por dois anos seguidos seu próprio recorde anterior, que datava de 2008, com 94,6 milhões.
Para 31 de dezembro de 2013, espera-se uma geração acumulada de cerca de 98,5 milhões de MWh. A potência instalada de Itaipu é de 14 mil MW, enquanto a da asiática é de 22.400 MW.
"Nesses tempos de crise energética, fazendo um paralelo, a produção anual de Itaipu seria suficiente para abastecer o consumo do mundo por aproximadamente dois dias", disse um porta-voz da entidade pelo lado paraguaio, Alfredo Cantero, em conversa com a AFP.
A diferença na produção de ambos se deve à diferença na regularidade do caudal dos dois rios, explicou Zárate.
O Paraná, que nasce no Brasil e desemboca no rio da Prata e é o segundo mais extenso da América do Sul, corre rápido sobre um leito rochoso de basalto no trecho da hidrelétrica. Durante o ano, há pouca variação no volume.
Já o rio Yang-Tsé registra variações bastante pronunciadas, com grande volume em épocas de desgelo e muito baixo na temporada de inverno.
Itaipu fornece energia limpa e renovável para os territórios brasileiro (16,9 %) e paraguaio (75 fontr: yahoo notícias

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

"Feliz Natal!"


O Blog "Kimika QMK" 
deseja a todos os seu leitores e seguidores um  "FELIZ NATAL"
Boas Festas!

Ventos tornam-se a primeira fonte de energia da Espanha em 2013

A energia eólica foi, em 2013, pela primeira vez na História, a principal fonte de eletricidade usada na Espanha, anunciou nesta sexta-feira a empresa que administra a rede de transporte elétrico REE.
Os ventos permitiram cobrir 21,1% da demanda anual, "três pontos a mais que em 2012", ficando sutilmente acima da energia nuclear, que representa 21%, destacou a REE em um comunicado.
A produção de energia eólica aumentou 12% no transcurso do ano.
Este avanço acontece em um contexto de crise na Espanha, marcado pela redução de 2,3% na demanda bruta de eletricidade a 246.116 gigawatts por hora, voltando aos níveis de 2005.
Levando em conta os efeitos do calendário e das temperaturas, a queda é de 2,1%.
No geral, "as energias renováveis, favorecidas este ano pela elevada hidraulicidade dos primeiros meses do ano, cobriram 42,4% da demanda elétrica de 2013, 10,5 pontos a mais do que no ano anterior", destacou a REE.
A energia hidráulica abasteceu 14,4% da demanda (contra 7,7% em 2012), a fotovoltaica passou de 3% em 2012 para 3,1% este ano e a solar termelétrica também subiu de 1,3% para 1,8%.
A Espanha, que há tempos acertou ajudas generosas às energias renováveis, é pioneira dentro do setor eólico, aparecendo como o quarto país do mundo em potência instalada.
Por isso, o setor se queixa nos últimos anos da brusca queda de ajuda do governo, mergulhado em políticas de austeridade sem precedentes, e assegura que o país poderia perder subitamente os avanços neste campo. Fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Retomadas negociações para aplicação do acordo sobre programa nuclear iraniano

O embaixador iraniano na AIEA, Reza Najafi
As discussões entre os especialistas das grandes potências e o Irã para a aplicação do acordo de Genebra sobre o programa nuclear iraniano, concluído em 24 de novembro, foram retomadas nesta quinta-feira à tarde, de acordo com fontes iranianas.
As conversações técnicas devem terminar na sexta-feira, de acordo com o porta-voz da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton.
Não haverá comunicado à imprensa, e cada participante deverá prestar contas as suas respectivas capitais.
As negociações "longas e detalhadas" entre as potências do grupo "5+1" (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) e o Irã tiveram início no dia 9 de dezembro em Viena.
Inicialmente previstas para durar dois dias, elas se estenderam por quatro, mas foram interrompidas na noite de 12 para 13 de dezembro. Os negociadores iranianos voltaram a Teerã para "consultas".
Os Estados Unidos haviam anunciado em 12 de dezembro a inclusão de dez indivíduos e empresas em sua lista negra. Eles eram suspeitos de burlar o programa de sanções internacionais contra o Irã. Essa medida acabou provocando o retorno prematuro dos especialistas iranianos.
Durante uma grande ofensiva diplomática concluída no dia 24 de novembro em Genebra, os "5+1" e o Irã concluíram um acordo estabelecendo que não haverá novas sanções contra a República Islâmica por um período de seis meses durante o qual o governo iraniano aceitou suspender o enriquecimento de urânio.
Citado pela rádio-televisão iraniana, o vice-ministro das Relações Exteriores Abbas Araqchi afirmou na quarta que Teerã estava pronto para retomar as discussões após receber de Ashton "a garantia de que as potências mundiais, particularmente os Estados Unidos, dariam continuidade às conversas com uma boa vontade".
Nesta quinta, "as duas partes vão decidir claramente como aplicar o acordo de Genebra, formular seus procedimentos e definir a data de execução da primeira parte" do programa, explicou Araqchi.
Já o presidente israelense, Shimon Peres, apelou nesta quinta-feira à China e a outras grandes potências para que mantenham a pressão sobre o Irã.
"O mundo, no qual a China tem um importante papel, deve ajudar o povo iraniano a se distanciar das estratégias de ameaça e hostilidade, para impedir (o Irã) de adquirir capacidades nucleares", declarou em Jerusalém após um encontro com o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Agência da UE considera dois inseticidas neurotóxicos para o homem

Três neonicotinoides foram proibidos por representarem um risco para as abelhas
A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) indicou nesta terça-feira que dois inseticidas neonicotinoides - o acetamipride e o imidaclopride - podem ser neurotóxicos para os humanos, e pediu uma redução do teto atual de exposição recomendado.
Esta é a primeira vez que a EFSA estabelece uma relação entre a família dos neonicotinoides - dos quais três foram proibidos na UE por riscos para as abelhas - e um risco no "desenvolvimento do sistema nervoso humano", afirma a EFSA.
Estes inseticidas "podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e das estruturas cerebrais associadas a funções como a aprendizagem e a memória", destaca um comunicado da Autoridade.
A EFSA propõe que "alguns níveis recomendados de exposição aceitável sejam reduzidos", à espera de estudos complementares.
Em abril, a UE proibiu por dois anos o uso de uma série de cultivos de três pesticidas desta família, incluindo o imidaclopride, já que os produtos foram considerados responsáveis pelo desaparecimento de abelhas. Fonte: yahoo notícias

sábado, 14 de dezembro de 2013

Avaria no sistema de refrigeração da ISS pode atrasar lançamento de missão

Imagem da ISS em 19 de dezembro de 2006
A Nasa (agência espacial americana) corria nesta quinta-feira para consertar uma avaria no sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) que pode atrasar o lançamento, na próxima semana, da primeira missão de carga da empresa privada Orbital Sciences.
Os engenheiros ainda estão tentando descobrir o que causou a falha na quarta-feira em uma válvula reguladora que controla a temperatura do equipamento a bordo da estação, informou o gerente da equipe a cargo da missão, Kenny Todd.
Os astronautas a bordo estão "em boa forma" e confortáveis depois do problema no sistema de resfriamento, que a Nasa disse não ter representado qualquer perigo.
Uma caminhada espacial deve ser necessária para examinar mais de perto os circuitos de controle térmicos - há dois do tipo na estação - e a válvula defeituosa, mas a Nasa ainda não decidiu sobre isto.
Enquanto isso, um reparo temporário foi feito, no qual alguns dispositivos foram desligados para economizar energia e o sistema de resfriamento está funcionando de forma não integrada.
"Não queremos que esta posição perdure no longo prazo", afirmou Todd.
"Enquanto isso, temos uma configuração estável", prosseguiu.
Uma decisão deverá ser tomada na segunda-feira sobre se o lançamento da nave não tripulada de carga Cygnus, da Orbital Sciences, deverá ser mantido conforme o programado para 18 de dezembro.
A janela de lançamento se estende até o dia 21, disse Todd.
Um problema semelhante aconteceu em 2010 a bordo da ISS, o que faz com que a Nasa tenha alguma experiência com o protocolo necessário para mudar uma bomba defeituosa na parte externa do laboratório orbital, acrescentou. Fonte: Yahoo notícias

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Projeto da Mars One para colonizar Marte ganha reforço de peso

Imagem de 25 de julho de 2013 mostra a sonda Curiosity em Marte

projeto de um empresário holandês para colonizar Marte ganhou um apoio de peso nesta terça-feira, com a entrada da gigante aeroespacial americana Lockheed Martin na iniciativa, embora o tempo para levar humanos ao planeta vermelho tenha sido atrasado em dois anos.

O diretor executivo da Mars One, Bas Lansdorp, afirmou que a Lockheed Martin produziria ao custo de US$ 250.000 um "estudo do conceito da missão" para uma sonda marciana não tripulada que precederia a missão tripulada, estimada em US$ 6 bilhões.
Enquanto isso, a empresa britânica Surrey Satellite Technology realizará um estudo similar, ao custo de € 60.000 euros (US$ 80.000), para desenvolver um satélite que permaneceria em órbita sobre a sonda e enviaria dados e imagens para a Terra.
Os planos são de que a sonda chegue a Marte em 2018.
Mas no que diz respeito ao objetivo final de levar seres humanos a Marte, Lansdorp disse a jornalistas em Washington que "os primeiros humanos pousarão em 2025", dois anos depois do anunciado no início do ano.
Os primeiros terráqueos-marcianos se unirão a cada dois anos a grupos adicionais de quatro ou mais novos astronautas, todos com viagem só de ida para a próxima fronteira espacial, afirmou.
Cerca de 200 mil pessoas já se candidataram para ir a Marte, disse Lansdorp, e no final deste ano elas saberão se passaram na primeira fase do processo seletivo.
A Lockheed Martin, que registrou um lucro de US$ 2,65 bilhões no ano fiscal de 2011, a maioria devido a contratos com o setor da Defesa, construiu a nave-robô Phoenix, da Nasa, que pousou em 2008 em Marte para buscar vestígios de água.
Além de fazer experimentos, incluindo a busca por formas possíveis de produzir água na superfície marciana, a sonda levará cartas de jovens da Terra para saudar os primeiros colonos de Marte, disse Lansdorp.
Ele estimou em US$ 6 bilhões o custo de levar os primeiros humanos a Marte, onde espera lançar o primeiro 'reality show' interplanetário da História, contando em que grande parte do financiamento venha de "patrocinadores e parceiros", como universidades com experimentos que esperam ser transportadas na missão.
O projeto enfrenta muito ceticismo, mas entre seus apoiadores está o Nobel holandês Gerard 't Hooft, ganhador do prêmio de Física em 1999, que aparece em um vídeo promovendo a Mars One no site de financiamento coletivo Indiegogo.
Até agora, as agências espaciais ao redor do mundo só conseguiram enviar sondas robóticas a Marte, sendo a última a Curiosity, da Nasa, estimada em US$ 2,5 bilhões, e que pousou no planeta vermelho em agosto de 2012.
Se for bem sucedida, a Mars One será a primeira iniciativa, tripulada ou não tripulada, a explorar outro planeta. Fonte:  yahoo notócias

domingo, 8 de dezembro de 2013

Nasa pretende plantar nabo, agrião e manjericão na Lua

Washington, 4 dez (EFE).- A Nasa enviará à Lua em 2015 um pequeno viveiro com o qual experimentará cultivar nabos, agriões e manjericão, visando a um possível desenvolvimento da horticultura para alimentação humana na superfície do satélite natural.
A agência espacial americana informou nesta semana que a câmara selada para esta primeira tentativa de germinação sobre a Lua irá a bordo da nave espacial que vencer o concurso Lunar X-Prize, do Google, em 2015.
"Nosso conceito é o desenvolvimento de uma câmara de cultivo simples, selada, que possa sustentar a germinação em um período de cinco a dez dias na Lua", afirmou a agência.
"Um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro da câmara, pode alimentar uma centena de sementes de agriões, dez sementes de manjericão e outras dez de nabo", acrescentou a Nasa.
Um comunicado do Centro Ames de Pesquisa da Nasa explicou que o objetivo do experimento é determinar se "os humanos podem viver e trabalhar na Lua (...) ficando por décadas". E um primeiro passo rumo à presença humana de longo prazo é o envio das plantas.
"Recém-germinadas, as plantas podem ser tão sensíveis quanto os humanos às condições ambientais e às vezes até mais sensíveis", continuou o comunicado. "As plantas levam material genético que pode ficar danificado pela radiação, da mesma forma que os humanos".
O experimento não envolve o teste de cultivo das plantas sobre o solo lunar, coberto por um pó que carece de muitos dos nutrientes que sustentam a vida vegetal e no qual não existe o material orgânico decomposto que enriquece o solo terrestre.
Além disso, os níveis de radiação na Lua são muito mais intensos que na Terra, já que o satélite não possui uma atmosfera que detenha os raios mais danosos do Sol.
Na superfície da Lua as temperaturas variam, em um mesmo dia, de 173 graus Celsius negativos a 100 graus Celsius, e o ciclo de luz e sombra que regula a fotossínteses está sujeito ao fato que o "dia" lunar dura 28 dias terrestres.
O Centro Ames explicou que uma vez que a nave pare sobre a Lua, um mecanismo liberará uma pequena caixa d'água que umedecerá o papel e iniciará a germinação das sementes.
Os brotos serão fotografados a intervalos regulares com resolução suficiente para comparar as pautas de crescimento em plantas de controle na Terra.
"Usaremos a luz natural do Sol sobre a Lua como fonte de iluminação para a germinação das plantas como uma primeira demonstração do uso dos recursos in situ (neste lugar)", acrescentou. EFE Fonte: Siga o Yahoo Notícias no Twitter e no Facebook 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Terremoto que causou acidente de Fukushima afetou gravidade terrestre

Leia também:
Terremoto perto de central nuclear iraniana deixa 8 mortos
Tufões espalham partículas radioativas de Fukushima, alerta estudo

O satélite GOCE permitiu detectar que a catástrofe deixou "uma marca" na gravidade do planeta, a qual os cientistas seguem estudando para quantificar, explicou a ESA.
"Estamos trabalhando com uma equipe interdisciplinar para combinar os dados do GOCE com outras informações para obter uma imagem melhor da ruptura no campo de gravidade em relação a que temos agora", declarou Martin Fuchs, cientista do Instituto de Pesquisa em Geodetecção da Alemanha (DGFI).
A ESA lembrou que há meses o satélite GOCE já havia "sentido ondas sonoras no espaço" que provinham desse terremoto de nove graus na escala Richter. EFE  fONTE: YAHOO NOTÍCIAS

domingo, 1 de dezembro de 2013

Tufões espalham partículas radioativas de Fukushima, alerta estudo

Funcionários da Tepco durabte inspeção na central nuclear de Fukushima em 13 de novembro

Cientistas advertiram que os tufões que atingem anualmente o Japão estão ajudando a espalhar o material radioativo liberado no desastre da usina nuclear de Fukushima para os cursos d'água do país, advertiram cientistas.
Solo contaminado foi lixiviado por fortes ventos e chuva e depositado em rios e riachos, demonstrou um estudo conjunto realizado pelo Laboratório de Ciência Climática e Ambiental francês (LSCE) e pela Universidade Tsukuba, do Japão.
Um tsunami provocado por um forte terremoto destruiu a usina de Fukushima em março de 2011, provocando o derretimento dos reatores e causando o pior acidente atômico registrado desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
Depois do acidente, um grande número de partículas radioativas foi liberado na atmosfera, dispersando partículas de césio que costumam aderir no solo e em sedimentos.
Estudos têm demonstrado que a erosão do solo consegue mover as variedades radioativas de césio 134 e 137 das montanhas ao norte, perto de Fukushima, transportando-as para os rios e dali para o Oceano Pacífico.
"Há uma dispersão definitiva rumo ao oceano", afirmou nesta segunda-feira o pesquisador da LSCE, Olivier Evrard.
Os tufões "contribuem fortemente" para a dispersão do solo, afirmou Evrard, embora só meses depois, após o derretimento da neve do inverno, esta contaminação vá realmente chegar aos rios.
As populações locais que escaparam do vazamento inicial, dois anos e meio atrás, agora poderiam descobrir que sua água e comida estão contaminadas por partículas de césio, uma vez que estas entram nas terras agrícolas e planícies costeiras, afirmaram os cientistas.
No ano passado, os níveis radioativos dos rios japoneses caíram devido à ocorrência de tufões moderados. No entanto, tempestades mais frequentes e intensas em 2013 trouxeram um novo fluxo de partículas de césio.
Segundo Evrard, isto "prova que a fonte da radioatividade não diminuiu a montante".
A Universidade de Tsukuba concluiu uma série de estudos sobre Fukushima em novembro de 2011.
Os cientistas "se concentraram sobretudo na liberação direta de partículas de Fukushima, embora esta seja outra fonte de depósitos radioativos" que precisa ser levado em conta, advertiu Evrard.
As áreas costeiras, onde vivem pescadores ou onde as pessoas tomam banho de mar, correm um risco potencial elevado.
Dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas do entorno da usina de Fukushima após o acidente e cidades e vilarejos vizinhos continuam vazios devido ao temor dos moradores de se expor à radiação.
Enquanto isso, o delicado processo de descontaminação do local deve levar décadas. Fonte: yahoo notícias

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aplicativo para smartphones alerta para terremoto iminente

Smartphones à venda na cidade americana de Chicago
Um aplicativo para celulares inteligentes capaz de emitir alertas de terremoto até um minuto antes de começarem os tremores, dando às pessoas tempo para buscar abrigo, deve estar pronto em 2014, anunciaram cientistas no Fórum Mundial da Ciência, celebrado no Rio de Janeiro.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia apresentaram o projeto, atualmente nas primeiras fases de desenvolvimento, durante conferência sobre tecnologia para evitar catástrofes naturais, celebrada no World Science Forum 2013, que termina nesta quarta-feira no Rio.
O aplicativo se baseia em uma tecnologia similar ao sistema de alerta preparado pela equipe do professor Richard Allen, do departamento de Ciências Naturais e Planetárias e diretor do Laboratório Sismológico da Universidade de Berkeley na Califórnia (oeste dos EUA).
O sistema de alerta de terremotos (EAS, na sigla em inglês) é usado atualmente na Califórnia para detectar o avanço de um sismo.
Ele é capaz de alertar para a ocorrência do fenômeno com antecedência de vários segundos a um minuto, dependendo de onde o indivíduo esteja com relação ao epicentro. Para isso, usa a primeira energia que o tremor irradia, a chamada energia de onda sísmica P, que raramente causa danos.
A tecnologia usa algoritmos para detectar rapidamente o início do terremoto, determinar sua potência e local, antecipar quando será o momento de maior intensidade e alertar a população potencialmente afetada. Os algoritmos usam dados de redes sísmicas regionais.
No caso dos aparelhos celulares, aqueles que estiverem no epicentro do terremoto não receberão o aviso. Mas os tremores detectados pelos dispositivos serão transmitidos em rede a outros aparelhos para que aqueles que estiverem a vários quilômetros de distância possam agir, coletando sistematicamente todos os dados fornecidos pelos dispositivos na nuvem para saber mais sobre o fenômeno, onde está acontecendo e como vai evoluir.
"Tudo o que precisamos é um telefone no epicentro do terremoto que o detecte e envie a informação 'senti uma sacudida, estou neste lugar' a um servidor. Há muitos telefones ao mesmo tempo fazendo isto, por isso o servidor determina o local e a magnitude do terremoto e envia avisos às pessoas que estão mais longe. Nestes avisos se inclui o tempo disponível até que se inicie a sacudida e qual será a intensidade dela", explicou Allen.
Neste intervalo, as pessoas podem correr para um local seguro, interromper os transportes ou uma atividade industrial, reduzindo assim os riscos.
O aplicativo usaria funções presentes nos 'smartphones', como os acelerômetros e giroscópios para determinar o movimento, GPS e Wi-Fi para identificar a localização onde se encontram o magnetômetro para indicar a orientação.
O software tenta aproveitar o fato de que existem 16 milhões de celulares inteligentes só na Califórnia e quase um bilhão no mundo, e que estes dispositivos têm grande conectividade.
O aplicativo será testado primeiro com milhares de usuários. Uma vez desenvolvido, será gratuito e de acesso com código livre.
O Fórum Mundial da Ciência, celebrado pela primeira vez fora de Budapeste, capital húngara onde é realizado desde sua instauração, em 2003, reúne a cada dois anos cientistas, tomadores de decisão, membros de organizações não governamentais, instituições educacionais e de fomento para discutir questões de política científica. Fonte: yahoo notícias

terça-feira, 26 de novembro de 2013

China lançará sua terceira sonda lunar no início de dezembro

China pronta para enviar "Coelho de Jade" à Lua

Pequim, 26 nov (EFE).- A China lançará sua terceira sonda lunar não tripulada, a "Chang E III", no começo de dezembro, anunciou nesta terça-feira um porta-voz da Administração Estatal para a Ciência, Tecnologia e Indústria da Defesa Nacional, Wu Zhijian.
A sonda deverá aterrissar na Lua em meados de dezembro, disse Wu, que acrescentou que "Chang E III" levará o primeiro robô chinês de exploração da superfície lunar, batizado de "Yutu" (coelho de jade), após uma pesquisa feita com o público pela internet.
Esta será a primeira vez que um aparelho espacial chinês aterrissará na superfície de um corpo celeste fora da Terra.
A sonda e sua plataforma de lançamento já estão na cidade de Xichang, na província de Sichuan, no centro da China, segundo o porta-voz.
A sonda, que conta com um dispositivo de aterrissagem e um robô de exploração lunar, faz parte da segunda fase do programa chinês de exploração do satélite terrestre.
A China lançou sua primeira missão lunar, "Chang E I", em outubro de 2007, e a segunda no mesmo mês de 2010.
Em ambos os casos, as sondas orbitaram durante meses ao redor da Lua, para recolher imagens e informações, e uma vez terminado seu período de atividade, cairão na superfície lunar, segundo o previsto.
A China denomina seu programa lunar de "Chang E", uma homenagem a uma lenda tradicional oriental, segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua.
O robô explorador que viajará nesta missão, o primeiro chinês, foi batizado como "Yutu", ou "coelho de jade", em homenagem ao animal de estimação de cor branca que, segundo a tradição, pertence à deusa que vive na Lua.
"Yutu é um símbolo de amabilidade, pureza e agilidade. É idêntico ao robô lunar tanto aparentemente como em significado. Yutu também reflete o uso pacífico do espaço pela China", explicou o comandante adjunto do programa lunar, Li Benzheng.
O robô, que conta com duas asas e se desloca através de seis rodas, pesa 140 quilos e foi concebido para suportar as mudanças drásticas de temperatura na superfície lunar. Sua missão deverá durar cerca de três meses.
O nome foi escolhido em uma votação na internet na qual participaram 3,4 milhões pessoas.
Os planos da China incluem o envio de uma quarta sonda em 2015 e outra em 2017, que completará a terceira fase do programa, conseguir retornar à Terra.
Mais tarde, em uma data ainda não estipulada, o gigante asiático planeja enviar missões tripuladas à superfície lunar. EFE  Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nasa lança com êxito sonda para estudar atmosfera de Marte

A sonda foi enviada à órbita de Marte para analisar as camadas de sua atmosfera superior e as interações com o sol e o vento solar que podem ter influenciado a perda de gases, destacou a agência espacial americana.
O lançamento da sonda ocorreu, conforme o previsto, da base da Força Aérea americana, em Cabo Cañaveral, Flórida (sudeste), às 13h28 locais (16h28 de Brasília). A nave, com 2,45 toneladas de peso, é transportada por um foguete Atlas V 401, da empresa United Launch Alliance.
"Tudo parece estar indo bem", informou o centro de controle da Nasa logo após o lançamento perfeito da espaçonave.
A separação entre a sonda e o segundo estágio do foguete Atlas deve acontecer 52 minutos após o lançamento e 15 minutos depois, Maven deverá estender seus painéis solares para recarregar.
Os encarregados da missão fizeram vários testes nos sistemas da sonda para garantir seu funcionamento correto. Em 3 de dezembro farão a primeira das quatro correções previstas para alinhar com precisão a trajetória de Maven rumo ao seu destino final.
Se cumprir o cronograma previsto, a missão da sonda Maven, de US$ 671 milhões, chegará à órbita de Marte em 22 de setembro de 2014, após uma viagem de dez meses. A missão científica começará em novembro do ano que vem.
A data cai dois dias antes da chegada da sonda espacial que a Índia enviou a Marte, a Mars Orbiter, lançada em 5 de novembro passado, embora seus objetivos científicos se sobreponham, explicou David Mitchell, chefe de projeto da Maven.
A sonda indiana irá em busca de metano, que pode provar a existência de algum tipo de vida no passado do planeta, enquanto a americana busca respostas sobre as mudanças climáticas que o planeta vermelho sofreu.
O quebra-cabeça da história de Marte
A missão da sonda Maven é a primeira da Nasa destinada a explorar a atmosfera superior de Marte, ao invés de estudar sua superfície, destacou a agência espacial americana.
"Quando a água líquida fluía em abundância em Marte - como demonstram muitos indícios -, o planeta devia ter uma atmosfera mais densa, que produzia gases de efeito estufa, permitindo que o planeta fosse mais quente", explicou no domingo, durante uma coletiva de imprensa, Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado (oeste), chefe científico da missão.
"Queremos compreender o que aconteceu, para onde foi a água e o CO2 que antes formavam uma atmosfera densa", acrescentou.
Por meio de uma análise da dinâmica atual da atmosfera superior de Marte é possível entender as mudanças ao longo do tempo do planeta e seus efeitos, segundo o cientista.
"Temos um conjunto de instrumentos de bordo que realmente tentará encontrar as peças que faltam no quebra-cabeça da história de Marte", disse David Mitchell.
A sonda Maven conta tem oito instrumentos com um total de nove sensores, inclusive um espectrômetro de massa para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas de Astrofísica e Planetologia (IRAP) de Toulouse (França), que analisará o vento solar na magnetosfera de Marte.
Depois de sua inserção orbital e cinco semanas de calibragem dos instrumentos, a sonda entrará em uma órbita elíptica de quatro horas e meia, o que permitirá a ela fazer observações em todas as latitudes de todas as camadas da atmosfera superior do planeta, com altitude variável de 150 km a mais de 6.000 km.
Maven é a segunda missão do programa americano Scout, que consiste em pequenas missões menos onerosas, dedicadas a explorar Marte antes de uma missão tripulada prevista para 2030, segundo planos da Nasa. fonte: yahoo notícias

domingo, 17 de novembro de 2013

Fukushima tem novo vazamento de água radioativa

Funcionários da Tepco inspecionam a central nuclear no dia 13 de novembro
Um novo vazamento em um depósito de água radioativa foi detectado nesta sexta-feira na central nuclear de Fukushima, gravemente danificada pelo tsunami de março de 2011, anunciou a Tepco, empresa que opera o local.
O vazamento foi detectado às 8h50 (21h50 de Brasília, quinta-feira), anunciou a empresa.
"Caía uma gota a cada quatro segundos", informou a Tepco.
Uma medida efetuada a 50 cm do ponto de queda da água revelou uma radioatividade de 30 milisieverts por hora, segundo um comunicado.
O nível é considerado elevado, mas constituído sobretudo de raios beta, dos quais os trabalhadores podem proteger-se facilmente, explicou a empresa.
A perda acontece a uma altura de 2,5 metros, na parte inferior de um imenso depósito cilíndrico de placas de aço.
Em agosto, quase 300 toneladas de água radioativa vazaram de um tanque similar, em um incidente considerado "grave" pela Autoridade de Regulamentação Nuclear.
Os depósitos, alguns deles com 11 metros de altura por 12 de diâmetro, foram instalados de forma precipitada para conter as centenas de milhares de toneladas de água contaminada da central nuclear danificada no tsunami de março de 2011.
A Tepco pretende substituir os depósitos por outros modelos mais seguro e com maior capacidade em 2016.
Os problemas provocados pela água radioativa e as perdas recorrentes dos depósitos preocupam a comunidade internacional, já que parte do líquido contaminado chega ao Oceano Pacífico. Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Novo estudo revela vigor atômico dos buracos negros

(Ilustração) Um buraco negro


Os buracos negros emitem potentes jatos de matéria em alta velocidade, o que inclui átomos pesados, revelou um estudo publicado esta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Há décadas os astrônomos ficam intrigados com estreitos feixes de matéria expelidos dos buracos negros, o fenômeno mais poderoso do universo.
Sabe-se que os jatos contêm elétrons, que são partículas com carga negativa.
Mas o enigma é que os jatos não têm todos carga negativa, o que sugere que deve haver "algo" com carga positiva ali para equilibrar as coisas.
Este "algo" parecem ser átomos de ferro e níquel, segundo astrônomos que utilizaram o telescópio espacial europeu XMM-Newton e o rádio-telescópio Compact Array, no leste da Austrália.
Linhas de átomos foram vistas em emissões exaladas por um pequeno buraco negro denominado 4U1630-47 com dois terços da velocidade da luz.
A fonte dos jatos parece ser um disco de acréscimo, um cinturão de gás quente que gira em torno da entrada do buraco.
A descoberta é importante porque os buracos negros, além de destrutivos, são criadores também.
Eles reciclam a matéria e a energia do espaço e os jatos ajudam a dar forma quando e onde uma galáxia forma estrelas.
"Os jatos de buracos negros supermaciços ajudam a determinar o destino de uma galáxia", anunciou em um comunicado Tasso Tzioumis, da Organização Australiana para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade Britânica (CSIRO, na sigla em inglês).
"Então, queremos entender melhor o impacto que os jatos têm em seu ambiente", continuou.
Um átomo de ferro é cerca de 100 mil vezes mais maciço do que um elétron, o que significa que carrega muito mais energia do que uma partícula mais leve viajando na mesma velocidade.
As colisões com a matéria no espaço interestelar poderiam gerar raios-gama e elétrons, sugeriram os autores.
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domingo, 10 de novembro de 2013

Cientistas britânicos buscam 100 mil voluntários para mapeamento de DNA

Londres, 7 nov (EFE).- Um grupo de cientistas britânicos busca 100 mil
 voluntários para 
realizar um amplo sequenciamento de DNA como parte de um esforço cientifico 
para investigar doenças de origem genética, sendo que os resultados serão
 disponibilizados para qualquer um na internet.
Essa informação foi anunciada nesta quinta-feira pela organização "
Personal Genome
Project" (PGP) do Reino Unido, que lançou pela primeira vez uma busca aberta de
 pessoas que concordam em ter sua sequência de DNA revelada de forma pública,
uma informação que, segundo a PGP, se mostra muito útil para fazer com que os
 cientistas compreendam melhor as doenças e a genética humana.
Apesar do nome dos voluntários não ser incluído na lista dos resultados,
a organização
explicou que o anonimato não é algo garantido, já que, neste caso, seria possível
identificar uma pessoa através de sua informação genética.
O fato de que qualquer um ter acesso livremente à informação genética do
s participantes também gera alguns riscos, levando em conta a possibilidade
 de clonagem de genoma sem permissão ou de cópia do DNA para envolvê-los
em atividades criminosas, advertiu a organização.
Os cientistas também poderiam detectar doenças genéticas nos
voluntários durante
a realização do mapeamento e, por isso, a organização oferecerá uma lista de
médicos que poderiam atender os participantes se houvesse necessidade.
Devido aos riscos envolvidos, os voluntários deverão passar por um teste para
 garantir que os mesmos compreenderam o risco de ter sua identidade genética
divulgada.
George Church, diretor da versão americana do projeto, explicou que analisar
 o genoma de 100 mil pessoas trará avanços consideráveis no conhecimento
de males comuns - como o diabetes, por exemplo.
"Estamos descobrindo que cada vez há mais doenças comuns que na realidade
são uma coleção de doenças estranhas", declarou Church, que acrescentou que
 estes avanços são possíveis graças ao estudo do genoma humano.
Para exemplificar essa proposta, Church assinalou que o câncer, que no princípio
era considerado um único tipo de doença, agora se subdivide em muitas categoria
s em função do tecido afetado e os genes infectados, um avanço que, em sua opinião,
 está diretamente ligado às pesquisas neste sentido.
Mesmo aparecendo como um projeto inovador e sem precedentes, o PGP vem
recebendo muitas críticas, como a do pesquisador Peter Mills,
membro da instituição beneficente Nuffield Council on Bioethics, 
dedicada ao estudo dos conflitos éticos 
vinculados ao mapeamento genético.
Em entrevista à "BBC", o cientista explicou que "a informação genética não só
 compromete os participantes, mas também suas famílias".
David King, do grupo Human Genetic Alert, também se opôs a esta busca
por participantes e aconselhou que ninguém se apresente como voluntário.
"Uma vez que sua informação genética for divulgada na internet, nunca poderá
 eliminá-la. A informação sobre o consentimento que o grupo de pesquisadores
oferece não é válida porque não engloba todos os riscos", advertiu King.
EFE FONTE: YAHOO NOTÍCIAS

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

EUA trabalham em polêmico programa de modernização nuclear

Um B-2 Spirit joga uma bomba B61-11 em localidade não identificada
Os Estados Unidos embarcaram em uma ambiciosa modernização de sua bomba nuclear B61, essencial para o futuro de seu arsenal e para dar continuidade aos esforços de redução de armas, mas especialistas criticam seu custo proibitivo e sua inutilidade.
Mantida com a Força Aérea desde o final dos anos 1970, a bomba é lançada por avião, ao contrário dos mísseis lançados dos silos ou dos submarinos, com os quais Washington conta em bom número. Isso continua sendo imprescindível, disseram funcionários da Defesa em uma audiência na Câmara de Representantes na semana passada.
"O B61 é a única arma em nosso arsenal que cumpre ao mesmo tempo missões táticas e estratégicas", declarou o chefe do Comando Estratégico, general Robert Kehler.
O poder de cada bomba, disponível em quatro modelos, pode ser regulado para ir de 0,3 a 360 quilotoneladas, o equivalente a 360.000 toneladas de TNT. Esse é o único tipo de bomba que os americanos podem armazenar - cerca de 180 unidades - no continente europeu, especificamente nas bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda e Turquia.
O projeto consiste em reunir em um único modelo - o B61-12 - os diferentes tipos de bombas B61 para fazer "uma bomba nuclear tudo-em-um", assim como em aperfeiçoar a segurança e reduzir os custos de manutenção, afirmou o analista da Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês), Hans Kristensen.
Ainda assim pretende-se dotá-la de um kit de orientação para torná-la mais precisa, reduzindo a quantidade de material físsil necessário para destruir um alvo.
Combinada com a futura aposentadoria da bomba B83, a mais poderosa no arsenal dos Estados Unidos (1,2 megatonelada), esta modernização permitirá dividir por seis a quantidade total de material físsil das bombas lançadas por aviões, comemora Donald Cook, o número dois da Administração de Segurança Nuclear (NNSA, na sigla em inglês).
-- Derrapada inflacionária --
Ainda em fase inicial, o programa de modernização já apresenta problemas. Estimado em US$ 4 bilhões há dois anos, um novo cálculo estabelece seu custo atual em US$ 8,1 bilhões, segundo Medelyn Creedon, encarregada dos Assuntos Estratégicos do Pentágono. Já um painel do Pentágono acreditar que custará entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões.
Esse aumento já suscitou a oposição de alguns senadores, que denunciaram os excessos do programa e reduziram em um terço o orçamento de US$ 537 milhões inicialmente destinado ao projeto para 2014.
"Os argumentos contra a modernização da B61 são simples: é indisponível, desnecessário e inútil", afirma Kingston Reif, do Boletim de Cientistas Atômicos.
O diretor de Pesquisa da Associação de Controle de Armas, Tom Collina, também acredita que a Força Aérea está sendo muito ambiciosa em tempos de austeridade fiscal. Ele lembra que a instituição já deve financiar os desenvolvimentos dos caças F-35 e de um novo bombardeiro de longo alcance, além de ter a intenção de solicitar a fabricação de um novo míssil de cruzeiro nuclear para 2030.
Em relação à vontade do presidente Barack Obama de buscar uma redução das armas nucleares táticas na Europa, Collina avalia que "não faz qualquer sentido gastar bilhões para modernizar armas, das quais o presidente já disse que quer se desfazer".
E, acrescentou Collina, essa modernização pode ser contraproducente diante da perspectiva de conversas com Moscou. Apesar do objetivo declarado por Washington, os russos, que se apoiam em sua vantagem nuclear, especialmente pela relativa fraqueza de suas forças convencionais, podem se irritar, explicou Collina à AFP.
"Não sei qual será sua resposta, mas, sem dúvida, não será positiva", acrescentou. fonte: yahoo notícias

sábado, 2 de novembro de 2013

"Robô voador" absorve impacto e pode reconher locais de difícil acesso

Genebra, 30 out (EFE).- Um grupo de cientistas suíços desenvolveu um robô voador inspirado em insetos, que em vez de evitar obstáculos, se choca contra eles, e com isso pode fazer o reconhecimento de locais de difícil acesso.
O robô, desenvolvido na Escola Politécnica de Lausanne (Suíça) e batizado com o nome de Gimball, é um autômato de 370 gramas de peso protegido por uma esfera elástica de um diâmetro de 34 centímetros que amortece os impactos, segundo informações divulgadas pelo centro em comunicado.
O objetivo dos inventores é que o Gimball possa operar em terrenos difíceis onde outros robôs não conseguem, como em um edifício derrubado, onde poderá recolher informações através de uma câmera acoplada. Por não ter que desviar, o protótipo não precisa de sensores.
O Gimball é propulsado por hélices e, enquanto a maioria dos robôs evita os obstáculos mediante sensores, este pode manter o rumo apesar das colisões, o que representa um conceito totalmente novo.
A maioria dos robôs navega mediante uma complexa rede de sensores que lhes permite detectar os obstáculos para evitá-los, o que, de acordo com os criadores, representa um inconveniente, já que os sensores são "pesados e frágeis" e não funcionam sob algumas circunstâncias, como em ambientes com fumaça.
Inspirado em insetos, o Gimball foi criado pelos pesquisadores Adrien Briod e Przemyslaw Mariusz Kornatowski, que desenvolveram um sistema de estabilização giroscópica que permite ao robô manter o equilíbrio.
"Os insetos voadores lidam muito bem com as colisões, para eles não são acidentes porque foram feito para encará-las", disse Briod. fonte: yahoo notícias

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brasil vai produzir vacina contra rubéola e sarampo para países pobres

RIO DE JANEIRO, 28 Out (Reuters) - O principal centro de pesquisas e desenvolvimento biomédico do Brasil anunciou nesta segunda-feira planos de produzir uma vacina dupla viral para sarampo e rubéola destinada a países em desenvolvimento, sobretudo na África.

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A primeira vacina brasileira desenvolvida especificamente para exportação será produzida pela Bio-Manguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez o anúncio dos planos sobre a vacina em uma conferência de medicina organizada pela Fundação Gates no Rio de Janeiro.
"O acordo com a Fundação Gates coloca a produção de vacinas do Ministério da Saúde no mercado global e com o menor preço", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em sua conta no Twitter.
Países como China, Índia e Brasil têm intensificado os investimentos em tecnologia biomédica para fornecer vacinas e remédios a países em desenvolvimento com preços reduzidos em relação aos praticados pela indústria farmacêutica de países desenvolvidos.
O sarampo mata 158 mil pessoas por ano no mundo, a maior parte formada por crianças até cinco anos. A rubéola, virose contagiosa que tem pequenas manchas entre os sintomas, pode causar sérias sequelas em mulheres grávidas e seus bebês.
A Bio-Manguinhos, que possui um largo histórico na produção de vacinas combinadas para sarampo, caxumba e rubéola, vai fabricar 30 milhões de doses por ano da nova vacina dupla viral para suprir países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina.
A produção vai incrementar a disponibilidade da vacina que hoje é feita por apenas um fabricante, o Instituto Serum, da Índia.
A Fundação Gates afirmou que vai destinar 1,1 milhão de dólares para apoiar os testes clínicos e pode contribuir para fundos adicionais em fases subsequentes do projeto.
Bio-Manguinhos tem produzido a vacina multiviral para sarampo, caxumba e rubéola desde 2003 sob um acordo de transferência de tecnologia com a GlaxoSmithKline. Essa vacina tripla é usada no programa de imunização brasileiro, mas ainda não foi adotada em outros países em desenvolvimento devido ao custo e à limitada presença epidemiológica de caxumba em muitos desses países.
A nova vacina bivalente será destinada a esse grupo de nações e deve chegar ao mercado até 2017.
(Reportagem de Anthony Boadle) Fonte:  yahoo notícias

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cientistas chineses criam janela capaz de poupar e gerar energia

Homem é visto diante de janela em Hong Kong, 22 de outubro de 2013
Cientistas chineses anunciaram nesta quinta-feira o desenvolvimento de uma janela 'inteligente', que consegue economizar e gerar energia ao mesmo tempo, podendo reduzir os gastos dos edifícios com a conta de luz.
Enquanto nos ajudam a nos sentirmos mais próximos do mundo exterior, as janelas deixam que o calor escape dos prédios no inverno e que raios solares indesejáveis entrem no verão.
Esse inconveniente inspirou uma busca por janelas "inteligentes", capazes de se adaptar às condições climáticas do exterior.
As janelas inteligentes atuais se limitam a regular a luz e o calor do sol, deixando escapar grande parte de sua energia potencial, explicou à AFP o co-autor da pesquisa, Yanfeng Gao, da Academia Chinesa de Ciências.
"A principal inovação deste trabalho é que ele desenvolveu um dispositivo conceitual de janela inteligente para geração e economia de energia simultâneas", emendou.
Há muito tempo engenheiros quebram a cabeça para incorporar células fotovoltaicas geradoras de energia às vidraças sem afetar sua transparência.
A equipe de Gao descobriu que um material denominado óxido de vanádio (VO2) pode ser usado como uma cobertura transparente para regular a radiação infravermelha do sol.
O VO2 altera suas propriedades com base na temperatura. Abaixo de um determinado nível, é isolante e permite a penetração da luz infravermelha, mas com outra temperatura, torna-se reflexivo.
Uma janela na qual o VO2 tenha sido usado regula a quantidade de energia do sol que entra em um prédio, mas também dissipa a luz para células solares que os cientistas dispuseram em volta dos painéis de vidro, usadas para gerar energia, usada, por exemplo, para acender uma lâmpada.
"Esta janela inteligente combina geração e economia de energia em um dispositivo único, e tem potencial para regular e usar a radiação solar de uma forma eficiente", escreveram os autores do estudo, publicado na revista Nature Scientific Reports. Fonte: yahoo nóticias